Para conseguir verdadeira felicidade, nas nossas vidas, é essencial explorar o significado mais profundo da palavra e dar bem conta de três princípios:
Primeiro princípio - Que a felicidade não é algo que seja exterior a nós mesmos. A autêntica felicidade não depende de nada, de ninguém nem de nenhum local fora de nós. A felicidade é um trabalho a construir no interior de cada um! A felicidade move-se de dentro para fora e não em sentido inverso…
Segundo princípio - A felicidade não é excitação. Muitos de nós aprendemos a achar que a nossa felicidade é fruto dos estímulos e assim procuramos excitar permanentemente a nossa forma particular de sentir a existência. Se continuarmos a faze-lo, durante um muito tempo, não vai ser fácil romper o hábito, já que é provável que tenda a converter-se, em alguma forma de vício a algo, alguém ou algum local.
Terceiro princípio - A felicidade não é um estado emocional ocasional alto, em contraste com um outro baixo. A autêntica felicidade não é “uma montanha russa”. É algo estável e consistente que só é possível alcançar quando compreendemos a fundo as três formas de autêntica felicidade: alegria, satisfação e dita.
A satisfação só se faz estável quando despertarmos a consciência de que tudo o que nos rodeia no mundo, perto ou longe, é exatamente como tem que ser naquele momento. Só podemos ser felizes quando aceitamos tudo e todos como são, a cada momento e em cada situação. Isto significa deixar de julgar, de nos queixarmos, de culpar a outros e desistir de querer influenciar os demais ou as situações do mundo. E ao mesmo tempo, focar bem em nós a ação e intervenção, de forma a poder dar uma contribuição mais efetiva que será sempre a atitude que mais pode ajudar a promover uma mudança positiva nas nossas próprias vivências e nas dos demais.
A alegria só é duradoura quando a energia do nosso ser flui para o mundo ao invés de querer que o mundo flua para nós. Como seres criativos a nossa alegria mais profunda dá-se quando nossa criatividade se alinha com a verdade do quem somos e o que somos. E, por este caminho, havemos de criar a resposta mais apropriada para satisfazer as necessidades das pessoas e do mundo que nos rodeia.
Com o tempo haveremos de ser ditosos. Essa dita não é mais do que alcançar o reencontro com o Pai que mora em segredo.
Haveremos de começar este Caminho. Aqui fica algo que nos gasta 20 minutos por dia mas trás os resultados de que nos dão testemunho…
JFM - LIsboa - Portugal
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