Muitas pessoas têm duvidas da
existência histórica de Cristo. Deixemo-las em suas divagações, pois não temos
tempo a tratar de demonstrar a existência do Sol.
A narrativa da descida do Verbo ao
seio da matéria é tão perfeita, tão verdadeira quanto a descida do Eu Sou ao
Meu Corpo.
Jesus identificou-se com o Cristo,
"O Verbo por quem todas as coisas foram feitas". Para as igrejas,
esse fato divino tornou-se em data histórica de quem consideram a divindade
encarnada (o Cristo Místico). Assim como o Cristo dos Mistérios, O Logos, a
Segunda Pessoas da Trindade, é o Macrocosmos, assim também o Microcosmos
encerra e representa o segundo aspecto do Espírito Divino, chamado, por isso,
Cristo. O segundo aspecto do Cristo dos Mistérios é, portanto, a vida do Iniciado,
a vida do Segundo Nascimento no Reino Interno. Durante esta Iniciação Interna,
o Cristo nasce no homem e, mais tarde, exalta-se, para tornar mais intelectual
ao Iniciado a natureza do Espírito nele.
Somente por meio do Amor pode o
homem aspirar à Iniciação. Pelo amor verdadeiro o homem pode tornar-se
"puro, santo, sem mancha e viver sem transgressão", chegando assim a
ser Iniciado, a SER Cristo CONSCIENTEMENTE. Esse é o caminho das provas que
levam à "Porta Estreita", ao "Caminho da Santidade" e,
pois, ao"Gólgota com a Cruz às Costas".
O Cristo-Sol no homem é o Fogo
Divino da Alma, que se deve "converter em Luz"; "O nosso Deus é
Fogo", disse Moisés. É o Menino que nasce como o homem no presépio, na
casa de carne (Belém), o corpo físico.
O candidato deve desenvolver estas
qualidades de maneira perfeita, antes que o Cristo possa nascer nele. Deve
preparar a morada para esse Menino Divino que vai crescer dentro dele. Os
preceitos necessários para desenvolver essas qualidades estão perfeitamente
traçados no Sermão da Montanha, e nada mais temos a dizer sobre esse
particular.
O maior Mistério do Cristianismo
está encerrado nos 14 versículos do primeiro capítulo do Evangelho de São João:
1. No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2. Ele estava no princípio com
Deus.
3. Todas as coisas foram feitas
por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.
4. Nele estava a vida, e a vida
era a luz dos homens;
5. E a luz resplandece nas trevas,
e as trevas não a compreenderam.
6. Houve um homem enviado de Deus,
cujo nome era João.
7. Este veio para testemunho para
que testificasse da luz; para que todos cressem por ele.
8. Não era a luz; mas para que
testificasse da luz,
9. Ali estava a luz verdadeira,
que alumia a todo o homem que vem ao mundo.
10 . Estava no mundo, e o mundo
foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu.
11. Veio para o que era seu, e os
seus não o receberam.
12. Mas, a todos quantos O
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos Filhos de Deus; aos que crêem no seu
nome;
13. Os quais não nasceram do
sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
14. E o Verbo se fez carne, e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade.
Todas as religiões, antigas e
modernas, colocaram e colocam sobre altares a imagem de um homem ou de uma
mulher para simbolizar o poder Divino e o Adorá-lo. A Arca de Noé, a Terra
Prometida, o Presépio de Belém, o Santo Sepulcro, o Tabernáculo, Jerusalém, o
Templo de Salomão etc. não são mais do que o mesmíssimo corpo humano onde arde
o Fogo Crístico.
O homem é um sistema universal
composto de astros, planetas, sóis, luas, cometas, vias-lácteas e constelações.
Deve seguir as mesmas LEIS DO SISTEMA MAIOR. Quanto mais perfeito é o homem,
tanto maior cumprimento dá a essas leis, como o fez Jesus Cristo. Nós também
"devemos chegar, algum dia, à estatura do Cristo".
Há uma só religião com muitas
instituições religiosas, assim como há uma única humanidade com muitas raças e
costumes. O Grande Arcano das religiões, como o temos visto, está no poder do
Fogo Crístico e da Luz Inefável. O Sol, sempre o Sol, era adorado como o Grande
Fogo que ardia no meio do Universo, ao passo que o Fogo Divino está mais além
do Sol físico. Por esse Fogo Divino Interno, que foi adorado no princípio, o
homem nos deixou um símbolo no archote, na espada flamígera e na coroa de ouro
cujas pontas se assemelhavam aos raios solares. Todos os Homens Deuses tinham
nomes que significavam Fogo-Luz: Júpiter, Apolo, Hermes, Mitra, Baco, Odin,
Buda, Krishna, Zoroastro, Fo-Hi, Agni, Hiram Abiff, Sansão, Josué, Vulcano,
Alá, Bel, Baal, Serápis, Salomão, Jeshua (Jesus) e muitas outras divindades
cujos nomes significam manifestações de Luz.
