quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
A ARTE DE CALAR
Muitas vezes basta uma mirada.
Uma mirada sustentada.
Os olhos nos os olhos do outro.
Adivinhar o significado dos brilhos.
Ler o futuro imediato para além da pupila.
Queres dizer muitas coisas,
mas aguentam-se as vontades.
Aperta os lábios.
Permite que as ideias circulem
mas que fiquem adentro.
Alonga o espaço entre as perguntas e as respostas.
Deixa que os músculos se desenhem no rosto.
Espera um sinal de alerta.
Forçar a respiração.
Pensar que o outro pensa.
Analisa.
Espera.
A economia das palavras:
uma virtude que não é exclusiva das freiras de clausura.
Um jogo que praticam os que sabem fazer-se loucos.
Os que entendem que nem todos os interrogantes
merecem uma frase.
Que a solução nem sempre chega ao abrir a boca.
Porquê o dizer tudo?
Por que não manter em conserva uma dose
do que se pensa?
Porque não converter em segredo
algumas das ideias que fazem o seu aparecimento sem prévio
aviso,
ao menos pela a ilusão de que o tempo as amadureça
e as transforme em ideias mais duradouras?
Porque não entender, de uma vez,
que a boca jamais conseguirá ser tão rápida como o cérebro?
E que nem tudo o que se cruza pela mente
Pode-se converter em palavras, nem o merece?
Que também se pode falar com o gesto?
Que o silêncio às vezes grita?
Guarda-se silêncio nos hospitais,
nas salas de velórios,
nas sessões solenes
e no consultório odontológico.
Guarda-se silêncio por pudor,
por respeito, por dor…
pela dor que é incapaz de se converter em pranto.
Ou quando o pranto se esgota, e esgota o que chora..
Teria que aprender a calar
sem outro motivo que a própria vontade.
Calar para escutar.
Calar para olhar.
Calar para aprender.
Calar para calar.
Calar, para converter o silêncio num cúmplice.
Para saber se o eco existe.
Calar, porque nem tudo o que nos convém
escutar no-lo dizem ao ouvido,
com a intimidade de uma confissão,
com o volume de um grito,
com o acento das grandes revelações.
Calar, para compreender que o silêncio é a máscara
dos sons mais formosos…
(Desconheço o autor)
JFM _ Lisboa - Portugal
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
RELIGIÃO vs ESPIRITUALIDADE
Religião não há só uma. Existem centenas.
A espiritualidade é única.
A religião é para os que vivem adormecidos.
A espiritualidade é para quem quer despertar.
A religião serve aqueles que precisam de alguém
que lhes diga o que fazer ou gostam que alguém os conduza.
A espiritualidade é para aqueles que ouvem a sua
consciência o Ser Intimo.
Na religião existem uma série de regras
dogmáticas.
A espiritualidade convida a relativizar e a
questionar tudo.
A religião ameaça e assusta.
A espiritualidade trás a mensagem da Paz ao
coração.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade ensina a aprender com o erro.
A religião reprime e torna-te muitas vezes falso.
A espiritualidade transcende tudo e propõe que se
fale sempre a verdade.
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo, logo é divina.
A religião não procura nem pergunta.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião por ser uma organização humana tem
regras.
A espiritualidade não precisa de regras por ser
divina.
A religião é a causadora de divisões.
A espiritualidade apela à união.
A religião procura crentes.
A espiritualidade tem que ser procurada.
A religião segue preceitos de um determinado
livro.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os
livros.
A religião alimenta-se do medo.
A espiritualidade é uma fonte de confiança e fé.
A religião mora no pensamento.
A espiritualidade habita na consciência.
A religião preocupa-se que o fazer.
A espiritualidade com o Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade torna-nos transcendentais.
A religião propõe-nos que renunciemos ao mundo.
A espiritualidade faz-nos viver com Deus e não O
negar.
A religião é adoração.
A espiritualidade é meditação.
A religião propõe a glória e sonha com o paraíso.
A espiritualidade faz-nos viver na glória do
paraíso aqui e agora.
A religião está no passado e no futuro.
A espiritualidade vive o momento. Agora.
A religião condiciona a nossa memória.
A espiritualidade liberta a nossa consciência.
A religião acredita na vida eterna.
A espiritualidade torna-nos conscientes de tal.
A religião faz promessas para depois da morte.
