quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

P X - CULTO ANTIQUISSIMO

O Adorável KRISTUS DEOS (Cristo) deriva dos antiquíssimos cultos aos Deus do Fogo. As Letras “P” (pira) e “X” (cruz) são os hieróglifos indicadores do modo de se produzir o Fogo Sagrado.
Cristo era adorado nas escolas de mistérios de Mitras, Apolo, Afrodite, Júpiter, Janus, Vesta, Bacu, Astarte, Demeter, Quetzalcoatl, etc.
Não está ausente em nenhuma religião o princípio crístico. Todas as religiões são uma só. A religião é inerente à vida como a humidade à água. A Grande Religião Cósmica Universal, foi mudando milhares de vezes a sua forma. Todos os oficiantes se identificam totalmente uns com os outros nos fundamentais princípios da Grande Religião Cósmica Universal.
Não existem diferenças básicas entre o mullah maometano e o rabi judeu, ou entre o padre católico e o pagão legítimo. A religião é Una absolutamente única e universal. As cerimónias do sacerdote xintoísta do Japão ou dos lamas mongóis, são semelhantes aos das buxas e feiticeiros de África ou Oceânia. Quando uma forma religiosa degenera, desaparece e no seu lugar a Vida Universal há-de criar uma nova forma.
O autentico cristianismo gnóstico primitivo deriva do paganismo. Antes do paganismo já se venerava em todos os cultos o Cristo Cósmico. No Egipto, Cristo era Osíris, e quem o encarnava era um osirificado. Em todos os tempos houve Mestres que assimilaram o Principio Cristico Universal Infinito: Hermes Trismegistos, no Egipto, Qutzalcoatl no México e na sagrada Índia foi Krishna. Na Terra Santa, o Grande Gnóstico Jesus, educado em terras egípcias foi a quem coube a tarefa de assimilar o princípio Universal do Cristo, tendo por tal merecido ser rebatizado com a seidade do Fogo e da Cruz: KHRISTUS.
O nazareno, Jesus-Iesus-Zeus é o homem moderno que encarna plenamente o Principio Crístico Universal. Antes d’Ele, porém, muitos Mestres encarnaram esse Principio Crístico do Fogo. O Rabi da Galileia é um Deus porque encarnou inteiramente o Cristo Cósmico Hermes, Qutzalcoatl, Krishna são também Deuses porque encarnaram o Cristo Cósmico
In Matrimónio Perfeito Capitulo 33 – VM Samaele Aun Weor

Da conferencia intitulada “ Essência Budista e a Gnose Cristã” - 5º Evangelho, extraímos o seguinte:
Enquanto Cristo, muda o paradigma. Jesus de Nazareth, O Grande Kabir, o Grande Iniciado Gnóstico, um dos mais exaltados membros da Ordem dos Essénios, que vivera muitos séculos atrás nas margens do Mar Morto, trás consigo a DOUTRINA DO CRISTO INTIMO.
O Erro do homem moderno consiste em acreditar que Cristo, Jeshua Bem Pandirá (este era o seu nome na sua terra) era apenas um grande Mestre.
Cristo é uma força Cósmica, o Segundo Logos – UNIDADE MULTILPA PERFEITA, uma força eléctrica, uma força como a gravitação universal; uma força como a da água, do ar do fogo, etc. É uma Força. Essa força expressa-se através de qualquer homem ( o mesmo é dizer mulher, porque têm o mesmo direito) que estiverem devidamente preparados e isso é tudo.
Se Cristo se expressou e continua a expressar-se através do Grande Kabir Jesus, não é menos verdade que se expressou através de Nosso Senhor Quetzalcoatl ( vale bem a pena ler  a  vida, paixão, morte e ressurreição do bendito Quetzalcoatl). Se é certo que resplandeceu em Quetzalcoatl, não é menos certo que brilhou um dia através do rosto de Moisés, no Monte Nebo, não é menos verdade que se expressou na Índia com o nome de Krishna, porque o Cristo Cósmico onde quer que haja um Homem, que esteja preparado, aí se expressará. O Cristo não é um indivíduo, não é uma pessoa, não é um Eu. Cristo é uma força Cósmica que está latente em todo o átomo do Universo, é o FOGO UNIVERSAL DA VIDA ( é preciso entender isto) é o FOGO.
VM Samel Aun Weor.

Mostramos agora os paralelismos existentes entre as diversas figuras que no tempo e no espaço correspondem às diferentes formas religiosas. Servirá para uma reflexão que bem nos poderá levar a compreender que nada somos nem nada sabemos. Adiantou-se no tempo Platão quando disse: “Só sei que nada sei” – que por motivos de exatidão dizemos que tal frase foi atribuída a Sócrates.

JESUS – Nasceu a 25 de Dezembro de uma virgem e numa manjedoura. Curou enfermos e realizou milagres como o da ressuscitação de Lázaro e transformou a água em vinho. (Recordemos que o pão e o vinho são os elementos da transubstanciação). Foi crucificado e ressuscitou ao terceiro dia para subir ao céu. Chamaram-no de Messias, Salvador, Redentor e assim por diante.