A fábula de Prometeu é um véu da
Verdade: a alma humana, ao possuir o fogo divino da humanidade, empregou-o para
a destruição. Foi encadeada à rocha (o corpo) e devorada pelo abutre (dos
desejos) até que um homem conseguisse dominar o fogo e se tornasse perfeito.
Essa profecia foi cumprida por Hércules (o Cristo), que (nascendo como Luz no
mesmo fogo da alma) libertou a que, havia tantos anos, estava submetida ao
tormento (nascendo no seu coração pelo segundo nascimento ou Iniciação).
A luz que brilha no sistema
nervoso é o mediador entre o Deus Íntimo e o homem externo. É a ponte que une o
Espírito à Matéria. Por causa dessa Luz o Filho do Homem é chamado Filho de
Deus. Os filhos da Luz conseguiram ver o Sol Interno Invisível. As antigas
religiões buscavam a maneira de captar o fogo cósmico que circulava no éter;
por isso, valiam-se os sacerdotes de plantas, de animais e de metais com
propriedades absorventes dessa Luz Invisível. O cristianismo emprega o fogo em
seus ritos com o incenso para simbolizar que, assim como o fogo queima o
incenso e este se converte em fumo perfumador, assim também o Fogo Divino, no
homem, consome tudo quanto há de grosseiro da alma, para convertê-la em
fragrante perfume. Os campanários, as torres, os obeliscos e as pirâmides são
símbolos nativos do Fogo.
O ouro dos templos tem a cor da
luz solar. Os círios acesos nos altares representam o Fogo Divino. A pequena
lâmpada vermelha alimentada com azeite, que ilumina o altar, é o mais
importante; é o símbolo de IEVE, Adão-Eva, O Senhor Construtor das Formas.
O azeite é o símbolo do sangue:
este mantém a chama sagrada do homem, assim como o outro sustenta as chamas
físicas.
O sangue é o veículo da chispa
divina. Esta chispa move-se com a corrente sanguínea e não se encontra em
qualquer ponto particular do organismo. A vibração desta chispa pode ser
dirigida e localizada em qualquer parte do corpo, por meio da vontade concentrada.
O sangue incendeia-se nas veias e manifesta o Fogo Divino Interno.
O Iniciado participa do Divino
Poder Solar. Transfigura-se. Esse poder manifesta-se em forma de auréola de luz
ao redor de sua cabeça, porque o Fogo do Espírito Santo no Sacro se converte em
luz no cérebro, e o Iiniciado se converte em Onisciente sem necessidade do
intelecto. Essa auréola de luz, com o tempo, converte-se em diadema para o rei,
mitra para o bispo, disco de luz para a cabeça dos santos. O Fogo Criador, ao
subir pela espinha dorsal e, finalmente, chegar ao terceiro ventrículo do
cérebro, toma uma formosíssima cor dourada, irradia-a em todas as direções,
formando uma coroa sobre o osso occipital, em forma de leque. Essa luz
significa a regeneração do homem que alcançou a "estatura de Cristo".
Ela muda de cor conforme o pensamento: a pureza converte-se em branca; a
espiritualidade, em azul; o saber, em amarelo; o amor, em cor-de-rosa etc.
Temos hoje muitos meios de demonstrar esses fenômenos e muitos homens de
ciência estão ocupados no estudo da aura humana.
Temos já dito que o homem deve ter
dois nascimentos: um físico e um espiritual. Tem de ser homem e Cristo ao mesmo
tempo. Vamos agora tratar de decifrar o Mistério do Cristo no homem físico
assim como deciframos o significado do Cristo Solar.
O grânulo de vida está depositado
no útero materno, porta da vida, durante nove meses; após esse tempo, nasce, e
a Alma Cristo permanece no casebre do coração, no corpo (casa de carne). O
Menino-Cristo no homem está rodeado de animais: a ignorância do burro, a
debilidade do cordeiro e a brutalidade do touro. O rei das trevas, no corpo,
com a ambição e o orgulho, quer matar o novo Rei nascente, para livrar-se do
remorso e ter ampla liberdade de seguir os desejos da carne. O neófito é atacado
pelo fantasma do umbral no segundo nascimento e é perseguido por todas as
hostes do inferno (mundo inferior). Foge, então, para o Egito, isto é,
refugia-se no mundo interno, abandonando as tentações do corpo e suas paixões,
a fim de crescer espiritualmente e voltar, depois, ao cumprimento de sua missão
na vida. Assim como o Sol percorre aparentemente os 12 signos zodiacais, também
o Espírito Crístico tem de percorrer todas as dependências do seu sistema no
corpo, que é a miniatura do Universo.
