quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ESTAREI CONVOSCO ATÉ AO FINAL DOS DIAS...2

Encontrava – me numa povoação algures na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Dirigira-me para ali com a ideia de cobrar de um bom amigo uma dívida que tinha para comigo, quando soube que o vicio da bebida tomara conta da sua vida. Falando francamente devo confessar que não tinha dinheiro para a comida do dia seguinte. Invoquei, então, o Venerável Mestre Samael Aun Weor, orando e pedindo-lhe ajuda. Decidi, apesar de saber da condição de quem me devia, rumar a Los Angeles. Passei duas amargas horas na espera que aparecesse alguém que me pudesse levar; o que por fim aconteceu. Entrei em casa do meu amigo, que não estava, e deparei com uma carta deixada em cima de uma mesa: nela estava uma missiva e um cheque de 272 dólares que me eram destinados. Regressei de imediato, comprei uns franguinhos que estavam deliciosos e paguei a conta do Hotel.
Dirigi-me, depois, com a família, a um apartamento que nos tinham dito que estava para alugar. Chegámos tarde, a dona informou-nos que já se tinha comprometido com outra pessoa. Desolado e ainda junto daquela porta que acabara de se fechar, voltei a invocar mentalmente o Mestre e pedi-lhe de novo auxilio. Quando terminei de o fazer, a porta abriu-se de novo, a dona da casa disse-me que havia mudado de opinião e que me dava a preferência do aluguer – e não voltou a mudar a opinião mesmo quando confrontada com o senhor com que se havia comprometido anteriormente.
Por isso a minha esposa sempre diz: O meu pai disse-me que não me abandonaria e eu estou segura de que ele sempre estará connosco.

Extracto de um texto, traduzido e adaptado, do livro “ 10 Anos da Minha Vida com o Mestre” de António Maldonado Mérida.

JFM - Lisboa - PORTUGAL

domingo, 26 de setembro de 2010

UM POUCO DE HUMOR

Na faculdade de Medicina, o professor dirige-se a um aluno e pergunta: “Quantos rins temos?”
“Quatro!”, responde o aluno.
“Quatro?”, repete o professor, arrogante, desses que sentem prazer em repisar os erros dos alunos.
“Traga um punhado de erva, que temos um burro na sala”, ordena o professor ao auxiliar.
“E para mim um cafezinho!”, replicou o aluno para o funcionário.
O professor exasperou-se e expulsou-o da sala.
O aluno era o humorista Aparício Torelly, conhecido como o Barão de Itararé (1895-1971)
Ao sair da sala, ainda teve a audácia de corrigir o furioso professor:
“O senhor perguntou-me quantos rins "temos".
‘Temos" quatro: dois meus e dois seus. Porque "temos" é uma expressão usada para o plural. Que tenha um bom proveito e desfrute da erva”.
A vida exige muito mais compreensão que conhecimento. Às vezes, as pessoas, por terem mais um pouco de conhecimento ou "crer" que o têm, julgam-se com direito de subestimar os demais...

