quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

NATAL 2012


" De nada adianta o Cristo nascer mil vezes em Belém se ele não nascer no coração  do homem também".
 Samael Aun Weor


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A ARTE DE CALAR



  








Muitas vezes basta uma mirada.
Uma mirada sustentada.
Os olhos nos os olhos do outro.

Adivinhar o significado dos brilhos.
Ler o futuro imediato para além da pupila.
Queres dizer muitas coisas,
mas aguentam-se as vontades.

Aperta os lábios.
Permite que as ideias circulem
mas que fiquem adentro.
Alonga o espaço entre as perguntas e as respostas.
Deixa que os músculos se desenhem no rosto.
Espera um sinal de alerta.

Forçar a respiração.
Pensar que o outro pensa.
Analisa.
Espera.

A economia das palavras:
uma virtude que não é exclusiva das freiras de clausura.
Um jogo que praticam os que sabem fazer-se loucos.
Os que entendem que nem todos os interrogantes
merecem uma frase.
Que a solução nem sempre chega ao abrir a boca.

Porquê o dizer tudo?

Por que não manter em conserva uma dose
do que se pensa?

Porque não converter em segredo
algumas das ideias que fazem o seu aparecimento sem prévio aviso,
ao menos pela a ilusão de que o tempo as amadureça
e as transforme em ideias mais duradouras?

Porque não entender, de uma vez,
que a boca jamais conseguirá ser tão rápida como o cérebro?
E que nem tudo o que se cruza pela mente
Pode-se converter em palavras, nem o merece?
Que também se pode falar com o gesto?
Que o silêncio às vezes grita?

Guarda-se silêncio nos hospitais,
nas salas de velórios,
nas sessões solenes
e no consultório odontológico.
Guarda-se silêncio por pudor,
por respeito, por dor…
pela dor que é incapaz de se converter em pranto.
Ou quando o pranto se esgota, e esgota o que chora..

Teria que aprender a calar
sem outro motivo que a própria vontade.

Calar para escutar.
Calar para olhar.
Calar para aprender.
Calar para calar.

Calar, para converter o silêncio num cúmplice.
Para saber se o eco existe.

Calar, porque nem tudo o que nos convém
escutar no-lo dizem ao ouvido,
com a intimidade de uma confissão,
com o volume de um grito,
com o acento das grandes revelações.

Calar, para compreender que o silêncio é a máscara
dos sons mais formosos…

(Desconheço o autor)

JFM _ Lisboa - Portugal

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

RELIGIÃO vs ESPIRITUALIDADE



Religião não há só uma. Existem centenas.
A espiritualidade é única.

A religião é para os que vivem adormecidos.
A espiritualidade é para quem quer despertar.

A religião serve aqueles que precisam de alguém que lhes diga o que fazer ou gostam que alguém os conduza.
A espiritualidade é para aqueles que ouvem a sua consciência o Ser Intimo.

Na religião existem uma série de regras dogmáticas.
A espiritualidade convida a relativizar e a questionar tudo.

A religião ameaça e assusta.
A espiritualidade trás a mensagem da Paz ao coração.

A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade ensina a aprender com o erro.

A religião reprime e torna-te muitas vezes falso.
A espiritualidade transcende tudo e propõe que se fale sempre a verdade.

A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo, logo é divina.

A religião não procura nem pergunta.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião por ser uma organização humana tem regras.
A espiritualidade não precisa de regras por ser divina.

A religião é a causadora de divisões.
A espiritualidade apela à união.

A religião procura crentes.
A espiritualidade tem que ser procurada.

A religião segue preceitos de um determinado livro.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião alimenta-se do medo.
A espiritualidade é uma fonte de confiança e fé.

A religião mora no pensamento.
A espiritualidade habita na consciência.

A religião preocupa-se que o fazer.
A espiritualidade com o Ser.

A religião alimenta o ego.
A espiritualidade torna-nos transcendentais.

A religião propõe-nos que renunciemos ao mundo.
A espiritualidade faz-nos viver com Deus e não O negar.

A religião é adoração.
A espiritualidade é meditação.

A religião propõe a glória e sonha com o paraíso.
A espiritualidade faz-nos viver na glória do paraíso aqui e agora.

A religião está no passado e no futuro.
A espiritualidade vive o momento. Agora.

A religião condiciona a nossa memória.
A espiritualidade liberta a nossa consciência.

A religião acredita na vida eterna.
A espiritualidade torna-nos conscientes de tal.

A religião faz promessas para depois da morte.
A espiritualidade encontra Deus no nosso coração durante a vida.

"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual, somos seres espirituais passando por uma experiencia humana".


(Texto de autor desconhecido traduzido e adaptado do espanhol).