A espiritualidade encontra Deus no nosso coração
durante a vida.
"Não somos seres humanos passando por uma
experiência espiritual, somos seres espirituais passando por uma experiencia
humana".
(Texto de autor desconhecido traduzido e adaptado
do espanhol).
JFM – Lisboa - Portugal
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
VIRGEM DO CARMO
A Virgem do Carmo foi a Mãe do divino Redentor do
Mundo.
Inumeráveis escritores cantaram apologias à mãe mais grandiosa de todos os tempos. Como poderíamos defini-la? Nem a pluma de Miguel Angelo, nem a Madona de Leonardo Da Vinci conseguiram nos traduzir, de forma fiel, a imagem da Virgem Maria.
Inumeráveis escritores cantaram apologias à mãe mais grandiosa de todos os tempos. Como poderíamos defini-la? Nem a pluma de Miguel Angelo, nem a Madona de Leonardo Da Vinci conseguiram nos traduzir, de forma fiel, a imagem da Virgem Maria.
Inumeráveis esculturas trataram de personificar a
Virgem do Carmo, mas nenhuma delas pode traduzir exatamente a fisionomia
daquela grande filha da Luz.
Ao contemplar com os olhos da Alma a inefável
figura daquela Divina Mãe, não vemos nada que tenha sabor de diamantes, rubis e
esmeraldas. Diante dos olhos da Alma, desaparecem, por completo, as púrpuras e
sedas com que se quis envolver a lembrança de Maria, a Divina Mãe do Jesus de Nazaré.
Não foi Maria aquela verdade mundana gravada em todas as aguarelas.
Com os olhos do Espírito, só contemplamos uma virgem morena queimada pelo sol do deserto. Ante os nossos atónitos olhares espirituais, apagam-se esbeltos corpos e rostos provocadores de figuras femininas, para aparecer, no seu lugar, uma mulher singela de pequena estatura, corpo magro, rosto pequeno e ovalado, nariz sem ponta, lábio superior algo saliente, olhos ciganos e ampla fronte.
Não foi Maria aquela verdade mundana gravada em todas as aguarelas.
Com os olhos do Espírito, só contemplamos uma virgem morena queimada pelo sol do deserto. Ante os nossos atónitos olhares espirituais, apagam-se esbeltos corpos e rostos provocadores de figuras femininas, para aparecer, no seu lugar, uma mulher singela de pequena estatura, corpo magro, rosto pequeno e ovalado, nariz sem ponta, lábio superior algo saliente, olhos ciganos e ampla fronte.
Aquela humilde mulher vestia-se com túnica cor
carmelita ou castanho e sandálias de
couro.
Caminhando através dos desertos africanos rumo à
terra do Egipto, parecia uma pródiga com sua túnica velha e rota e o seu rosto
moreno humedecido em copioso suor.
Não é Maria aquela estátua púrpura e diamantes
que hoje adorna a catedral de Notre-Dame de Paris.
Não é
Maria aquela estátua cujos dedos de arminho, engastados em puro ouro, alegra as
procissões da casa paroquial.
Não é Maria aquela verdade inesquecível que,
desde meninos, contemplamos sobre os sumptuosos altares das nossas igrejas do povo,
cujos sinos metálicos alegram os mercados das nossas paróquias.
Diante de
nossos sentidos espirituais, só vemos uma virgem morena queimada pelo sol do
deserto.
Diante da
vista do espírito, desaparecem, por completo, todas as fantasias para aparecer,
no seu lugar, uma pródiga humilde, uma humilde mulher de carne e osso.
Desde
muito menina, Maria fez voto de castidade no templo da Jerusalém.
Maria era filha de Ana. Sua mãe levou-a ao templo para que fizesse seus votos. E Maria era uma das Vestais do Templo.
Maria era filha de Ana. Sua mãe levou-a ao templo para que fizesse seus votos. E Maria era uma das Vestais do Templo.
Nasceu
entre uma aristocrática família e, antes de ingressar no templo como Vestal,
teve inumeráveis pretendentes e até teve um rico e bonito homem que quis
casar-se com ela. Porém, Maria não o aceitou, o seu coração só amava a Deus.
Os primeiros anos da sua vida estiveram rodeados de toda classe de comodidades.
Conta a tradição que Maria fazia tapetes de relva para o templo de Jerusalém e que esses tapetes se convertiam em rosas.