A cabeça é o Oriente do homem, de
onde sai o Sol-Cristo. O Iniciado deve dirigir sempre os seus pensamentos e
suas práticas para o cérebro, onde tem a raiz de sua trindade. A porta para o
Oriente é o coração, por onde deve entrar o neófito. Por essta porta o neófito
ou recém-nascido é conduzido para as piras do batismo (que se acham no fígado,
órgão que forma, por suas emoções e desejos, o corpo astral ou de desejo); ali
ele é batizado e submetido à Prova da Água, que significa o domínio do desejo.
O recém-nascido jura ante o altar no coração, onde brilham um Sol e seis
luminares. (O Sol foi depois representado pela custódia, símbolo do Sol
resplandecente, ou símbolo do Fogo Divino; os seus centros magnéticos ou
planetas são simbolizados pelos seis círios.)
O Cresthos (em grego significa
"Bom") é uma qualidade que deve ser adquirida antes de poder se
tornar um Cristo, um Ungido. Após haver chegado a viver uma vida virtuosamente
esotérica, poder-se-á começar a viagem ou o caminho para a Iniciação, a Senda
da Provação – a senda que conduz à porta estreita – o caminho da Santidade, o
caminho da Cruz. O aspirante deve adquirir as sete virtudes para sentir o ardor
pela felicidade de ver Deus e de unir-se a Ele (Mateus 5: 8).
O Espírito que mora no corpo é um
fragmento invisível de Deus. É trino, por ser Deus. É Poder, Amor e Saber. O
Pai é o Poder; o Filho é o Amor e o Espírito Santo é o Saber. A Iniciação
consiste em dar completa liberdade ao Íntimo para que obre por meio dos seus
três atributos. O Cristo Místico, pois, é o Ser Interno do homem e, por
conseguinte, é Duplo. É o Logos, Verbo ou Segunda Pessoa da Trindade, que desce
à Matéria. Em seguida, o Amor, segundo aspecto do Espírito Divino, faz evoluir
o homem. Um representa os processos cósmicos no Mito Solar, o outro representa
o processo que se passa no indivíduo. Ambas as fases, a Solar e a Individual,
encontram-se na narrativa dos Evangelhos; sua união nos apresenta uma imagem do
Cristo Místico. O Cristo Cósmico, a divindade que se envolve com a Matéria, é a
encarnação do Logos ou Deus feito carne. Esta Matéria-Mãe recebe da Terceira
Pessoa da Trindade, o Espírito Santo, a vida que a anima e lhe permite tomar
forma.
A Matéria condensada é modelada em
seguida pelo Filho, o Segundo Logos, que se sacrifica encerrando-se ou
crucificando-se, a fim de tornar ao "Homem Celeste".
Do seu corpo fazem parte todas as
formas. Tal é o processo cósmico dramaticamente representado nos Mistérios.
"O Espírito de Deus pairava
sobre as Águas. E as trevas estavam sobre a face do Abismo", disse o
Gênese.
Logo, lhe foi dada a Forma pelo
Logos: "Todas as coisas foram feitas por Ele e nada foi feito sem
Ele", disse São João no seu Evangelho.
Uma vez terminado o trabalho do
Espírito, o Cristo Cósmico e Místico pode revestir-se de Matéria, entrando no
seio da Virgem Matéria. Esta Matéria foi vivificada pelo Espírito Santo a fim
de receber o Segundo Logos e, assim, o Cristo se encarna e se faz carne; a vida
e a matéria O envolvem com uma vestimenta dupla. É a descida do Logos na Matéria,
descrita com o nascimento do Cristo por uma Virgem. Isso se torna Mito Solar,
esse é o nascimento de Deus-Sol no momento em que o signo de Virgo ou Virgem se
levanta no horizonte. Começam aqui os símbolos e as lendas. O Menino nascido
está sujeito a todas as debilidades infantis. Ele, então, representa "a
alma frágil que nasce para a Evolução". A Matéria O aprisiona para
matá-lo. Ele, porém, lentamente triunfa e modela o corpo para um destino
sublime. Consegue a maturação do corpo e se crucifica nessa matéria com a
finalidade de derramar da cruz todas as energias de sua vida, sacrificada em
benefício do progresso da criação.
Padece, depois morre para os
sentidos e é sepultado; mas levanta-se com o corpo astral radiante que torna
veículo ou vestimenta (da alma) e vive através das idades. A crucificação de
Cristo é uma parte do grande sacrifício cósmico. Todas essas alegorias da
crucificação nos mistérios se materializavam até o ponto de tornar-se morte
verdadeira de uma pessoa, sofrida na Cruz e num crucifixo levado por um ser
humano que expira.
