quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

FELIZ 2012


Que todos os seres sejam felizes, ditosos e vivam em Paz

FELIZ ANO NOVO
Paz Inverencial

JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Ainda que o Cristo nasça mil vezes em Belém, de nada serve se não nascer também no nosso coração.

VM Samael Aun Weor

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O DINHEIRO


O DINHEIRO.
Porque o dinheiro assumiu tão imensa importância em nossa vida?
Dependemos, acaso, exclusivamente dele para nossa própria felicidade psicológica? Todos os seres humanos necessitamos de pão, abrigo e refúgio, disto se sabe. Porém, sendo isto tão natural e simples até para as aves do céu, por que assumiu tão tremenda e espantosa importância e significado? O dinheiro assumiu tal valor exagerado e desproporcionado porque psicologicamente dependemos dele para nosso bem-estar. O dinheiro alimenta nossa vaidade pessoal, nos dá prestígio social, brinda-nos os meios para lograr o poder. O dinheiro tem sido usado pela mente para fins e propósitos totalmente diferentes dos que tem em si mesmo, entre os quais está satisfazer nossas necessidades físicas imediatas. O dinheiro está sendo utilizado com propósitos psicológicos; essa é a causa pela qual ele assumiu uma importância exagerada e desproporcionada.
Necessitamos de dinheiro para termos pão, abrigo e refúgio; isto é óbvio.
Porém quando o dinheiro se converte em uma necessidade psicológica, quando o utilizamos com propósitos diferentes dos que tem em si mesmo, quando dependemos dele para conseguirmos fama, prestígio, posição social, etc., o dinheiro assume, então, diante da mente uma importância exagerada e desproporcionada e, daqui, se origina a luta e o conflito para possuí-lo.
É lógico que temos necessidade de conseguir dinheiro para satisfazermos nossas necessidades físicas, para termos pão, abrigo e refúgio, porém se dependemos, exclusivamente, do dinheiro para nossa própria felicidade e satisfação pessoal, somos, então, os seres mais desgraçados da Terra. Quando compreendemos profundamente que o dinheiro só tem por objetivo nos proporcionar pão, abrigo e refúgio, então, lhe impomos espontaneamente uma limitação inteligente. O resultado disto é que o dinheiro já não assume, diante de nós, essa importância tão exagerada que tem quando se converte em uma necessidade psicológica.
O dinheiro, em si mesmo, não é bom nem mau, tudo depende do uso que façamos dele. Se o utilizamos para o bem, é bom; se o utilizamos para o mal, é mau.
Necessitamos compreender a fundo a verdadeira natureza da sensação e da satisfação. A mente que quiser chegar a compreender a verdade, deve estar livre destas travas.
Se quisermos de verdade libertar o pensamento da sensação de satisfação, temos que começar por aquelas sensações que são mais familiares para nós e estabelecer aí o fundamento adequado para a compreensão. As sensações têm seu lugar adequado e quando as compreendemos profundamente em todos os níveis da mente, não assumem a estúpida deformação que têm agora. Muitas pessoas pensam que se toda ordem de coisas marchasse de acordo com o partido político ao qual pertencem e pelo qual lutam sempre, teríamos um mundo feliz, cheio de abundância, paz e perfeição. Esse é um conceito falso, porque realmente nada disso pode existir se antes não temos compreendido individualmente o verdadeiro significado das coisas.
O ser humano é demasiado pobre internamente e, por isso, necessita do dinheiro e das coisas para sua sensação e satisfação pessoal. Quando alguém é pobre internamente, busca externamente dinheiro e coisas para completar-se e buscar satisfação. É por isso que o dinheiro e coisas materiais assumiram um valor desproporcionado e o ser humano está disposto a roubar, a explorar e mentir a cada instante. A isso se deve a luta entre o capital e o trabalho, entre patrões e operários, entre exploradores e explorados, etc.
São inúteis todas as mudanças políticas sem havermos compreendido antes nossa pobreza interior. Podem mudar-se, uma e outra vez, os sistemas económicos, pode alterar-se, vez por outra, o sistema social, porém se não temos compreendido profundamente a natureza íntima de nossa pobreza interior, o individuo criará sempre novos meios e caminhos para obter satisfação pessoal à custa da paz dos outros.
Urge compreender profundamente a natureza intima deste “mim mesmo”,se é que realmente queremos ser ricos internamente. Quem é rico internamente, é incapaz de explorar o próximo, é incapaz de roubar e de mentir. Quem é rico internamente está livre das travas da sensação e satisfação pessoal. Quem é rico internamente, encontrou a felicidade.
Necessitamos de dinheiro, é certo, porém é necessário compreendermos profundamente nossa justa relação com o mesmo. Nem o asceta, nem avarento cobiçoso compreenderam jamais qual é nossa justa relação com o dinheiro. Não é renunciando ao dinheiro nem cobiçando-o, que podemos chegar a entender nossa justa relação com este. Necessitamos de compreensão para nos dar conta inteligentemente de nossas próprias necessidades materiais, sem dependermos desproporcionalmente do dinheiro.
Quando compreendemos nossa justa relação com o dinheiro, termina, de fato, a dor do desprendimento e do sofrimento espantoso que produz a competição. Devemos aprender a diferenciar entre nossas necessidades físicas imediatas e a dependência psicológica das coisas. A dependência psicológica das coisas cria a exploração e a escravidão.
Necessitamos de dinheiro para satisfazer nossas necessidades físicas imediatas, porém desgraçadamente, a necessidade se transforma em cobiça. O eu psicológico, percebendo sua própria vacuidade e miséria, costuma dar ao dinheiro e às coisas um valor distinto do que têm, um valor exagerado e absurdo. Assim é como o eu quer enriquecer-se externamente já que internamente é pobre e miserável. O eu quer fazer sentir-se, deslumbrar o próximo com as coisas e o dinheiro.
Alegamos sempre a necessidade para justificar a cobiça. Esta última é a causa secreta do ódio e das brutalidades do mundo, as quais costumam, muitas vezes, assumir aspectos legais. A cobiça é a causa da guerra e de todas as misérias deste mundo. Se quisermos acabar com a cobiça do mundo, devemos compreender profundamente que esse mundo está dentro de nós mesmos. Nós somos o mundo. A cobiça dos demais indivíduos está dentro de nós mesmos.
Realmente, todos os indivíduos vivem dentro de nossa própria consciência. A cobiça do mundo está dentro do indivíduo e, só acabando com a cobiça que levamos interiormente, terminará a cobiça no Mundo. Somente compreendendo o complexo processo da cobiça em todos os níveis da mente, podemos chegar a experimentar a grande Realidade.
PRÁTICA
1º - Deite-se de costas, em forma de estrela, abrindo as pernas e os braços para a direita e para a esquerda.
2º - Concentre-se agora em suas próprias necessidades físicas imediatas.
3º - Medite, reflita em cada uma dessas necessidades.
4º - Adormeça tentando descobrir, por si mesmo, onde termina a necessidade e onde começa a cobiça.
5º - Se sua prática de concentração e meditação interna for correta, descobrirá, em visão interna, quais são suas necessidades legítimas e qual a cobiça.
Lembre-se de que, compreendendo profundamente a necessidade e a cobiça, poderá estabelecer bases verdadeiras para o processo correto do pensar.