JFM – Lisboa - Portugal

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

VIRGEM DO CARMO



A Virgem do Carmo foi a Mãe do divino Redentor do Mundo.
Inumeráveis escritores cantaram apologias à mãe mais grandiosa de todos os tempos. Como poderíamos defini-la? Nem a pluma de Miguel Angelo, nem a Madona de Leonardo Da Vinci conseguiram nos traduzir, de forma fiel, a imagem da Virgem Maria.
Inumeráveis esculturas trataram de personificar a Virgem do Carmo, mas nenhuma delas pode traduzir exatamente a fisionomia daquela grande filha da Luz.
Ao contemplar com os olhos da Alma a inefável figura daquela Divina Mãe, não vemos nada que tenha sabor de diamantes, rubis e esmeraldas. Diante dos olhos da Alma, desaparecem, por completo, as púrpuras e sedas com que se quis envolver a lembrança de Maria, a Divina Mãe do Jesus de Nazaré.
Não foi Maria aquela verdade mundana gravada em todas as aguarelas.
Com os olhos do Espírito, só contemplamos uma virgem morena queimada pelo sol do deserto. Ante os nossos atónitos olhares espirituais, apagam-se esbeltos corpos e rostos provocadores de figuras femininas, para aparecer, no seu lugar, uma mulher singela de pequena estatura, corpo magro, rosto pequeno e ovalado, nariz sem ponta, lábio superior algo saliente, olhos ciganos e ampla fronte.
Aquela humilde mulher vestia-se com túnica cor carmelita ou castanho e  sandálias de couro.
Caminhando através dos desertos africanos rumo à terra do Egipto, parecia uma pródiga com sua túnica velha e rota e o seu rosto moreno humedecido em copioso suor.
Não é Maria aquela estátua púrpura e diamantes que hoje adorna a catedral de Notre-Dame de Paris.
 Não é Maria aquela estátua cujos dedos de arminho, engastados em puro ouro, alegra as procissões da casa paroquial.
Não é Maria aquela verdade inesquecível que, desde meninos, contemplamos sobre os sumptuosos altares das nossas igrejas do povo, cujos sinos metálicos alegram os mercados das nossas paróquias.
 Diante de nossos sentidos espirituais, só vemos uma virgem morena queimada pelo sol do deserto.
 Diante da vista do espírito, desaparecem, por completo, todas as fantasias para aparecer, no seu lugar, uma pródiga humilde, uma humilde mulher de carne e osso.
 Desde muito menina, Maria fez voto de castidade no templo da Jerusalém.
Maria era filha de Ana. Sua mãe levou-a ao templo para que fizesse seus votos. E Maria era uma das Vestais do Templo.
 Nasceu entre uma aristocrática família e, antes de ingressar no templo como Vestal, teve inumeráveis pretendentes e até teve um rico e bonito homem que quis casar-se com ela. Porém, Maria não o aceitou, o seu coração só amava a Deus.
Os primeiros anos da sua vida estiveram rodeados de toda classe de comodidades.
Conta a tradição que Maria fazia tapetes de relva para o templo de Jerusalém e que esses tapetes se convertiam em rosas.
Maria conheceu a Doutrina Secreta da Tribo de Levi. Maria educou-se à sombra augusta dos pórticos da Jerusalém entre a folhagem núbil dessas palmeiras orientais em cujas sombras descansam os velhos cameleiros do deserto.
Maria foi iniciada nos Mistérios do Egipto, conheceu a Sabedoria dos Faraós e bebeu no Cálice do antigo Cristianismo, calcinado pelo fogo ardente das terras orientais.
Na Religião Católica, tal como hoje a conhecemos, nem sequer se vislumbra sobre as sete colinas da Roma augusta dos Césares e os velhos essénios só conheciam a velha Doutrina Cristã, a doutrina dos mártires, aquela doutrina pela qual São Estêvão morreu mártir.
 Essa Santa doutrina crística se conservava em segredo dentro dos Mistérios do Egipto, Tróia, Roma, Cartago, Eleusis, etc.
 O grande que houve no Cristo Jesus foi ter publicado a velha doutrina sobre os meio-fios da Jerusalém.
 E foi Maria, a Virgem de Carmo, designada pela Divindade para ser a Mãe do Divino Redentor do Mundo.

VM Samael Aun Weor ( in a “A Virgem do Carmo”)


JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CONSULAMENTUM









O CONSULAMENTUM era um rito onde os sacerdotes cátaros, ou bons homens e boas mulheres, como se auto denominavam e eram assim chamados a partir do momento em que recebiam tal sacramento. Ele representava simbolicamente a morte da relação com o mundo corrompido. Os crentes ou credentes (croyants) eram os simpatizantes da doutrina cátara e somente recebiam o consolamentum nos momentos que antecediam sua morte.

O consolamentum era um batismo espiritual, como descrito no Novo Testamento, onde a prática do ritual pela  água foi revogada e o batismo de fogo implementado. Apenas um Parfait ("um Perfeito") poderia administrar o consolamentum, o que significa que cada novo Parfait estava no final de uma cadeia de Parfaits antecessores que os ligavam tal como os Apóstolos ao próprio Jesus.

