quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O AMOR



Um esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não queria a sua esposa e que pensava separar-se.
O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma palavra: Ama-a. Depois guardou silêncio.
-Mas já não sinto nada por ela.
- Ama-a. Tornou o sábio.
E ante o desconcerto do homem, após um profundo silêncio, o velho sábio acrescentou o seguinte: Amar é uma decisão, não um sentimento; Amar é dedicação e entrega, amar é um verbo e o fruto dessa acção é o Amor.
O Amor é um exercício de jardinagem: arranca o que pode causar dano ao teu jardim, prepara o Terreno, semeia, sê paciente, rega e cuida. Prepara-te porque haverão pragas, secas ou excessos de chuvas, mas não será por isso que abandonarás o jardim.
Ama a teu par, isto é, aceita-o, valoriza-o, respeita-o, dá-lhe afecto e ternura, admira-o e compreende-o. Isso é tudo: Ama-o.
Por isso a vida sem amor a Deus, nem a ti mesmo, nem aos teus pais, nem ao teu par, nem aos teus amigos, nem ao que te rodeia terá sempre efeitos nefastos.

A inteligência sem amor, faz-te perverso.
A justiça sem amor, faz-te cruel.
O sucesso sem amor, faz-te arrogante.
A riqueza sem amor, faz-te avarento.
A docilidade sem amor, faz-te servil.
A beleza sem amor, faz-te ridículo.
A autoridade sem amor, faz-te tirano.
O trabalho sem amor faz-te escravo.
A singeleza sem amor faz-te obscuro.
A oração sem amor, faz-te introvertido.
A lei sem amor,  faz-te escravo.
A fé sem amor, faz-te fanático.
A cruz sem amor, converte-se em tortura.
A vida sem amor, sem amigos e sem família, não faz sentido.


JFM - Lisboa - PORTUGAL

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