quinta-feira, 2 de maio de 2013

DOR E MEDITAÇÃO



Lidar com a dor física é muito difícil mas uma antiga técnica oriental é uma grande aliada contra esta desagradável  sensação: A meditação.
A meditação alivia fortemente a dor ao influenciar de maneira direta o cérebro, concluiu uma nova investigação do Centro Médico Wake Forest dos Estados Unidos.
“Encontramos um grande efeito de cerca do 40% na redução da intensidade da dor e de 57% no alívio no desagrado sentido pela a dor. A meditação produz um efeito maior que a morfina e outras drogas analgésicas, que tipicamente aliviam a dor em 25%”, sustentou Fadel Zeidan).
O especialista, que publicou suas conclusões no Journal of Neuroscience, afirmou que a investigação “mostra que a meditação produz um efeito real no cérebro e pode encontrar uma forma efectiva para que as pessoas reduzam a dor sem medicação”.
A meditação é uma técnica que consiste em focar a atenção num objecto externo ou pensamento interno, voltando a concentrar neste ponto a cada vez que a mente se afastar dele.

ALÍVIO RÁPIDO
Os autores trabalharam com pessoas que nunca tinham meditado. Todos participaram em classes onde aprenderam durante 20 minutos a meditar e puseram em prática a técnica. Antes e após a cada sessão, Zeidan analisou a actividade cerebral dos voluntários usando uma moderna tecnologia de imagens de ressonância magnética.
Enquanto esta equipa registava o funcionamento cerebral, os participantes sentiram durante cinco minutos uma leve dor causada por uma placa quente posta sobre suas pernas.
Depois da meditação os participantes sentiram uma dor entre o 11% e 93% menor. Além disso a TAC cerebral mostrou que a técnica oriental diminuiu a actividade do cortex somassensorial, uma região cerebral que participa na intensidade do estímulo doloroso.
A meditação gerou uma maior actividade em núcleos relacionados com experiência da dor. “Quantas mais estas regiões se ativarem maior é a redução da dor. Uma das razões pela qual  a meditação resulta tão efectiva para bloquear a dor é que não teve qualquer efeito secundário em nenhuma do cérebro, tendo trabalhados enão que trabalhado em múltiplos níveis de processamento”, disse Robert Coghill, outro dos autores.

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JFM - Lisboa - Portugal

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