Foi a cerimonia mais importante na teologia cátara, marcando a transição do crente comum (auditore ou credente) para Parfait, um dos eleitos. Durante a cerimonia, o Espírito Santo, acreditavava-se, descia dos céus e habitava o corpo do Parfait. Foi em grande parte devido à  presença do Espírito Santo que dos Parfaits eram esperadas vidas e condutas ascéticas que motivavam os credentes a mais que os adorar, respeitar.

A cerimonia era impressionante na sua simplicidade. Eram necessários materiais tais como água, óleo da unção, que a Igreja Romana ainda preserva  da antiga Igreja Gnóstica. Os Cátaros alegavam que o rito tinha sido ensinado por Cristo, e que fora transmitida de geração em geração pelos “homines boni”. Para os católicos da época, o rito era, na verdade, um mistério e por perseguirem os Gnósticos inventaram uma explicação que o rito cátaro era uma imitação distorcida de vários rituais católicos.

O consolamentum apenas era ministrado aos crentes moribundos doentes ou feridos, ou perante a expectativa da morte. Quando eles morriam tudo se resolvia, porque a morte os defendia da conduta pecaminosa. Ao invés, se por qualquer razão sobreviviam eram obrigados a levar uma conduta de Parfaits. Com esperança, muitos deles, levavam então esse tipo de vida com o comportamento condizente e esperada. Uma vez recuperados, eram agora veerdadeiros Parfaits que presumivelmente se esperava um comportamento condizente. Algumas autoridades, no entanto diferenciavam e estabeleciam uma diferença entre o batismo dos Perfeitos, "Solace", e o  batismo concedido ao moribundo para a remissão de seus pecados. Neste caso, aqueles que recebiam o batismo 'Solace' e sobreviviam, eram compelidos a fazer em seguida, um treino normal e receber o Consolamentum novamente para se tornar um membro pleno funcionamento dos Eleitos.

Tal como AQUI
se pode ler "Como um catecúmeno da Igreja primitiva - práticas cátara refletiam o uso antigo - um crente tinha que passar por um período de provação, normalmente, pelo menos um ano, durante o qual ele era instruído na fé e disciplinado em uma vida de ascetismo rigoroso”
O Consulamentum era o único sacramento praticado pelos antigos Gnósticos



JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PAZ INVERENCIAL



Que significa Paz Inverencial?
Paz Inverencial é parte de uma saudação de um passe utilizado nos Templos das dimensões superiores. Inverencial refere-se àquilo que surge do mais profundo dos nossos corações, que brota da verdadeira, essência do nosso Ser. Paz Inverencial é um sinal de consciência e boa vontade vinda do nosso Ser Interior Profundo.
Por isso a palavra Inverencial não existe no mundo físico, e não se encontra em nenhum dicionário. É uma saudação emanada desde a consciência superlativa do Ser.
Paz Inverencial.

JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O AMOR



Um esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não queria a sua esposa e que pensava separar-se.
O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma palavra: Ama-a. Depois guardou silêncio.
-Mas já não sinto nada por ela.
- Ama-a. Tornou o sábio.
E ante o desconcerto do homem, após um profundo silêncio, o velho sábio acrescentou o seguinte: Amar é uma decisão, não um sentimento; Amar é dedicação e entrega, amar é um verbo e o fruto dessa acção é o Amor.
O Amor é um exercício de jardinagem: arranca o que pode causar dano ao teu jardim, prepara o Terreno, semeia, sê paciente, rega e cuida. Prepara-te porque haverão pragas, secas ou excessos de chuvas, mas não será por isso que abandonarás o jardim.
Ama a teu par, isto é, aceita-o, valoriza-o, respeita-o, dá-lhe afecto e ternura, admira-o e compreende-o. Isso é tudo: Ama-o.
Por isso a vida sem amor a Deus, nem a ti mesmo, nem aos teus pais, nem ao teu par, nem aos teus amigos, nem ao que te rodeia terá sempre efeitos nefastos.

A inteligência sem amor, faz-te perverso.
A justiça sem amor, faz-te cruel.
O sucesso sem amor, faz-te arrogante.
A riqueza sem amor, faz-te avarento.
A docilidade sem amor, faz-te servil.
A beleza sem amor, faz-te ridículo.
A autoridade sem amor, faz-te tirano.
O trabalho sem amor faz-te escravo.
A singeleza sem amor faz-te obscuro.
A oração sem amor, faz-te introvertido.
A lei sem amor,  faz-te escravo.
A fé sem amor, faz-te fanático.
A cruz sem amor, converte-se em tortura.
A vida sem amor, sem amigos e sem família, não faz sentido.


JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

OS SETE TIPOS DE CRISTÃOS




Decorridos mais de dois mil anos desde os acontecimentos nas ruas de Jerusalém e Gólgota, parece que ainda não foi bem compreendido o verdadeiro significado do que é ser um VERDADEIRO CRISTÃO.
Primeiro que tudo é necessário entender que cristão não é o homem que o diz ser ou a quem os outros assim o chamam. Cristão é todo aquele que VIVE DE ACORDO com os PRECEITOS DO CRISTO Cósmico. Tal como internamente somos dominados como estamos pelo “Eu” da Psicologia Experimental, torna-se conclusivo que é impossível transformar em carne, sangue e vida, a doutrina científico religiosa tal como a divulgaram Jeshuá Ben Pandirá nas ruas de Jerusalém ou por Nosso Senhor Quetzalcoatl entre os Nahuas do México antigo, ou pelo Bendito Senhor Krishna, o Cristo Indiano.
Podemos dizer, sem receio de cair em exageros, que temos 97% de anti- cristãos e 3%, ou menos, DE CRISTÃOS. Isto significa que o anti-cristo vive no fundo de cada um de nós e expressa-se de forma múltipla. Muitos, no entanto, supõem que os anti-cristãos são umas personagens estranhas nascidas neste ou naquele lugar da terra, vindos deste ou daquele país. Quem assim pensa está completamente equivocado, porque o anti-cristo não é um ser definido mas sim um qualquer sujeito ou pessoa. Sequencialmente, o anti-cristo (o “Iníquo” de quem nos fala Paulo de Tarso) é de um cruel realismo dos tempos aziagos que vivemos
Por exemplo, Jesus, disse: “Amem os vossos inimigos”; como podemos amar os nossos inimigos se nem sequer sabemos amar os nossos amigos?
A auto-suficiência do anticristo que no nosso interior carregamos, bem como o orgulho, a soberba, o amor-próprio, impedem a manifestação daquilo a que se chama “AMOR”, a base fundamental do autêntico e legítimo Cristianismo. Realmente, ser cristão é algo muito difícil.
Ser Cristão significa ter o Ser de um Cristão, isto é, ter Alma e Espírito, possuir
o Real Ser Interior Profundo. Apenas aqueles que têm o Real Ser encarnado, podem realmente viver conforme os preceitos do Cristo Cósmico.
O anticristo não pode viver jamais de acordo com tais preceitos, o Eu é o Ego e isso é tudo.
Dado que no Esoterismo estudam-se 7 tipos de Homens, sobre uma escala septenária da humanidade, podemos classificar as 7 Escalas do Cristianismo:

1ª: A do HOMEM INSTINTIVO E BRUTAL (superficial, externo) aquele que se contenta em assistir a cerimónias religiosas mesmo sem as entender minimamente.

2ª: A do EMOTIVO E SENTIMENTAL, estes tão depressa estão a chorar ante os santos da sua devoção, como bem cedo levantam fogueiras inquisitórias para aqueles que qualificam de hereges; as guerras religiosas são sempre provocadas por esta classe de homens...

3ª: A do INTELECTUAL, estes, como religiosos, querem interpretar as Sagradas Escrituras apenas do ponto de vista intelectual, sem entendimento ou sequer Intuição; abundam muito entre Protestantes, Adventistas, Anglicanos, Testemunhas de Jeová, Católicos, etc.

4ª: A do INQUIETO BUSCADOR, esta classe encontramo-la entre as Escolas Teosóficas, Rosacrucistas, Yoguismo, etc., são os que se iniciam na procura mais profunda da Verdade.

5ª: Aquele que já fabricou ALMA e ESPIRITO, este já é um Cristão, com muitos e graves erros, mas cristão.

6ª: Os CRISTÃOS PERFEITOS, Homens Auto-Realizados que sofrem muito para eliminar os resíduos do Eu Pluralizado.

7ª: CRISTÃOS ABSOLUTAMENTE Perfeitos. Cristãos sem resíduos do Eu. Grandes
Mestres totalmente Auto-realizados.

Felizmente e ainda que o anticristo se mantenha programado na nossa mente e aí resista, são estas declarações Gnósticas que nos dizem que na Vida Universal nada é como ele propõe. Existe outra Ciência, outra Sabedoria que desde tempos imemoriais está plasmada nos símbolos, nos textos sagrados, nas tradições mais antigas, etc., etc., e que agora o Gnosticismo contemporâneo e o seu Avatar Samael Aun Weor, põe ao alcance de todos aqueles que queiram converter-se em VERDADEIROS CRISTÃOS.

JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O BODE EXPIATÓRIO



O ritual, quase sempre inconsciente, de transferir e expulsar maldades que fazemos e culpas que sentimos, é um fenómeno recorrente que tem sobrevivido através dos séculos em virtualmente todas as culturas. Na nossa, de raízes judaico-cristãs, o “bode expiatório” pode ser encontrado nos rituais da antiguidade judia descritos na Bíblia em Leviticos (um dos Livros do Antigo Testamento).
No Dia de Expiação, dois machos caprinos eram levados ao Grande Sacerdote. Um era sacrificado pelos pecados do povo e sobre a cabeça do outro animal, o Grande Sacerdote procedia á imposição das mãos e incutia nele os pecados e iniquidades dos filhos de Israel, transferindo-os assim, simbolicamente, para a besta. O bode era então levado para deserto e abandonado a seu destino, enquanto as gentes, aliviadas por aquela purgação, sentiam-se completamente livres de culpas. As culpas, agora, eram dos outros.
Desde então, o conceito de “bode expiatório” evoluiu para assinalar em qualquer um, simbólica ou concretamente, as maldades e culpas dos outros. Apesar dos seus efeitos socialmente perversos na sociedade, este mecanismo é uma poderosa e efectiva forma de defesa psíquica. No entanto, apenas pode dar ao indivíduo, a uma comunidade, ou país um consolo de curto prazo, porque as consequências de atirar as culpas aos outros sempre será um travão para o próprio desenvolvimento individual e comunitário.
A história demonstrou muitas vezes, que os “bodes expiatórios” não parecem ter a eficácia desejada, porque para bem ou para mal, as maldades e as culpas permanecem sempre na sombra do perpetrador. Inclusive, no mundo familiar, a síndrome do “bode expiatório” apesar da violência que com frequência arrasta, é um fenómeno reconhecido e bastante estudado, muito mais que o do que a nível da sociedade em geral.
Segundo a psicologia de Jumg, bem como os diferentes sistemas de psicologia transpessoal e antropologia, a tendência a jogar todas as culpas sobre os demais tem existido em cada cultura desde tempos imemoriais, ainda que os sacrifícios, hoje, sejam meramente simbólicos. Em substituição, os indivíduos ou grupos de indivíduos transferem para os demais os seus pecados e culpas através de sua própria projecção mental. Este é geralmente um acto involuntário, permitindo que um indivíduo veja a sua própria sombra (o lado escuro de sua personalidade) nas personalidades de outros; ou, em forma muito mais eficiente ainda, quando o "pecado" ou “sombra dele” é transferido para um grupo inteiro de indivíduos, uma coletividade ou toda uma nação. Assim nasce a "sombra colectiva". Quando um grupo de pessoas ou uma comunidade, permitem o estereotipado étnico, religioso, político, ou racial, caem no perigoso pântano do pensamento de grupo, estão prontos para se manifestarem inconscientemente numa arriscada projecção de sombra colectiva. Segundo Carl Jung existem dois tipos de projecção de sombra:
1) SOMBRA PESSOAL: Contém características específicas da pessoa individual ( diferente da sombra colectiva). É uma entidade apreendida que por um breve período de tempo, conscientemente, mas que por uma ou outra razão não foi considerada (pelo Ego) e pelo seu todo merecedora de aceitação refletida e de expressão. O desenvolvimento da Sombra ocorre em paralelo ao do Ego. Compõe-se de defeitos (atitudes instintivas) e virtudes latentes (talentos que ainda não foram realizados pelo indivíduo).
2) SOMBRA COLECTIVA. A sombra colectiva emana do inconsciente colectivo e é uma manifestação do aspecto escuro do MIM MESMO Ou “SELF”. É capaz de ser projectada sobre grupos minoritários.
É desta forma que os povos se fazem inimigos e justificam seus ódios e suspeitas.


JFM  Lisboa -  PORTUGAL

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

OMRAAM MIKHAEL AIVANHOV




A BELEZA

A beleza exerce um tal poder de fascínio sobre os humanos que sempre ficam tentados a aproximar-se dela para a tocar, alcançar ou possuir.
Mas a beleza não pode ser possuída porque a sua essência não pertence ao mundo físico. É por isso que ao mais leve contacto ela escapa-se.
A beleza é um mundo criado exclusivamente para os olhos, não está destinada nem para a boca nem para as mãos.
Gosta de ser observada, mas não suporta que a toquem.
É preciso pois estar sempre muito atento quando encontramos  seres que são belos.
Aquele que não tiver uma correta atitude pode afugentar as entidades celestiais que o habitam e que lhe dão esta beleza.
E se estas entidades se afastarem, sofrerá, porque perderá este elemento o conteúdo que embelezava também sua vida.
A nossa felicidade, a nossa inspiração dependem do respeito que manifestamos para com a beleza.
Aprendendo a cada dia a contemplá-la, saboreamos
verdadeiramente a vida..



(Omraam Mikhael Aivanhov)


 JFM - Lisboa - Portugal

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

APRENDA A REPOUSAR A SUA MENTE



“A mente cansada não pode pensar corretamente. Repouse a mente, fazendo o exercício da Higiene Mental, para conquistar cada vez maior energia e vigor.
O cérebro cansado turva o pensamento. O pensamento é a maior força criadora que existe sobre a terra.
Repouse o cérebro, para pensar com acerto e alegria."

