quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ÁGUA, CIÊNCIA E FÉ

O cientista japonês Masaru Emoto provou que os pensamentos, palavras e sentimentos alteram o aspecto dos cristais de água. Ele realizou um estudo mostrando que, da mesma forma que estas energias afetam o comportamento do ser humano, podem transformar moléculas.
A pesquisa, concluída em 1999, foi publicada em um livro chamado “As Mensagens da Água”. A técnica usada consiste em expor o elemento líquido aos efeitos do pensar, falar e sentir, congelá-lo e depois fotografar os cristais formados pelo gelo.
Analisando as fotografias tiradas, Emoto percebeu a diferença entre os cristais. Aqueles que receberam vibrações positivas, como a da palavra amor, tinham um aspecto límpido e transparente. E os de energia negativa, emitida, por exemplo, pela frase “eu te odeio”, ficaram com um aspecto escuro e turvo. Desta forma, o cientista evidenciou a alteração dos fragmentos através da vibração.
Para Emoto, a estrutura da água reflete a energia enviada. Por isso, se alguém estiver rezando, ela espelhará essa intenção. Se a oração estiver sendo feita com um senso profundo de clareza e pureza, a estrutura cristalina terá aparência clara e pura. Se as moléculas estiverem recebendo emanações densas, terão formas sombrias.








No aspecto social, o cientista japonês ressalta em seu estudo que é preciso mudar a maneira de se tratar plantas, animais e natureza, conquistando assim, através dos pensamentos e palavras, a energia necessária para uma restauração do meio ambiente. O resultado seria mais qualidade de vida no planeta.

Água: espelho do meio ambiente 

O professor da Universidade de Brasília e doutor em gestão ambiental, Demetrios Christofidis, é outro estudioso da água e conhece o trabalho do doutor Emoto. Teve seu primeiro contato com o estudo em 2001, ao fazer pesquisas para sua tese de doutorado. No mesmo ano realizou uma viagem ao Japão para tratar da política de água brasileira, e ali comprou os livros de Emoto. No ano seguinte, o cientista japonês esteve no Brasil ministrando algumas conferências, e Cristófidis pode então estabelecer laços com o pesquisador. Gostou tanto do trabalho, que passou a dar seminários, palestras e conferências sobre o tema no Brasil. Já é considerado uma das principais autoridade do país no estudo das mensagens da água.
Em seus trabalhos, Demetrios faz uma relação do meio ambiente com o corpo humano. Diz que a ciência tradicional dificilmente conseguirá controlar a degradação da natureza. Demétrios lembra que corpo humano é constituído por 70% de água, e desta forma, poderia ser chamado de corpo hídrico: “Se o processo vibracional afeta os cristais, do mesmo modo afetará nosso organismo. Com isso pode-se dizer que o ser humano, pilhando o meio ambiente, sofrerá as conseqüências em seu próprio corpo”, diz.
Para Cristófides, os seres humanos deveriam buscar uma nova consciência no que se refere à compreensão da natureza. E diz que ela só virá ao se promover uma transformação cultural, embasada na espiritualidade e no bom relacionamento com o meio ambiente. Isso tudo, segundo ele, observando-se sempre a essência das mensagens da água: “O planeta é um ser vivo e nós somos uma parte dele. Está na hora de não sermos mais omissos, pois nossa omissão está destruindo a natureza”, declara o professor.

Água e fé

Nos últimos dez anos surgiram informações científicas resgatando o olhar que tinham os povos que antecederam a época moderna, com relação à água. E é comum perceber o envolvimento deste elemento líquido com cerimoniais religiosos, como por exemplo, o ritual de batismo no cristianismo.
Nas lendas nórdicas o elemento água é conhecido com o nome de Ondinas ou Nereidas. Nessa cultura religiosa, é necessário desenvolver um domínio pessoal das emoções e atitudes, para poder controlar todo o poder mágico desse elemento.
Algumas filosofias, como por exemplo, o gnosticismo, afirmam que a água tem um alto poder magnético e a capacidade de atrair fluídos, segundo a vibração do ambiente. Após certas cerimônias eles a oferecem aos enfermos, desta forma a água que está carregada desta energia pode curar.
No catolicismo, encontramos a água benta. No espiritismo usa-se a água para realizar passes magnéticos. Mas é na cultura indígena da América, que se conquistou a verdadeira sabedoria da natureza. Para os nativos a água não é só água, mas o elemento que dá vida à terra. Eles a chamam de “o ser água”, assim como diziam para as pedras, “o ser pedra”, e para os pássaros, o “ser pássaro”.

PCS - Curitiba - BRASIL

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