JFM _ Lisboa - PORTUGAL

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PERMANECER CENTRADO


Nos tempos de Buda, na Índia, mandava o costume que á mulher mais formosa da cidade não lhe fosse permitido casar-se  com ninguém, porque isso criaria ciúmes, conflitos e mesmo disputas violentas. Por isso a mulher mas bela tinha que converter-se em “nagarvadhu”; a esposa de toda a cidade.
Não era algo desonroso; ao invés, eram muito respeitadas. Não eram prostitutas ordinárias, eram apenas visitadas pelos reis, os príncipes e generais: a camada mais elevado da sociedade.
Amparali era muito formosa. Um dia estava de pé no seu terraço e viu a um monge budista. Nunca se tinha enamorado de ninguém mas, de repente, enamorou-se dele : um homem jovem com uma grande presença, consciência, graça. Aproximou-se dele fitou-o nos olhos e disse:
-Dentro de três dias vai começar a estação das chuvas... Os monges budistas não se movimentam durante os quatro meses que dura a época das chuvas. Convido-te a ficar em minha casa durante estes quatro meses - disse Amparali.
-Tenho que perguntar ao meu Mestre. Se ele o permitir, virei - respondeu o jovem monge
O monge veio a Buda, tocou os pés  e contou-lhe a história:
-…pediu que ficasse quatro meses em sua casa. Respondi-lhe que tinha que pedir permissão ao meu Mestre e é o que venho fazer..
Buda fitou-o nos olhos e disse:
- Podes lá ficar.
Foi uma grande surpresa. Em mil monges... Havia um grande silêncio, mas muito enfado e muitos ciúmes. Quando o monge se mudou, começou um grande falatório:
-Toda a cidade está admirada. Só se fala de uma coisa; que um monge budista está em casa de Amparali.
-Guardem silêncio -disse Buda -confio no meu monge. Quando o olhei aos olhos não vi neles sinais de lascívia ou cobiça. Se lhe tivesse dito que não, ele não nunca iria sentir tais sentimentos em absoluto. Disse-lhe que sim. e ele foi. Confio na sua consciência e meditação. Porque andam tão agitados e preocupados?
Quatro meses depois o monge voltou, tocou os pés de Buda, e atrás dele vinha Amparali vestida como uma monja budista.
Tocou os pés de Buda e disse:
-Tentei minhas melhores artes para seduzir a teu monge, mas foi ele quem me seduziu a mim. Convenceu-me com sua presença e com sua consciência que a verdadeira vida é a que se acha aos teus pés.
E Buda disse à assembleia:
- E vós, estão agora satisfeitos ou não?
Se a meditação é profunda, se a consciência é clara, nada a pode alterar.
E Amparali transformou-se numa das mulheres iluminadas entre os discípulos de Buda.

(Conto de autor desconhecido)
JFM- Lisboa -PORTUGAL

terça-feira, 14 de setembro de 2010

AS VOZES MILENARES DOS GNÓSTICOS

Efectivamente, o livro sagrado dos Gnósticos ,“Pistis-Sophia”, é o mais completo dos textos Gnósticos coptas descobertos no Alto o Egipto na segunda metade do século XVIII.
Este extraordinário documento, que, da mesma forma que a maioria dos “apócrifos” do Novo Testamento, (tão válidos como os amplamente reconhecidos), foi silenciado durante longo tempo, inclui a totalidade dos segredos da Gnosis Alexandrina, em que se reencontram os conceitos de Platão, de Filão, do Zend Avesta, da Kabala, dos Mistérios de Eleusis, de Samotracia e do Orfismo.

Autêntica soma teológica e cosmológica, esta Gnosis pre-cristã constitui em si  mesma, a base das antigas religiões de Oriente. Este fresco gigantesco reproduz o combate implacável dos Filhos da Luz com os das Trevas, do Bem e do Mal, do Espírito e a Matéria, na totalidade dos mundos.
Segundo Clemente de Alexandria, a Gnose é uma Ciência Divina, revelada aos homens para lhes levar a luz sobre todas as coisas e capacita-los para chegar  a Deus.
Através do relato dos Avatares de Sophía, e o 13º Eon  do Universo, chegamos  a compreender as razões da vinda de Cristo ao nosso planeta, e todas as revelações do pensamento Gnóstico acerca das condições e da natureza do Conhecimento Salvador.
Ali se lê como Jesus passou ainda doze anos, depois que sua ressurreição, sobre a Terra e a sua relação com seus discípulos, para terminar de lhes comunicar a  Ciência Perfeita, a Verdadeira Gnosis, com o fim de  os instruir  nos Mistérios.
A narração mostra os discípulos e as mulheres santas fazendo perguntas a Jesus, que assim dita um curso completo sobre a Gnose.
Com uma antiguidade de 18 séculos, este livro oferece-nos os mais elevados graus do pensamento gnóstico sobre a génese do Universo e a condição do homem na criação. Com o mesmo título deste artigo, publicou a UNESCO um escrito, que ressalta também a importância que possuem os papiros Gnósticos de Nag Hammadi, para a revalorização da cultura Ocidental.
Eis aqui alguns desses fragmentos com mais de 1700 anos de antiguidade:

“Quem não queira compreender porque veio, não compreenderá como irá“...

Diálogo do Salvador.

...“Digam então, com o vosso coração, que são o perfeito dia e que em vós mora a Luz que não se apaga”..
Evangelho da Verdade.

“Quando chegarem a conhecer-se a si mesmos, então serão Sábios, e se darão conta que são os Filhos do Pai Vivente”.
“Jesus disse: «Levantem a pedra, e me encontrarão ali»”
”Quando façam do Dois, Um, e quando façam do masculino e do feminino Um e o mesmo, então entrarão no Reino...
Evangelho de Tomás.