BUDHA – Nasceu da Virgem Maya em 25 de Dezembro, tendo sido anunciado por uma estrela a homens sábios, que lhe levaram presentes caros. Andou sobre as águas. Alimentou cerca de 500 pessoas com uma pequena cesta de bolos. Incitou os seus seguidores à pobreza e a renunciar ao submundo. Foi sepultado tendo depois uma força sobrenatural aberto seu tumulo. Ressuscitou e subiu aos céus. Chamaram-no de Bom Pastor, Carpinteiro, Alfa e Ómega, Sem Pecado, Mestre, Luz do Mundo, Redentor e assim por diante.

ATTIS – (mitologia grega). Nascido da Virgem NANA em 25 de Dezembro, Possuidor de dupla divindade: Pai e Divino Filho. Foi crucificado numa árvore para salvação da humanidade. Foi sepultado, mas ao terceiro dia os sacerdotes encontraram o túmulo vazio. Ressuscitou dos mortos (25 de Março). Batizou os seus discípulos com o seu sangue e de tal forma foram lavados os seus pecados, que eles disseram: “ter nascido de novo”. Comeram o pão sagrado, o corpo do Salvador. Comemoravam e celebravam a sua morte e ressurreição na Primavera, mostrando como havia sido morto e pendurado numa árvore. Chamaram-no de Bom Pastor, Unigénito Filho de Deus, Redentor, Alfa e Ómega e assim por diante.

DIONISIO - (Grécia). Nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro num presépio, realizou muitos milagres. Fez uma procissão triunfal montado num burro. Transformou água em vinho. Deu alimento sagrado aos seus seguidores que o receberam como o corpo de Deus. Ressuscitou dos mortos (25 de Março). É identificado pelos símbolos do carneiro e do cordeiro. Chamaram-no de Rei dos Reis, Unigénito de Deus, Redentor, Alfa e Ómega e assim por diante.

KRISHNA – (Índia). O seu nascimento foi anunciado por uma estrela. Era filho da Virgem Devaki e a cova onde nasceu foi milagrosamente iluminada por uma estrela. As vacas adoraram-no. O Rei Kansa perseguiu o Cristo Indu, tendo mandado assassinar todos os varões nascidos nessa noite. Viajou muito fazendo muitos milagres: ressuscitou mortos, curou leprosos, surdos e cegos. A sua crucificação é representada por uma cruz com os braços estendidos perfurada por uma flecha. Quando morreu, desceu ao Inferno mas, definitivamente ao terceiro dia subiu ao céu. Krishna é a segunda encarnação da Trindade indu.

MITRA – (Pérsia). Nasceu a 25 de Dezembro numa caverna, filho de uma virgem. Desceu do céu como homem para salvar a humanidade dos seus pecados. Viajou com doze discípulos de que se tornou Mestre Iluminador. Foi enterrado e ressuscitou dos mortos. A Sagrada Refeição era composta por pão e água, água e vinho do corpo simbólico do Touro sagrado (Deus). Os festivais mitríacos eram celebrados um no Solstício de Inverno e o outro no Equinócio da Primavera, que simbolizavam a morte e ressurreição. Chamavam-no de Salvador, Filho de Deus, Redentor, Cordeiro de Deus e assim por diante.

OSIRIS-HORUS – Egipto. Nascido em 25 de Dezembro da Virgem ISIS-MERI num presépio. Osíris foi assassinado e ressuscitou como imortal do ventre de sua Mãe com o nome de
Horus. Foi anunciado por uma estrela e assistiram ao seu nascimento três homens sábios (Reis Magos). O seu pai terreno chamava-se “Seb” que traduzido significa “José”. Aos doze anos ensinava no Templo e aos trinta foi batizado no Rio Larutana (Rio Jordão). Anup o Batista, haveria de ser decapitado. (Anupe é a tradução de João). Foi atraiçoado por Tifón e crucificado entre ladrões em 17 de Abril. Sepultado numa tumba, ao terceiro dia ressuscitou. Os seus discípulos celebravam a sua morte no Solstício de Inverno. Chamavam-no de Caminho da Verdade e da Luz, O Messias, Deus Convertido em Homem, Filho do Senhor, Verbo Feito Carne, Verdade da Palavra e assim por diante

Com toda a segurança e se fossemos esquadrinhar bibliotecas, enciclopédias e outros escritos, haveríamos de encontrar mais dados comuns e similares às figuras representativas das diversas religiões.
É por isso que quando lemos que a Gnose é um princípio religioso e não uma religião, achamos válida tal afirmação ao entender nas diversas representações do CRISTO e em cada uma delas, estão todas as formas religiosas dispersas pelo planeta Terra

Tradução e adaptação livres de um original de Jesus Saiz Garcia.

JFM - Lisboa - Portugal

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