Karan, um professor e monge zen, ia celebrar o serviço religioso no funeral de um nobre famoso. Enquanto esperava que o governador da província e os outros nobres chegassem, reparou que tinha as palmas das mãos suadas.
No dia seguinte, reuniu os seus discípulos e confessou que ainda não estava pronto para ser um verdadeiro mestre. A explicação que deu foi a que ainda lhe faltava comportar-se da mesma forma com todos os seres humanos, fossem eles mendigos ou reis. Ainda não era capaz de ver para além dos papéis sociais e das identidades concetuais e encontrar sempre as semelhanças inerentes a todos os seres humanos. Partiu e tornou-se discípulo de outro mestre. Oito anos mais tarde, já iluminado, regressou para junto dos seus antigos discípulos.
in “Um Novo Mundo – Despertar para a Essência da Vida” de Eckhart Tolle. Edições Pergaminho Pág. 82
JFM - Lisboa -Portugal
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