quinta-feira, 8 de março de 2012

O DUALISMO DA MENTE


Quando começamos o estudo da Gnose, entramos como que num estado de busca tenaz em que sem divagações, procuramos encontra-la. Esse estado demonstra-nos que se não divagarmos, isso nos ajuda a encontrar o que buscamos. Depois, continuando esses estudos, caímos no grave erro de divagar sobre com o corpo da doutrina. Uns querendo corroborar se a Gnose é verdadeira ou falsa, outros empreendem uma luta de morte para saber se podem despertar eliminando o ego, sem cuidar que tal não se consegue com aspectos, justificações ou considerandos da falsa personalidade.
Outros ainda, procuram perigos questionando se a Castidade Cientifica, é boa ou má, muitas vezes como justificação para a sede incontrolável dos apelos da libido. Há ainda os ocupados em divagações tagarelas sobre a questão da sucessão patriarcal e dos sucessores que o Mestre Samael Aun Weor terá ou não deixado.
Todos estes detalhes e ainda outros, estão enquadrados no dualismo da mente que, quando condicionada, fazem de nós escravos condenados a morrer na mais negra ignorância.
O Venerável Mestre disse claramente: “ A LIVRE ACÇÃO DO DUALISMO MENTAL PRODUZ O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA”. Embora possa parecer contraditória não o é, já que uma coisa é uma mente condicionada e outra bem diferente resulta a Livre Acção.
Nesta frase está contida a nossa Libertação total e o Caminho para o despertar da consciência. Que mais precisamos para despertar? Estamos adormecidos! É esta a lógica da doutrina, a lógica da Gnose numa oitava superior....
No entanto há quem persista em jogos eloquentes de dualismo mental em que prevalecem tenazmente, para evitar que posamos dar o salto em frente a que o Mestre chamou “o pulo do gato”: aquilo que nos transforma em combatentes revolucionários gnósticos perante a ciência.
Do que precisamos para amar, deixar de odiar, superar algo que nos apoquenta e nos perturba, etc., etc? Simples: Deixar de o fazer o que vimos fazendo e mudando de direcção para não voltar ao que é estéril e está incrustado! Não olhes para o passado e sobretudo não te identifiques com ele!
É na simplicidade do trabalho que encontramos a tónica fundamental da Grande Obra. Mestre Samuel dizia: “A OBRA DO PAI É TUDO”.
“A LIVRE ACÇÃO DO DUALISMO MENTAL PRODUZ O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA” – Não esqueçamos esta frase do Mestre, recordando que se não despertarmos a consciência não podemos entender, ou compreender e praticar a Gnose na sua plenitude. Não alcançaremos o “Donus Dei” que nos dá a chave para o entendimento da Grande Obra.
Vivemos tempos de luta e de combate ferozes. Não há mais tempo para perder. Aqueles que não queiram continuem rezando. Nós vamos por outro caminho: O da consciência revolucionária e espírito combativo.
“Morituri mortuis!”…


JFM - Lisboa - Portugal

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