Os primeiros anos da sua vida estiveram rodeados de toda classe de comodidades.
Conta a tradição que Maria fazia tapetes de relva para o templo de Jerusalém e que esses tapetes se convertiam em rosas.
Maria conheceu a Doutrina Secreta da Tribo de
Levi. Maria educou-se à sombra augusta dos pórticos da Jerusalém entre a
folhagem núbil dessas palmeiras orientais em cujas sombras descansam os velhos
cameleiros do deserto.
Maria foi iniciada nos Mistérios do Egipto, conheceu a Sabedoria dos Faraós e bebeu no Cálice do antigo Cristianismo, calcinado pelo fogo ardente das terras orientais.
Maria foi iniciada nos Mistérios do Egipto, conheceu a Sabedoria dos Faraós e bebeu no Cálice do antigo Cristianismo, calcinado pelo fogo ardente das terras orientais.
Na Religião Católica, tal como hoje a conhecemos,
nem sequer se vislumbra sobre as sete colinas da Roma augusta dos Césares e os
velhos essénios só conheciam a velha Doutrina Cristã, a doutrina dos mártires,
aquela doutrina pela qual São Estêvão morreu mártir.
Essa Santa
doutrina crística se conservava em segredo dentro dos Mistérios do Egipto,
Tróia, Roma, Cartago, Eleusis, etc.
O grande
que houve no Cristo Jesus foi ter publicado a velha doutrina sobre os meio-fios
da Jerusalém.
E foi
Maria, a Virgem de Carmo, designada pela Divindade para ser a Mãe do Divino
Redentor do Mundo.
VM Samael Aun Weor ( in a “A Virgem do Carmo”)
JFM - Lisboa - PORTUGAL
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
CONSULAMENTUM
O CONSULAMENTUM era um rito onde os
sacerdotes cátaros, ou bons homens e
boas mulheres, como se auto denominavam e eram assim chamados a partir do
momento em que recebiam tal sacramento. Ele representava simbolicamente a morte
da relação com o mundo corrompido. Os crentes ou credentes (croyants)
eram os simpatizantes da doutrina cátara e somente recebiam o consolamentum nos
momentos que antecediam sua morte.
O consolamentum era um batismo espiritual, como
descrito no Novo Testamento, onde a prática do ritual pela água foi revogada e o batismo de fogo implementado.
Apenas um Parfait ("um Perfeito") poderia administrar o
consolamentum, o que significa que cada novo Parfait estava no final de uma
cadeia de Parfaits antecessores que os ligavam tal como os Apóstolos ao próprio
Jesus.
Foi a cerimonia mais importante na teologia cátara, marcando a transição do crente comum (auditore ou credente) para Parfait, um dos eleitos. Durante a cerimonia, o Espírito Santo, acreditavava-se, descia dos céus e habitava o corpo do Parfait. Foi em grande parte devido à presença do Espírito Santo que dos Parfaits eram esperadas vidas e condutas ascéticas que motivavam os credentes a mais que os adorar, respeitar.
A cerimonia era impressionante na sua simplicidade. Eram necessários materiais tais como água, óleo da unção, que a Igreja Romana ainda preserva da antiga Igreja Gnóstica. Os Cátaros alegavam que o rito tinha sido ensinado por Cristo, e que fora transmitida de geração em geração pelos “homines boni”. Para os católicos da época, o rito era, na verdade, um mistério e por perseguirem os Gnósticos inventaram uma explicação que o rito cátaro era uma imitação distorcida de vários rituais católicos.
O consolamentum apenas era ministrado aos crentes moribundos doentes ou feridos, ou perante a expectativa da morte. Quando eles morriam tudo se resolvia, porque a morte os defendia da conduta pecaminosa. Ao invés, se por qualquer razão sobreviviam eram obrigados a levar uma conduta de Parfaits. Com esperança, muitos deles, levavam então esse tipo de vida com o comportamento condizente e esperada. Uma vez recuperados, eram agora veerdadeiros Parfaits que presumivelmente se esperava um comportamento condizente. Algumas autoridades, no entanto diferenciavam e estabeleciam uma diferença entre o batismo dos Perfeitos, "Solace", e o batismo concedido ao moribundo para a remissão de seus pecados. Neste caso, aqueles que recebiam o batismo 'Solace' e sobreviviam, eram compelidos a fazer em seguida, um treino normal e receber o Consolamentum novamente para se tornar um membro pleno funcionamento dos Eleitos.
