(S. Mateus, C. 12, v. 38 a 42)
38 - “Então alguns escribas e fariseus
replicaram: “Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal”
39 - “Ele porém respondeu: Uma geração má e
adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta
Jonas.”
40 - “Porque assim como esteve Jonas há três dias
e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem, estará três
dias e três noites no coração da terra.”
41 - “Ninivitas se levantarão no juízo com esta
geração e a condenarão: porque se arrependeram com a geração de Jonas. E eis
aqui quem é maior do que Jonas.”
42 - “A Rainha do Sul, ou do Meio Dia,
(S. Lucas,
C. 11, v. 31) se levantará no juízo com esta geração, e a condenará; porque
veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está
quem é maior do que Salomão.”
Aqueles que se dizem ser Cristãos, porque só se
atêm aos ensinamentos da Bíblia, e não tomam conhecimentos de outras
interpretações de outras escolas espiritualistas para compararem, esperam que
depois que morrerem, irão para o céu.
Mas, qual dos céus? Qual deles?O próprio apóstolo
Paulo, refere-se, em seus ensinamentos, à existência do terceiro céu. O
primeiro, o segundo e o terceiro.
Alguns interpretam os três céus como sendo o
primeiro, o espaço da terra até a lua, o segundo, da lua até o sol, e o
terceiro do sol em diante.
Jesus, antes de ressuscitar, esteve durante três
dias e três noites no interior da terra.
E, ele mesmo se referiu ao sinal dado pelo
profeta Jonas, que esteve também três dias, e três noites no interior de um
grande peixe.
Algumas civilizações antigas, com o conhecimento
dos mistérios divinos, interpretam, o grande peixe, como sendo o próprio
planeta terra, constituída também por seus sete corpos ou planos e dimensões,
que estando no mar ou oceano de energias do Universo, engole a todos depois que
morrem.
Este é o sinal, que antes de subir ao pai que
está no céu, todo neófito, aprendiz, discípulo, que chegar ao grau de mestre,
deverá descer ao interior da terra, por três dias e três noites.
Jonas tentou fugir da presença divina, para não
atender a uma ordem dada por Deus, para realizar uma tarefa, de chamar a
atenção de uma cidade pelos males por ela praticado.
Entrou numa embarcação, e sobrevindo forte
tempestade, os marinheiros, jogaram sorte para ver, qual a causa da ira de
Deus, e Jonas foi apontado, e o lançaram no mar. A tempestade se acalmou.
E surgiu um peixe enorme que o tragou, engoliu, a
Jonas, por três dias e por três noites. A depois, Deus fez com que o peixe
vomitasse, lançasse Jonas na Terra. (Jonas,C. 1)
Num dado momento, de uma circunstância, em que se
manifesta um acontecimento, onde variam as interpretações, e os sentidos
captados das imagens daquilo que se vê, que compõe o acontecimento, nos vários
níveis dos vários planos em que ele ocorre, haverá uma interpretação e um
sentido, que traduzem um significado como um todo, desde a emanação nos vários
mundos das dimensões da manifestação divina, nos planos superiores mais etéricos,
abstratos da criação e da formação, até ao plano de realização na concretização
material no plano físico.
Jonas sendo um iniciado, sentiu a manifestação de
Deus através das hierarquias angélicas dos mundos internos, nas dimensões
superiores, que lhe inspiraram a fazer determinada obra, ou tarefa.
Refugiou-se dentro de si mesmo, a embarcação, por
medo de enfrentar os outros para realizar a tarefa que lhe fora ordenada.
Os marinheiros, os construtores do corpo astral
emocional, atacaram a Jonas, a personalidade humana, e o lançaram no mar da
humanidade, nos embates das energias da vida, como Jesus havia dito, que
enviaria seus discípulos como ovelhas aos lobos.
O grande peixe não é só a terra, que na morte
engole a todos, é também o corpo físico, o elemento terra, material, que se
conquista e domina com o despertar do primeiro chacra, Muladhara, com suas
dimensões interiores.
Está escrito também que as portas do inferno
serão abertas.
As portas do inferno são as dimensões inferiores
onde estão contidas as consciências com as lembranças, memórias do mal que
praticaram, e que estão relacionadas com os chacras inferiores, que estão
abaixo do coração.