(Minutos de Sabedoria)
 Texto retirado do Grupo Gnose 21 do FaceBook

JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

FÁCIL E DIFÍCIL

Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência dando sinal a todo o tempo, mostrando as escolhas erradas. 

Fácil é ditar regras. Difícil é segui-las. Ter a noção exacta da nossa própria vida, ao invés de ter noção das vidas dos outros. 

 Fácil é perguntar o que deseja saber. Difícil é estar preparado para escutar uma resposta. Ou querer entender a resposta. 

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade. Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma sinceramente, por inteiro. 

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas te vão te aceitar como tu és e fazer-te feliz por inteiro. 

 Fácil é ocupar um lugar na lista telefónica. Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho. 

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar. Difícil é mentir ao nosso coração. 

 Fácil é ver o que queremos enxergar. Difícil é saber que nos iludimos com o que pensámos ter visto. Admitir que nos deixamos enganar, mais uma vez, é difícil. 

 Fácil é dizer "olá" ou “como vai”? Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém das nossas vidas... 

 Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente eléctrica quando tocamos a pessoa certa. 

 Fácil é querer ser amado. Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e entregar-se. E aprender a dar valor somente a quem se ama. Falar é completamente fácil, quando se tem em mente as palavras que expressem a sua opinião. Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá... 

 Fácil é julgar pessoas que são expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e reflectir sobre os nossos erros, ou tentar fazer diferente algo que já se fez de muito errado. 

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que se diz. 

 Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre tal situação. Difícil é vivenciar essa situação e saber o que fazer. Ou ter coragem para fazer. 

 Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais. 

(Carlos Drumont de Andrade)

JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O FLAUTISTA DE HAMELIN



Os Iniciados sempre esconderam, daqueles que os perseguiam, o conhecimento de muitas formas e nas múltiplas formas de arte. Desde a musica à pintura, à dança passando pela escrita. Escritas simples, narrativas singelas ou, como neste conto da autoria dos irmãos Grimm“ O Flautista de Hamelin”, numa história para crianças. No entanto os mais despertos sempre podiam neles entender o seu conteúdo antropológico, psicológico ou metafísico. Não muitas vezes sem consequências, já que a sua proibição era levada a cabo pelas autoridades eclesiásticas atentas a tudo o que punha em causa os seus dogmas e crenças com que dominavam e exerciam – e continuam a exercer - o poder. Por exemplo, no norte de África tinha-se a “crença” de que contar estes contos em horas diurnas era arriscar-se a que lhe caísse o cabelo. Noutros lugares, só se podiam contar em época de colheitas, mas, na maioria dos casos, o modo mais seguro e tradicional era à noite, junto da lareira e com as portas e janelas fechadas.
A popularidade dos contos de fadas e a aceitação que sempre tiveram em qualquer país do mundo e através das diversas culturas que se foram sucedendo durante milhares de anos, demonstram que têm muito que ensinar, não só aos meninos, mas também ao adultos, segundo seus diferentes níveis de entendimento e interesse.

O FLAUTISTA DE HAMELIN

A lenda diz assim: «A cidade dentro de suas muralhas tinha sido invadida por milhares de ratos que a cada dia proliferavam mais, ameaçando as sementes dos agricultores e os alimentos do povo.
As autoridades dominantes ofereceram 100 moedas de ouro e uma noiva a quem livrasse a cidade daquela calamidade. Um flautista, que nunca tinha sido visto naquelas paragens candidatou-se à tarefa…
Tocou então a sua flauta e por todos os cantos e recantos da cidade e os ratos saindo dos seus esconderijos seguiram-no até o rio vizinho onde todos se afogaram. Ao regressar pela recompensa e a noiva, os habitantes pagaram-lhe com ingratidão, avareza e desprezo:
-“ A única coisa que fizeste foi tocar a flauta, só daremos uma moeda”, disseram-lhe...
O flautista partiu prometendo voltar, pensando que deveria salvar as crianças da maldade daqueles adultos; regressou um 26 de Junho e tocou novamente a flauta, com um canto doce e maravilhoso. Todos os meninos lhe seguiram, 130 ao todo, nascidos em Hamelin, levando-os pela mão até às montanhas onde desapareceram num lugar perto de Koppen, só um menino cego, um paralítico e um surdo, ficaram pelo caminho.