Tal como AQUI se pode ler "Como um catecúmeno da Igreja primitiva - práticas cátara refletiam o uso antigo - um crente tinha que passar por um período de provação, normalmente, pelo menos um ano, durante o qual ele era instruído na fé e disciplinado em uma vida de ascetismo rigoroso”
O Consulamentum era o único sacramento praticado
pelos antigos Gnósticos
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
PAZ INVERENCIAL
Que significa Paz Inverencial?
Paz Inverencial é parte de uma saudação de um
passe utilizado nos Templos das dimensões superiores. Inverencial refere-se
àquilo que surge do mais profundo dos nossos corações, que brota da verdadeira,
essência do nosso Ser. Paz Inverencial é um sinal de consciência e boa vontade
vinda do nosso Ser Interior Profundo.
Por isso a palavra Inverencial não existe no
mundo físico, e não se encontra em nenhum dicionário. É uma saudação emanada desde
a consciência superlativa do Ser.
Paz Inverencial.
JFM - Lisboa - PORTUGAL
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
O AMOR
Um
esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não queria a sua
esposa e que pensava separar-se.
O
sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma palavra: Ama-a. Depois
guardou silêncio.
-Mas
já não sinto nada por ela.
-
Ama-a. Tornou o sábio.
E
ante o desconcerto do homem, após um profundo silêncio, o velho sábio
acrescentou o seguinte: Amar é uma decisão, não um sentimento; Amar é dedicação
e entrega, amar é um verbo e o fruto dessa acção é o Amor.
O
Amor é um exercício de jardinagem: arranca o que pode causar dano ao teu
jardim, prepara o Terreno, semeia, sê paciente, rega e cuida. Prepara-te porque
haverão pragas, secas ou excessos de chuvas, mas não será por isso que
abandonarás o jardim.
Ama
a teu par, isto é, aceita-o, valoriza-o, respeita-o, dá-lhe afecto e ternura,
admira-o e compreende-o. Isso é tudo: Ama-o.
Por
isso a vida sem amor a Deus, nem a ti mesmo, nem aos teus pais, nem ao teu par,
nem aos teus amigos, nem ao que te rodeia terá sempre efeitos nefastos.
A
inteligência sem amor, faz-te perverso.
A
justiça sem amor, faz-te cruel.
O
sucesso sem amor, faz-te arrogante.
A
riqueza sem amor, faz-te avarento.
A
docilidade sem amor, faz-te servil.
A
beleza sem amor, faz-te ridículo.
A
autoridade sem amor, faz-te tirano.
O
trabalho sem amor faz-te escravo.
A
singeleza sem amor faz-te obscuro.
A
oração sem amor, faz-te introvertido.
A
lei sem amor, faz-te escravo.
A
fé sem amor, faz-te fanático.
A
cruz sem amor, converte-se em tortura.
A
vida sem amor, sem amigos e sem família, não faz sentido.
JFM - Lisboa - PORTUGAL
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
OS SETE TIPOS DE CRISTÃOS
Decorridos mais de dois mil anos desde os
acontecimentos nas ruas de Jerusalém e Gólgota, parece que ainda não foi bem
compreendido o verdadeiro significado do que é ser um VERDADEIRO CRISTÃO.
Primeiro que tudo é necessário entender que cristão
não é o homem que o diz ser ou a quem os outros assim o chamam. Cristão é todo aquele
que VIVE DE ACORDO com os PRECEITOS DO CRISTO Cósmico. Tal como internamente
somos dominados como estamos pelo “Eu” da Psicologia Experimental, torna-se
conclusivo que é impossível transformar em carne, sangue e vida, a doutrina científico
religiosa tal como a divulgaram Jeshuá Ben Pandirá nas ruas de Jerusalém ou por
Nosso Senhor Quetzalcoatl entre os Nahuas do México antigo, ou pelo Bendito
Senhor Krishna, o Cristo Indiano.
Podemos dizer, sem receio de cair em exageros, que
temos 97% de anti- cristãos e 3%, ou menos, DE CRISTÃOS. Isto significa que o
anti-cristo vive no fundo de cada um de nós e expressa-se de forma múltipla.