“O amor não tira nada. E como poderia tirar-se algo, quando tudo é seu? Ele não diz: Isto não é meu ou aquilo é meu, mas simplesmente: É teu»”
“A Redenção está na câmara nupcial”...
Evangelho de Filipe

(Traduzido de um texto espanhol de autor desconhecido)

JFM -Lisboa/PORTUGAL

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O BHAGAVAD GITA ( simplificado)


Porque te preocupas sem motivo?
O que te faz temer sem razão?
Quem te pode matar?
A alma não nasce nem morre.

O que acontece,
Acontece para o teu bem;
O que sucede
Também sucede para o teu bem
O que vai acontecer
Também sucederá para teu bem.

Não lamentes o passado.
Não te preocupes com o futuro.
O presente sempre está a acontecer.

Que perca te faz chorar?
O que trouxeste contigo?
O que pensas que perdeste?

Que foi que produziste
 Que pensas que foi destruído?

Não deste nada
Tu não trouxeste nada contigo,
Aquilo que possuis recebeste-o aqui.

Aquilo de que te apropriaste, é pertença de Deus.
Aquilo que tiveres dado, só a Ele o deves
Tu chegaste de mãos vazias,
E regressarás de mãos vazias

Aquilo que hoje possuis
Pertenceu a outro ontem,
Pertencerá a outro diferente amanhã.
Erradamente tomaste tua
Essa ideia de posse.

É isso a falsa felicidade,
A causa das tuas penas.

A mudança é a lei do Universo
Aquilo que consideras como morte,
É na realidade a Vida.

Em qualquer momento podes
Ser milionário e
No momento seguinte
Cair na pobreza

Os teus, os meus, os grandes e os pequenos
Que apaguem essas ideias da mente.

Então tudo lhes pertencerá e todos serão donos.
Esse corpo não te pertence,
Nem esse corpo é teu.

O corpo é formado por fogo, água, terra e
Éter, e voltará a estes elementos.
A alma permanecerá – por isso,
Quem és tu de verdade?

Dedica o teu ser a Deus,
Ele é o único em quem podes confiar
Aqueles que conhecem esta verdade estão para sempre
Livres de temor, preocupação e dor.

Tudo aquilo que fizeres,
Dedica-o como oferenda a Deus
Assim experimentarás
Alegria, Liberdade e Vida para sempre.



quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ESTAREI CONVOSCO ATÉ AO FINAL DOS DIAS...

Esta história é contada por Óscar Uzcategui, presidente da AGEAC, que conviveu de perto com Mestre Samael - Aqui a deixamos reproduzida, de memória, logo, com alguma ausência  de detalhes de que nos penitenciamos.
Um dia, falando com o Mestre pelo telefone, ia-lhe dando os detalhes das conferencias que tinha marcado e inteirando-o dos pormenores respeitantes à situação.
No final e quando se despediam, Óscar quis combinar a hora e o local do encontro em Hermosilho - na altura esta cidade já era bastante populosa.
O Mestre respondeu-lhe de forma enfática:
-“Encontramo-nos ás 13 horas”.
- Combinado Mestre, mas onde? Ao que o Mestre respondeu
-Não te preocupes com o local porque eu encontro-te…
- Mestre peço-lhe que leve em consideração que Hermosilho é uma cidade grande, logo, sem combinarmos um local vai ser difícil que nos encontremos – respondeu Óscar preocupado.
- Não te preocupes porque encontrar-te é um problema meu.
Terminado o telefonema a apreensão do amigo do Mestre adensou-se.
No dia seguinte e com alguma antecedência saiu de casa sem saber onde se dirigir. Um pouco como que atordoado foi deambulando pelas ruas da urbe ao acaso e sem destino. Um pouco antes da hora marcada, cansado e incomodado resolveu sentar-se numa esplanada que se lhe deparou. Sentou-se, mandou vir um refresco e ali ficou pensativo.
Quando chegou a hora viu chegar um automóvel. O carro estacionou e dele viu sair Mestre Samael, que sorridente lhe lançou:
Então, encontrei-te ou não te encontrei?
Óscar termina a história recordando o que o Mestre, sempre disse::Estarei convosco até ao final dos dias… acrescentando: “Samael Aun Weor não era homem de duas palavras".

O vídeo abaixo – cuja origem desconhecemos e faz parte do nosso modestíssimo arquivo – termina com essas palavras.
JFM - Lisboa/Portugal