Pelo estudo através da Antropologia Psicanalítica Gnóstica é possível compreender mitos e lendas, extrair seu ensino para além de moralismos e crenças...
Em primeiro lugar devemos notar o paralelismo da primeira parte da lenda com o Quarto Trabalho de Hércules na mitologia grega «A limpeza dos estábulos de Augías». Mas deixemos isso para outra ocasião e passemos à transposição psicológica:
A Cidade Amuralhada  O Reino. - A Consciência ou o Ser.
Os Ratos.- O Ego multifacetado, agregados psíquicos, alheados da consciência que nos invadem e proliferam.
Sementes e Agricultores. - A Semente, Energia Criadora e Órgãos Criadores.
Promessa do Ouro. - Corpos de Ouro do Homem Solar.
Flautista. - O Cristo Íntimo
A Flauta. - Símbolo fálico
O Rio. - As Águas Genéticas.
Cantos e Recantos. - Os recônditos da Mente e os Níveis Subconscientes.
Ingratidão e Incompreensão. - Os Cristos sempre são desprezado por Poderosos, Escribas, Sacerdotes e Multidões.
O regresso do Flautista .- Segunda vinda do Cristo.
Salvar os meninos. - Sacrifício pela Humanidade.
Os Meninos. - Almas Puras ou Purificadas.
130 Meninos. - O Arcano 13.- Morte e Imortalidade.
Montanhas. - Os Céus, o Nirvana, as Supra dimensões.
Cegos. - Vendo não vêem, nem entram nem deixam entrar.
Surdos. - Aqueles que não querem escutar a mensagem de salvação.
Paralíticos. - Os incapazes de andar o Caminho, a Senda do Fio da Navalha.

O nosso interior está cheio de multiplicidades, de defeitos psíquicos que saqueiam as energias dos Centros de nossa Máquina Humana incluindo
a Energia Sexual. Eliminá-los da nossa psique precisa de uma análise séria e profunda ao nosso subconsciente em todos seus níveis e requer também das transmutação das Águas Seminais, para conseguir, não só a Morte Psicológica, mas também a criação dos Corpos de Ouro ou o Segundo Nascimento. O Cristo Íntimo nasce e desenvolve-se no nosso interior, sacrificando-se pela humanidade, sempre incompreendido pelas multidões, e no entanto, ele sempre nos conduz, mostra o caminho e leva-nos pela mão, pelo Caminho Recto, que faz chegar à Luz. Para atrás ficam os cobiçosos, avarentos, ingratos e os que não querem ver, escutar nem seguir o Cristo. Espera-os o choro e o ranger de dentes...

JFM - Lisboa - Portugal

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A MENTIRA SOBRE O MUNDO ÁRABE

A civilização ocidental sempre procurou minorizar as culturas e as civilizações muçulmana e árabe. 
Modernamente e com a apropriação e o poder dos meios de comunicação pela plutocracia entrou-se numa espiral de mentira exagero que no nosso entender mais não serve que manter o mundo árabe em convulsão dentro de si mesmo e sobretudo contra o ocidente. Muito se fala das relações da sociedade muçulmana com a mulher tentando confundir alguns (reprováveis) exageros que são exceção, como se de uma regra se tratasse. Aos trastes que dominam ou querem dominar o planeta tudo lhes serve, mesmo a mais soez mentira, para atingir os seus ignóbeis fins. Aqui deixamos uma parte identificada do texto do Alcorão para que possamos todos comparar o que a mentira propaga e o fundamentalismo apoia com o que o Profeta escreveu. 

220. Nesta vida e na outra. Consultar-te-ão a respeito dos órfãos; dize-lhes: Fazer-lhes o bem é o melhor. E se misturardes vossos assuntos com os deles, serão vossos irmãos; sabei que Deus distingue o corrupto do benfeitor. Porém, se Deus quisesse, Ter-vos-ia afligido, porque é Poderoso, Prudentíssimo. 

221. Não desposareis as idólatras até que elas se convertam, porque uma escrava fiel é preferível a uma idólatra, ainda que esta vos apraza. Tampouco consintais no matrimónio das vossas filhas com os idólatras, até que estes se tenham convertido, porque um escravo fiel é preferível a um livre idólatra, ainda que este vos apraza. Eles arrastam-vos para o fogo infernal; em troca, Deus, com Sua benevolência, convoca-vos ao Paraíso e ao perdão e elucida os Seus versículos aos humanos, para que Dele recordem. 

222. Consultar-te-ão acerca da menstruação; dize-lhes: É uma impureza. Abstende-vos, pois, das mulheres durante a menstruação e não vos acerqueis delas até que se purifiquem; quando estiverem purificadas, aproximai-vos então delas, como Deus vos tem disposto, porque Ele estima os que arrependem e cuidam da purificação. 

223. Vossas mulheres são vossas semeaduras. Desfrutai, pois, da vossa semeadura, como vos apraz; porém, praticai boas obras antecipadamente, temei a Deus e sabei que compareceis perante Ele. E tu (ó Mensageiro), anuncia aos fiéis (a bem-aventurança). 

224. Não tomeis (o nome de) Deus como desculpa, em vosso juramento, para não serdes benevolentes, devotos e reconciliardes os homens, porque Deus é Oniouvinte, Sapientíssimo.

