Encontrava – me numa povoação algures na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Dirigira-me para ali com a ideia de cobrar de um bom amigo uma dívida que tinha para comigo, quando soube que o vicio da bebida tomara conta da sua vida. Falando francamente devo confessar que não tinha dinheiro para a comida do dia seguinte. Invoquei, então, o Venerável Mestre Samael Aun Weor, orando e pedindo-lhe ajuda. Decidi, apesar de saber da condição de quem me devia, rumar a Los Angeles. Passei duas amargas horas na espera que aparecesse alguém que me pudesse levar; o que por fim aconteceu. Entrei em casa do meu amigo, que não estava, e deparei com uma carta deixada em cima de uma mesa: nela estava uma missiva e um cheque de 272 dólares que me eram destinados. Regressei de imediato, comprei uns franguinhos que estavam deliciosos e paguei a conta do Hotel.
Dirigi-me, depois, com a família, a um apartamento que nos tinham dito que estava para alugar. Chegámos tarde, a dona informou-nos que já se tinha comprometido com outra pessoa. Desolado e ainda junto daquela porta que acabara de se fechar, voltei a invocar mentalmente o Mestre e pedi-lhe de novo auxilio. Quando terminei de o fazer, a porta abriu-se de novo, a dona da casa disse-me que havia mudado de opinião e que me dava a preferência do aluguer – e não voltou a mudar a opinião mesmo quando confrontada com o senhor com que se havia comprometido anteriormente.
Por isso a minha esposa sempre diz: O meu pai disse-me que não me abandonaria e eu estou segura de que ele sempre estará connosco.
Extracto de um texto, traduzido e adaptado, do livro “ 10 Anos da Minha Vida com o Mestre” de António Maldonado Mérida.
JFM - Lisboa - PORTUGAL
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