quinta-feira, 28 de julho de 2011

DIGNIDADE


Mestre Samael Aun Weor, em 1963, vivendo na penúria, divulgou, no comunicado que transcrevemos, as necessidades porque então passava. Ali se nota não só a frontalidade mas a dignidade com que expõe as suas razões. Longe, muito longe da usual pedinchice que ainda hoje verificamos em tanta “coisa publica” e sobretudo em tantas organizações (ditas) religiosas.


 COMUNICADO

A sede central do Movimento Gnóstico no México vem recordar a todos os irmãos que é urgente cooperar para o bem da Grande Causa do Pai. Efetivamente, para nós é bastante penoso ter que enviar este Comunicado. Porém, a situação financeira em que nos encontramos assim o exige. Temos milhares de cartas para responder e falta dinheiro para comprar selos. Algumas pessoas nos enviam selos de seus países de origem, mas esses selos não valem nada aqui no México; então os enviamos de volta...

Muito importante também é saber que o presidente fundador do Movimento Gnóstico se encontra em péssima situação financeira. Com extrema dificuldade paga o aluguer de um apartamento muito humilde, onde vive atualmente. Não existe uma cooperação verdadeira entre os irmãos; o mais pobre de todos é o presidente fundador. É necessário que os irmãos sejam mais compreensivos. É necessário que todos compreendam que os Mestres encarnados têm as mesmas necessidades físicas que possuem todos os seres humanos. Maria Madalena foi grande porque ela soube atender as necessidades físicas do grande Mestre Jesus; ela soube ver a parte humana de Jesus.

Nestes momentos de grave crise financeira aqui nesta sede central do Movimento Gnóstico rogamos aos irmãos compreensão. É necessário compreender que o correio custa, que os Mestres comem e precisam se vestir e pagar o aluguer da casa onde moram. Esperamos que todos e cada um dos irmãos compreensivos cooperem, enviando ajuda para o bem da Grande Causa.

Rogamos ainda a todos que nos escrevem para anotarem sempre o endereço do remetente de forma bem clara. Muitas cartas se perdem porque o endereço é vago e confuso.
Alguns reclamam que não respondemos suas cartas rapidamente. Isso se deve à falta de dinheiro para a compra dos selos. Cada carta nos custa algo como um peso e vinte centavos. Se multiplicarmos esse valor por mil, vejam o resultado...

É claro que se não temos dinheiro, as cartas demoram a ser enviadas. Quando temos dinheiro, são enviadas imediatamente.

Aqui na sede central carecemos do mais básico de um simples escritório. Tudo isto é penoso dizer aos irmãos, mas assim é. Precisamos de cooperação. São milhares de cartas que chegam, e todos pedem algo, mas poucos dão alguma coisa.

Paz Inverencial!
Samael Aun Weor



JFM _ Lisboa - Portugal

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