Muitos, no entanto, supõem que os anti-cristãos são umas personagens estranhas
nascidas neste ou naquele lugar da terra, vindos deste ou daquele país. Quem
assim pensa está completamente equivocado, porque o anti-cristo não é um ser
definido mas sim um qualquer sujeito ou pessoa. Sequencialmente, o anti-cristo (o
“Iníquo” de quem nos fala Paulo de Tarso) é de um cruel realismo dos tempos
aziagos que vivemos
Por exemplo, Jesus, disse: “Amem os vossos inimigos”;
como podemos amar os nossos inimigos se nem sequer sabemos amar os nossos
amigos?
A auto-suficiência do anticristo que no nosso
interior carregamos, bem como o orgulho, a soberba, o amor-próprio, impedem a manifestação
daquilo a que se chama “AMOR”, a base fundamental do autêntico e legítimo
Cristianismo. Realmente, ser cristão é algo muito difícil.
Ser Cristão significa ter o Ser de um Cristão, isto
é, ter Alma e Espírito, possuir
o Real Ser Interior Profundo. Apenas aqueles que
têm o Real Ser encarnado, podem realmente viver conforme os preceitos do Cristo
Cósmico.
O anticristo não pode viver jamais de acordo com
tais preceitos, o Eu é o Ego e isso é tudo.
Dado que no Esoterismo estudam-se 7 tipos de
Homens, sobre uma escala septenária da humanidade, podemos classificar as 7
Escalas do Cristianismo:
1ª: A do HOMEM INSTINTIVO E BRUTAL (superficial, externo)
aquele que se contenta em assistir a cerimónias religiosas mesmo sem as
entender minimamente.
2ª: A do EMOTIVO E SENTIMENTAL, estes tão depressa estão
a chorar ante os santos da sua devoção, como bem cedo levantam fogueiras
inquisitórias para aqueles que qualificam de hereges; as guerras religiosas são
sempre provocadas por esta classe de homens...
3ª: A do INTELECTUAL, estes, como religiosos,
querem interpretar as Sagradas Escrituras apenas do ponto de vista intelectual,
sem entendimento ou sequer Intuição; abundam muito entre Protestantes, Adventistas,
Anglicanos, Testemunhas de Jeová, Católicos, etc.
4ª: A do INQUIETO BUSCADOR, esta classe
encontramo-la entre as Escolas Teosóficas, Rosacrucistas, Yoguismo, etc., são
os que se iniciam na procura mais profunda da Verdade.
5ª: Aquele que já fabricou ALMA e ESPIRITO, este já
é um Cristão, com muitos e graves erros, mas cristão.
6ª: Os CRISTÃOS PERFEITOS, Homens Auto-Realizados
que sofrem muito para eliminar os resíduos do Eu Pluralizado.
7ª: CRISTÃOS ABSOLUTAMENTE Perfeitos. Cristãos sem
resíduos do Eu. Grandes
Mestres totalmente Auto-realizados.
Felizmente e ainda que o anticristo se mantenha
programado na nossa mente e aí resista, são estas declarações Gnósticas que nos
dizem que na Vida Universal nada é como ele propõe. Existe outra Ciência, outra
Sabedoria que desde tempos imemoriais está plasmada nos símbolos, nos textos
sagrados, nas tradições mais antigas, etc., etc., e que agora o Gnosticismo
contemporâneo e o seu Avatar Samael Aun Weor, põe ao alcance de todos aqueles
que queiram converter-se em VERDADEIROS CRISTÃOS.
JFM - Lisboa - PORTUGAL
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
O BODE EXPIATÓRIO
O
ritual, quase sempre inconsciente, de transferir e expulsar maldades que
fazemos e culpas que sentimos, é um fenómeno recorrente que tem sobrevivido
através dos séculos em virtualmente todas as culturas. Na nossa, de raízes
judaico-cristãs, o “bode expiatório” pode ser encontrado nos rituais da
antiguidade judia descritos na Bíblia em Leviticos (um dos Livros do Antigo
Testamento).
No
Dia de Expiação, dois machos caprinos eram levados ao Grande Sacerdote. Um era
sacrificado pelos pecados do povo e sobre a cabeça do outro animal, o Grande
Sacerdote procedia á imposição das mãos e incutia nele os pecados e iniquidades
dos filhos de Israel, transferindo-os assim, simbolicamente, para a besta. O bode
era então levado para deserto e abandonado a seu destino, enquanto as gentes, aliviadas
por aquela purgação, sentiam-se completamente livres de culpas. As culpas,
agora, eram dos outros.
