quinta-feira, 25 de abril de 2013

QUATRO OU CINCO GRANDES MENTIRAS




A primeira é quando dizem que têm consciência. Que são conscientes.
Se tivessem consciência, não fariam o que fazem, não teriam tantos motivos para se arrependerem, e sofrerem as consequências dos seus atos inconscientes. E claro, ninguém é totalmente consciente, ou, inconsciente.
12 -“E deste mundo pecando contra os irmãos, golpeando-lhes, ou, ferindo a consciência fraca, é contra Cristo que pecais.” (1 Coríntios, C. 8, v. 12)
A segunda é que todos afirmam que possuem vida. Que estão vivos.
Que estão cheios de vida.
Se tivessem vida, não teriam as atitudes, o comportamento da maldade em relação a ela, à própria vida. Se existisse vida, todos teriam respeito por ela. E o pouco de vida que existe, o ego, o egoísmo, não respeita.
E o pouco de vida que ainda têm, jogam fora em cada ejaculação, e são vencidos pela morte.
22 - “Jesus, porém, disse-lhe: Segue-Me, e deixa aos mortos sepultar os seus mortos.” (5. Mateus, C. 8, v. 22)
A terceira mentira é quando dizem que são livres, que estão em liberdade. Que são livres para fazerem o que querem, o que bem entendem.
Isto é difícil, porque a cada instante, vários fatores, tanto externos como internos, de toda e qualquer natureza, quer físico, mental, ou espiritual, incidem simultaneamente a cada momento de decisão em que se propõe a realizar alguma coisa.
13 - “Eia agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos e ganharemos;”
14 - “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.”
Os budistas, chamam isto de impermanência, transitória
15 - “Em lugar do que deveis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.”
16 - “Mas agora vos gloriais em vossas presunções: toda a glória tal como esta é maligna.”
17 -"Aquele pois que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado."(S.Tiago,C.4,v.13 a 17)
31 - “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam acreditado nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente, meus discípulos.”
32- “E CONHECEREIS A VERDADE, E A VERDADE VOS LIBERTARÁ.” (S.
 João, C. 8, v. 31, 32)
A quarta mentira é quando dizem que possuem individualidade.
Com tantas divisões na consciência pelas ações egoísticas das falanges, ou, legiões de egos, dos “eus” que habitam no interior das dimensões do templo, o corpo, que cada um deles ainda acha que é o unitotal, íntegro, integral, indivisível, completo.
E ainda mais a influência psíquica, mental, e até espiritual, herdada dos antepassados, e mais as dos pais durante a gestação.
No entanto, quantos vivem imitando seus ídolos, a tal ponto de anularem suas personalidades, e por identificação total, não sabem o que é deles e o que é do outro. Enquanto o original já mudou de estilo, o outro que copia permanece com muito tempo de atraso.
Perderam a autenticidade. Enfraqueceram a expressão própria.
E o que mais enfraquece é a perda da energia sexual. Pois elas transmitem irradiando os elementos que dão as características genéticas diferenciadas con tidas nas glândulas sexuais.
12 - “Não tendes limites em nós; mas estais limitados, ou, estreitados, em vossos próprios afetos.” (2 Coríntios, C. 6, v. 12)
As pessoas se tomarão iguaís aos seus ídolos.
15 - “Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens.”
16 - "Têm boca, e não falam; têm olhos, e não vêem."
17 -‘Têm ouvidos, e não ouvem; poís não há alento de vida em sua boca.”
18 - “Como eles se tomam os que os fazem, e todos os que neles confiam.”
Numa extensão maior da interpretação do que vêm a ser ídolos, verifica-se que a humanidade elege seus ídolos, não só os de barro e metal, mas também de carne e osso.
A tal ponto que a identificação é tão grande com a imagem do ídolo, que, muitas vezes, não diz nada que preste, ou dá mau exemplo, que os fãs chegam a manifestar nas próprias fisionomias a imagem do seu ídolo, seja lá em que tipo de atividade se glorificam, quer desportiva, cultural, intelectual, ou artística.
Estes fãs se identificaram de tal modo, que perderam a identidade e a expressão própria de si mesmo, agindo como se fossem o próprio ídolo, tornam-se iguais a eles.
E quando recobrarem a consciência do erro, o tempo já passou.
E depois vêm me falar em individualidade, hum!
Três fatores são perigosos para a consciência: A identificação, a fascinação e o sonho.
Num dado momento, em que alguém se envolve com qualquer coisa, ou acontecimento, se ela esquecer, não se lembrando de si mesmo, poderá fazer algum mau juízo sem ter a devida noção do que está se passando, e cometer um delito, por causa de uma má decisão, ao defender, ao acusar alguma causa injustamente, porque se deixou levar por algum desses três fatores.
A quinta mentira depende da crença religiosa, sobre a salvação.
Salvos de quê? De algum mal por causa de algum vício ou defeito moral?
Da roda das reencarnações, que leva e traz, melhorando uns, piorando outros?
E da segunda morte, já estão todos salvos?
Quantos podem, realmente, afirmar que estão salvos?
21 - “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.”
22 - “Muitos dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demónios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?”
23 - “E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidades.” (S. Mateus, C. 7, v. 21 a 23)


Extrato do livro "Sublimação Sexual" - autor desconhecido

JFM - Lisboa - Portugal

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