225. Deus não vos recriminará por vossos juramentos involuntários; porém, responsabilizar-vos-á pelas intenções dos vossos corações. Sabei que Deus é Tolerante, Indulgentíssimo. 

226. Aqueles que juram abster-se das suas mulheres deverão aguardar um prazo de quatro meses. Porém, se então voltarem a elas, saibam que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo. 

227. Mas se revolverem divorciar-se, saibam que Deus é Oniouvinte, Sapientíssimo. 

 228. As divorciadas aguardarão três menstruação e, se crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, não deverão ocultar o que Deus criou em suas entranhas. E seus esposos têm mais direito de as readmitir, se desejarem a reconciliação, porque elas tem direitos equivalentes aos seus deveres, embora os homens tenham um grau sobre elas, porquanto Deus é Poderoso, Prudentíssimo. 

229. O divórcio revogável só poderá ser efetuado duas vezes. Depois, tereis de conservá-las convosco dignamente ou separar-vos com benevolência. Está-vos vedado tirar-lhes algo de tudo quanto lhes haveis dotado, a menos que ambos temam contrariar as leis de Deus. Se temerdes (vós juizes) que ambos as contrariem, não serão recriminados, se ela der algo pela vossa liberdade. Tais são os limites de Deus, não os ultrapasseis, pois; aqueles que os ultrapassarem serão iníquos. 

230. Porém, se ele se divorciar irrevogavelmente dela, não lhe será permitido tomá-la de novo por esposa legal até que se tenha casado com outro e também se tenha divorciado deste; não serão censurados se se reconciliarem, desde que sintam que poderão observar as leis de Deus. Tais são os limites de Deus, que Ele elucida para os sensatos. 

 231. Quando vos divorciardes das mulheres, ao terem elas cumprido o seu período prefixado, tomai-as de volta eqüitativamente, ou liberta-as eqüitativamente. Não as tomeis de volta com o intuito de injuriá-las injustamente, porque quem tal fizer condenar-se-á. Não zombeis dos versículos de Deus e recordai-vos das Suas mercês para convosco e de quanto vos revelou no Livro, com sabedoria, mediante o qual vos exorta. Temei a Deus e sabei que Deus é Onisciente.

232. Se vos divorciardes das mulheres, ao terem elas cumprido o seu período prefixado, não as impeçais de renovar a união com os seus antigos maridos, se ambos se reconciliarem voluntariamente. Com isso se exorta a quem dentre vós crê em Deus e no Dia do Juízo Final. Isso é mais puro e mais virtuoso para vós, porque Deus sabe e vós ignorais. 

233. As mães (divorciadas) amamentarão os seus filhos durante dois anos inteiros, aos quais desejarem completar a lactação, devendo o pai mantê-las e vesti-las equitativamente. Ninguém é obrigado a fazer mais do que está ao seu alcance. Nenhuma mãe será prejudicada por causa do seu filho, nem tampouco o pai, pelo seu. O herdeiro do pai tem as mesmas obrigações; porém, se ambos, de comum acordo e consulta mútua, desejarem a desmama antes do prazo estabelecido, são serão recriminados. Se preferirdes tomar uma ama para os vossos filhos, não sereis recriminados, sempre que pagueis, estritamente, o que tiverdes prometido. Temei a Deus e sabe que Ele vê tudo quanto fazeis. 

234. Quanto àqueles, dentre vós, que falecerem e deixarem viúvas, estas deverão aguardar quatro meses e dez dias. Ao cumprirem o período prefixado, não sereis responsáveis por tudo quanto fizerem honestamente das suas pessoas, porque Deus está bem inteirado de tudo quanto fazeis. 

235. Tampouco sereis censurados se fizerdes alusão a uma proposta de casamento e estas mulheres, ou pensardes em fazê-lo. Deus bem sabe que vos importais com elas; porém, não vos declareis a elas indecorosamente; fazei-o em termos honestos e não decidais sobre o contrato matrimonial até que haja transcorrido o período prescrito; sabei que Deus conhece tudo quanto ensejais. Temei-O, pois, e sabeis que Ele é Tolerante, Indulgentíssimo. 

236. Não sereis recriminados se vos divorciardes das vossas mulheres antes de as haverdes tocado ou fixado o dote; porém, concedei-lhes um presente; rico, segundo as suas posses, e o pobre, segundo as suas, porque conceder esse presente é obrigação dos benfeitores. 

237. E se vos divorciardes delas antes de as haverdes tocado, tendo fixado o dote, corresponder-lhes-á a metade do que lhes tiverdes fixado, a menos que, ou elas abram mão (disso), ou faça quem tiver o contrato matrimonial em seu poder. Sabei que o perdão está mais próximo da virtude e não esqueçais da liberalidade entre vós, porque Deus bem vê tudo quanto fazeis. 

 238. Observai as orações, especialmente as intermediárias, e consagrai- vos fervorosamente a Deus. 


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