Desde
então, o conceito de “bode expiatório” evoluiu para assinalar em qualquer um,
simbólica ou concretamente, as maldades e culpas dos outros. Apesar dos seus
efeitos socialmente perversos na sociedade, este mecanismo é uma poderosa e
efectiva forma de defesa psíquica. No entanto, apenas pode dar ao indivíduo, a uma
comunidade, ou país um consolo de curto prazo, porque as consequências de
atirar as culpas aos outros sempre será um travão para o próprio
desenvolvimento individual e comunitário.
A
história demonstrou muitas vezes, que os “bodes expiatórios” não parecem ter a
eficácia desejada, porque para bem ou para mal, as maldades e as culpas
permanecem sempre na sombra do perpetrador. Inclusive, no mundo familiar, a
síndrome do “bode expiatório” apesar da violência que com frequência arrasta, é
um fenómeno reconhecido e bastante estudado, muito mais que o do que a nível da
sociedade em geral.
Segundo
a psicologia de Jumg, bem como os diferentes sistemas de psicologia transpessoal
e antropologia, a tendência a jogar todas as culpas sobre os demais tem
existido em cada cultura desde tempos imemoriais, ainda que os sacrifícios, hoje,
sejam meramente simbólicos. Em substituição, os indivíduos ou grupos de
indivíduos transferem para os demais os seus pecados e culpas através de sua
própria projecção mental. Este é geralmente um acto involuntário, permitindo
que um indivíduo veja a sua própria sombra (o lado escuro de sua personalidade)
nas personalidades de outros; ou, em forma muito mais eficiente ainda, quando o
"pecado" ou “sombra dele” é transferido para um grupo inteiro de
indivíduos, uma coletividade ou toda uma nação. Assim nasce a "sombra
colectiva". Quando um grupo de pessoas ou uma comunidade, permitem o
estereotipado étnico, religioso, político, ou racial, caem no perigoso pântano
do pensamento de grupo, estão prontos para se manifestarem inconscientemente
numa arriscada projecção de sombra colectiva. Segundo Carl Jung existem dois
tipos de projecção de sombra:
1)
SOMBRA PESSOAL: Contém características específicas da pessoa individual (
diferente da sombra colectiva). É uma entidade apreendida que por um breve
período de tempo, conscientemente, mas que por uma ou outra razão não foi
considerada (pelo Ego) e pelo seu todo merecedora de aceitação refletida e de
expressão. O desenvolvimento da Sombra ocorre em paralelo ao do Ego. Compõe-se
de defeitos (atitudes instintivas) e virtudes latentes (talentos que ainda não
foram realizados pelo indivíduo).
2)
SOMBRA COLECTIVA. A sombra colectiva emana do inconsciente colectivo e é uma
manifestação do aspecto escuro do MIM MESMO Ou “SELF”. É capaz de ser
projectada sobre grupos minoritários.
É
desta forma que os povos se fazem inimigos e justificam seus ódios e suspeitas.
JFM Lisboa -
PORTUGAL
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
OMRAAM MIKHAEL AIVANHOV
A BELEZA
A beleza exerce um tal poder de fascínio
sobre os humanos que sempre ficam tentados a aproximar-se dela para a tocar,
alcançar ou possuir.
Mas a beleza não pode ser possuída porque a
sua essência não pertence ao mundo físico. É por isso que ao mais leve contacto
ela escapa-se.
A beleza é um mundo criado exclusivamente
para os olhos, não está destinada nem para a boca nem para as mãos.
Gosta de ser observada, mas não suporta
que a toquem.
É preciso pois estar sempre muito atento
quando encontramos seres que são belos.
Aquele que não tiver uma correta atitude
pode afugentar as entidades celestiais que o habitam e que lhe dão esta beleza.
E se estas entidades se afastarem,
sofrerá, porque perderá este elemento o conteúdo que embelezava também sua
vida.
A nossa felicidade, a nossa inspiração dependem
do respeito que manifestamos para com a beleza.
Aprendendo a cada dia a contemplá-la,
saboreamos
verdadeiramente a vida..
(Omraam Mikhael Aivanhov)
JFM - Lisboa - Portugal
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
APRENDA A REPOUSAR A SUA MENTE
“A mente cansada não pode pensar corretamente. Repouse
a mente, fazendo o exercício da Higiene Mental, para conquistar cada vez maior
energia e vigor.