in “Introdução à Gnose- Lição Nº 5” VM Samael Aun Weor


JFM - Lisboa - PORTUGAL


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O SIMBOLISMO DO NATAL

“Hoje vamos falar sobre o simbolismo do Natal. É claro que este é um evento maravilhoso, sobre o qual urge meditar profundamente... O Sol, a cada ano, realiza uma viagem elíptica que começa no dia 25 de Dezembro e então regressa outra vez ao Pólo Sul, até a região da Antártica; exatamente por isto vale a pena refletirmos em seu significado profundo.
Nesta época começa o frio aqui no norte, devido exatamente ao fato de que o Sol vai se afastando para as regiões austrais, e, no dia 24 de Dezembro, terá atingido o ponto máximo de sua viagem na direção sul. Se o Sol não avançasse rumo ao norte do dia 25 de Dezembro em diante, morreríamos de frio. A Terra inteira se converteria em um bloco de gelo e realmente pereceriam todas as criaturas, tudo o que tem vida. Assim, vale a pena refletir sobre o acontecimento do Natal. O Cristo-Sol deve avançar para dar-nos vida e, no equinócio da Primavera, se crucifica na Terra; então amadurecem a uva e o trigo. É precisamente na Primavera que o Senhor deve passar por sua vida, paixão e morte, para depois ressuscitar; a Semana Santa é na Primavera (no Hemisfério Norte).
O Sol físico nada mais é que um símbolo do Sol Espiritual, do Cristo-Sol. Quando os antigos adoravam o Sol, quando lhe rendiam culto, não se referiam exatamente ao Sol físico; rendiam culto ao Sol Espiritual, ao Sol da Meia-Noite, ao Cristo-Sol. Inquestionavelmente, é o Cristo-Sol quem deve guiar-nos nos Mundos Superiores de Consciência Cósmica. Todo místico que aprende a funcionar fora do corpo físico à vontade é guiado pelo Sol da Meia-Noite, pelo Cristo Cósmico.
É necessário aprender a conhecer os movimentos simbólicos do Sol da Meia-Noite; é ele quem guia sempre o Iniciado, quem nos orienta, ele é quem nos indica o que devemos e não devemos fazer. Estou falando no sentido esotérico mais profundo, levando em conta que todo Iniciado sabe sair do corpo físico à vontade, que isto de não saber sair à vontade é próprio de principiantes, gente que ainda está dando os primeiros passos nesses estudos. Se alguém está na Senda, tem que saber guiar-se pelo Sol da Meia-Noite, pelo Cristo-Sol, aprender a conhecer seus sinais, seus movimentos. Se o vemos, por exemplo, desaparecer no ocaso, o que é que isto nos indica? Simplesmente que algo deve morrer em nós. Se o vemos surgir do Oriente, o que é que isto nos diz? Que alguma coisa deve nascer em nós”.

In Simbolismo do Natal- VM Samel Aun Weor

JFM _ Lisboa - Portugal

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SALMO DE DAVID

 Salmo de David:
1.Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu Santo Monte?
2.O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade;
3.O que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho;
4.O que, a seus olhos, tem por desprezível o réprobo, mas honra aos que temem ao SENHOR; o que jura com dano próprio e não se retrata;
5.O que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado.

JFM - Lisboa - Portugal