O vil mortal só consegue quando muito, evoluir em
se aperfeiçoar até ao plexo solar, porque, por causa da degeneração sexual, o
ego fica preso pela identificação aos aspectos inferiores dos seus sentimentos
egoísticos da sua sobrevivência em experimentar todo tipo de sensações por
respostas à estímulos, longe de ser realmente a emoção. Ele, o ego,
praticamente, tanto é excitado, como se auto-excita nos cinco centros de
comando da máquina humana a saber: o centro sexual, o instintivo, o emocional,
o motor, e o intelectual. A emoção e o intelecto superior, ele não tem acesso
ainda.
24 — “Por isso vos disse que morrereis em vossos
pecados, (erros), porque, se não credes que Eu Sou, morrereis em vossos
pecados.”(S. João, C. 8, v. 24)
Porque, quando nas condições degeneradas da
involução da consciência, com o fluxo da corrente energética sexual Kundalini,
invertida, de cima para baixo, através da coluna vertebral, relacionam-se com
os chacras inferiores no interior das dimensões astrais da terra.
Tudo isso são estados de almas, níveis de
consciência e níveis de ser, que se degeneram, involuem.
Onde as consciências foram, estão sendo, e serão
precipitadas, projetadas, lançadas para baixo, a níveis inferiores de
degeneração de consciência invertida.
Na queda vertiginosa do homem, do homem, que sai
em todas as épocas, e tempos, do paraíso celestial das dímensões dos mundos
internos dos planos superiores, e se precipita através das dimensões do mundo
interno do seu corpo, para o seu próprio inferno interior, arrastando a
humanidade para baixos padrões vibratórios de qualidades de vida.
Que através da fornicação, orgasmo com, ou, da ejaculação,
que é a concupiscência da carne, para satisfazer com luxúria os seus desejos
sexuais, inverte a direção no sentido, de cima para baixo, a consciência do
fluxo dos átomos da corrente energética do poder da serpente Kundalini. Que ao
invés de subir pela coluna vertebral da base até ao topo da cabeça, desce pela
coluna vertebral, e se não parar de fornicar, com a ejaculação, o fluxo
energético da consciência sexual degenerada, continuará a descer para as
dimensões astrais inferiores.
Isto é a involução.
Despertando a consciência dos “chacras” nas
dimensões inferiores no interior da terra, tornando-se a antiga serpente da
tentação, que é o diabo, com a consciência invertida que transforma o paraíso
interno, no inferno interior do homem, onde se faz todo o tipo de criação
diabólica maléfica para a humanidade, também, por pensamentos, palavras e
ações.
A geração má e adúltera, que pede um sinal, é a
geração de todos os tempos, que comete não só adultério no casamento, com a
fornicação do orgasmo com a ejaculação, mas que adultera, altera, falsifica,
tudo, desde a própria personalidade, caráter, mente, emoções, etc, etc, até a
constítuição íntima da matéria, prejudicando a natureza do meio em que vivem.
Adulteram não só assinaturas dos contratos em
qualquer negócio, mas que também adulteram, de acordo com seus interesses, os
sentidos das idéias intelectualizadas, ao serem transmitidas verbalmente na
divulgação do conhecimento espiritual. Prejudicando, assim, as mentes mais
fracas com a confusão do pensamento, criando dúvidas, em seus corações.
Deixando inquieto e perturbado o seu mundo interno, com a vacilação, e
descrença, em qual o ensinamento que se deve estar apoiado intelectualmente,
para se ter fé, na crença no que julga, ou intui, ser correto, ou verdadeiro,
daquilo que já sabe.
Adulteram tudo a favor do mal, para satisfazerem
as suas vaidades de auto afirmação, para imporem o errado como certo, com medo
de enfrentarem a verdade, e a si próprios, com seus erros, do que terem que
lutar, trabalhar sobre si mesmos, e até se sacrificarem para mudar ‘as
condições dos estados psicológicos negativos interiores dos seus níveis de ser
nos mundos internos.
in "Sublimação Sexual" Livro de autor desconhecido que será facultado GRATUITAMENTE a quem o solicitar via e-mail ou atraves do Face Book
JFM Lisboa - Portugal
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