Toda esta história é hoje a
história de um homem; foi aplicada ao Instrutor Divino, Jesus, e transformou-se
na história de sua morte física, assim como o seu nascimento de uma Virgem e a
infância rodeada de perigos. Sua Ressurreição e Ascensão chegaram a ser assim
como incidentes de sua vida. Os Mistérios desaparecem, mas as lendas chegam a
ser a vestimenta do Instrutor da Judéia. O Cristo Cósmico desaparece no Cristo
Histórico. "Para os Iniciados, porém, o Cristo era, é e será sempre o dos
Mistérios, que está intimamente ligado ao coração humano – o Cristo do Espírito
Humano – o Cristo que vive em cada um de nós, que aí vive, é crucificado,
ressuscita dentre os mortos e sobe ao céus, em meio dos sofrimentos e dos triunfos
de todo "Filho do Homem. A vida de todo Iniciado nos Mistérios celestes
está traçada em grandes linhas na biografia dos Evangelhos. Por isso São Paulo
fala do nascimento, da Evolução e da maturação completa de Cristo no discípulo.
Todo homem é potencialmente um
Cristo e segue de um modo geral a narrativa dos Evangelhos nos incidentes
principais. Mas, como já dissemos, esses têm um caráter Universal e não
Partcular.
Cinco grandes Iniciações esperam o
aspirante a Cristo. A primeira É O SEGUNDO NASCIMENTO DO CRISTO NO CORAÇÃO,
POIS O DISCÍPULO NASCE NO REINO DE DEUS INTERNO, COMO UM MENINO. "SE NÃO
VOS TORNARDES COMO MENINOS, NÃO ENTRAREIS NO REINO DOS CÉUS" DISSE JESUS.
Jesus nasceu na caverna. (É a gruta da Iniciação conhecida pelos antigos como a
"Caverna da Iniciação".) Em cima da gruta brilha a ESTRELA DA
INICIAÇÃO, cuja luz resplandece pelo nascimento da LUZ INEFÁVEL. Sua vida está
em perigo por causa das tenebrosas potências do mal. Apesar de todo o perigo,
alcança o estado viril, porque, uma vez nascido, não pode o Cristo morrer, tem
de terminar sua evolução no homem. Sua vida se expande em beleza e força,
crescendo em sabedoria e espiritualidade até alcançar a Segunda Iniciação.
A Segunda Iniciação é o batismo da
água ou o domínio de todos os desejos, o qual lhe confere os poderes
necessários a um Instrutor. Então, descendo o Espírito Divino sobre Ele com a
glória do Pai Invisível, ilumina-o e assim chega a ser "O FILHO BEM-
AMADO", A ELE SE DEVE ESCUTAR.
Logo Ele é levado ao deserto da
Matéria para ser tentado. O inimigo secreto, que reside no baixo-ventre ou no
inferno (parte inferior do corpo), esforça-se por lhe mostrar a dificuldade de
seguir a senda, e convida-o a servi-lo, para a sua própria tranqüilidade e
proveito pessoal. Ele, porém, vence o Tentador e a Tentação e volta aos homens,
a fim de alimentá-los com o pão da vida e curá-los das doenças.
Depois de tantos serviços
impessoais e sofrimentos internos, galga a montanha sagrada da Terceira
Iniciação, onde se transfigura, tornando-se tão radioso quanto o Sol.
|
Estará, então, preparado para o BATISMO DE FOGO
ou o BATISMO DO ESPÍRITO SANTO e a entrada na última etapa do caminho da
Cruz. É, então, perseguido e vituperado; contudo, não deixa de crescer a vida
do amor. Bebe o cálice amargo da traição, do abandono, e é negado por todos
os seus. Anda desapreciado pelos homens, carregando a cruz na qual deve
morrer, renunciando à vida do mundo inferior. Cercado de inimigos
triunfantes, o seu heróico coração lança um grito ao Pai que parece tê-lo
abandonado, e então abandona o corpo de desejos. Ele, o iniciado, desce aos
infernos para poder salvar os que pedem auxílio e os átomos que desejam
trabalhar sob o estandarte do Ser Interno. Volta depois à luz, abandonando as
trevas inferiores, com o sentimento de que é o Filho Inseparável do Pai.
|
Uma vez terminados os seus deveres
na vida terrestre, Ele sobe ao Pai por meio da Quinta Iniciação, porque já está
unido ao Deus Íntimo.
É esta a história dos Cristos e
dos mistérios, ou do Cristo dos Mistérios, sob o duplo aspecto – Logos e homem
–, cósmico e individual.
Jesus é considerado como o Cristo
Místico e Humano, que luta, sofre e, finalmente, triunfa: é o homem em quem a
humanidade se vê crucificada e ressuscitada, cuja história promete uma vitória
a todos os que, como Ele, forem fiéis até a morte, e até mais além da morte.
Jorge Adoum – Mago Jefa
Paulo de Siqueira
Curitiba - Brasil
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