quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CONVERSAR COM OS MORTOS


Os programas tão em voga nas televisões de todo o mundo, em que os denominados “médiuns” conversam (ou dizem conversar) com os antepassados daqueles que, nas plateias, assistem a estes espectáculos, leva-nos a refletir sobre uma parte dum texto do VM Samael Aun Weor, sobre este assunto, que pode ser consultado no seu livro. “ Os Mistérios da Vida e da Morte” (1962), de que deixamos um excerto.

“As Almas dos mortos vivem na Luz Astral. A Luz Astral é a Luz de todos os encantamentos e feitiços mágicos. A Luz Astral está relacionada com todo o ar, o que comemos ou respiramos. Só pode ser visto com os olhos da Alma. As Almas desencarnadas, vêem-se com os mesmos vestes que usavam em vida. Pouco a pouco, essas almas, vão acordando a consciência e dando conta de que já não pertencem a este mundo material de carne e osso.

Para conversar com os mortos existem vários segredos.
Num quarto coloque-se uma fotografia do defunto e junto a esse o retrato todas as noites, à meia-noite, o discípulo entrará nele e irá servir-lhe os alimentos que mais tenha apreciado. Sirva-os nos pratos que ele usou em vida. Acenda uma vela e, em seguida, chame pelo seu nome três vezes. Sente-se junto ao retrato e reveja em meditação a sua personalidade, a sua vida, o aspeto que tinha antes etc., até adormecer. Todas as noites, á mesma hora, repita, da mesma forma a experiência, até que possa ver o defunto, ouvi-lo e conversar com ele. O importante é que se consiga adormecer nos instantes em que medita na vida do defunto. Nos instantes em que estiver dormitando aparecer-lhe-á o defunto e então poderá conversar com ele pessoalmente.

Isto não é Espiritismo. Isto é Magia Prática. O importante é que o discípulo tenha muita fé, paciência e muita persistência. Se não desistir, numa qualquer noite, ele acabará por aparecer e então o discípulo terá o prazer de conversar com o ente querido que tenha partido para o além. O mais importante é que poderá vê-lo, ouvi-lo, tocá-lo e apalpá-lo.

No Oriente há uma gruta onde os que querem ver ao Buda entram para o invocar. Certa ocasião, um chinês que queria ver ao Buda, entrou nessa gruta invocando-o, mas o Buda não apareceu. Então o chinês jurou não sair da gruta até ele lhe aparecesse. Assim ficou o homem durante vários dias chamando desesperadamente. Buda, por fim, apareceu no meio da gruta cheio de luz e de beleza. Então abençoou-o e ele saiu então feliz da gruta. Com este processo de invocação podemos ver os mortos e conversar com eles.”


JFM - Lisboa - Portugal

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