O cérebro cansado turva o pensamento. O
pensamento é a maior força criadora que existe sobre a terra.
Repouse o cérebro, para pensar com acerto e
alegria."
(Minutos de Sabedoria)
Texto
retirado do Grupo Gnose 21 do FaceBook
JFM - Lisboa - PORTUGAL
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
FÁCIL E DIFÍCIL
Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência dando sinal a todo o tempo, mostrando as escolhas erradas.
Fácil é ditar regras. Difícil é segui-las. Ter a noção exacta da nossa própria vida, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber. Difícil é estar preparado para escutar uma resposta. Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade. Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma sinceramente, por inteiro.
Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas te vão te aceitar como tu és e fazer-te feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na lista telefónica. Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho.
Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar. Difícil é mentir ao nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar. Difícil é saber que nos iludimos com o que pensámos ter visto. Admitir que nos deixamos enganar, mais uma vez, é difícil.
Fácil é dizer "olá" ou “como vai”? Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém das nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente eléctrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado. Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e entregar-se. E aprender a dar valor somente a quem se ama.
Falar é completamente fácil, quando se tem em mente as palavras que expressem a sua opinião. Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto
queremos dizer, antes que a pessoa se vá...
Fácil é julgar pessoas que são expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e reflectir sobre os nossos erros, ou tentar fazer diferente algo que já se fez de muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que se diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre tal situação. Difícil é vivenciar essa situação e saber o que fazer. Ou ter coragem para fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
(Carlos Drumont de Andrade)
JFM - Lisboa - PORTUGAL
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
O FLAUTISTA DE HAMELIN
Os Iniciados sempre esconderam, daqueles que os perseguiam, o
conhecimento de muitas formas e nas múltiplas formas de arte. Desde a musica à
pintura, à dança passando pela escrita. Escritas simples, narrativas singelas
ou, como neste conto da autoria dos irmãos Grimm“ O Flautista de Hamelin”, numa história para crianças. No entanto os mais
despertos sempre podiam neles entender o seu conteúdo antropológico,
psicológico ou metafísico. Não muitas vezes sem consequências, já que a sua
proibição era levada a cabo pelas autoridades eclesiásticas atentas a tudo o
que punha em causa os seus dogmas e crenças com que dominavam e exerciam – e
continuam a exercer - o poder. Por exemplo, no norte de África tinha-se a “crença”
de que contar estes contos em horas diurnas era arriscar-se a que lhe caísse o
cabelo. Noutros lugares, só se podiam contar em época de colheitas, mas, na
maioria dos casos, o modo mais seguro e tradicional era à noite, junto da
lareira e com as portas e janelas fechadas.
A popularidade dos contos de fadas e a aceitação que sempre tiveram
em qualquer país do mundo e através das diversas culturas que se foram
sucedendo durante milhares de anos, demonstram que têm muito que ensinar, não
só aos meninos, mas também ao adultos, segundo seus diferentes níveis de
entendimento e interesse.
O FLAUTISTA
DE HAMELIN
A lenda diz assim: «A cidade dentro de suas muralhas tinha sido invadida
por milhares de ratos que a cada dia proliferavam mais, ameaçando as sementes
dos agricultores e os alimentos do povo.
As autoridades dominantes ofereceram 100 moedas de ouro e uma noiva a
quem livrasse a cidade daquela calamidade. Um flautista, que nunca tinha sido
visto naquelas paragens candidatou-se à tarefa…
Tocou então a sua flauta e por todos os cantos e recantos da cidade e
os ratos saindo dos seus esconderijos seguiram-no até o rio vizinho onde todos
se afogaram. Ao regressar pela recompensa e a noiva, os habitantes pagaram-lhe
com ingratidão, avareza e desprezo:
-“ A única coisa que fizeste foi tocar a flauta, só daremos uma
moeda”, disseram-lhe...
O flautista partiu prometendo voltar, pensando que deveria salvar as
crianças da maldade daqueles adultos; regressou um 26 de Junho e tocou novamente
a flauta, com um canto doce e maravilhoso. Todos os meninos lhe seguiram, 130
ao todo, nascidos em Hamelin, levando-os pela mão até às montanhas onde
desapareceram num lugar perto de Koppen, só um menino cego, um paralítico e um
surdo, ficaram pelo caminho.
Pelo estudo através da Antropologia Psicanalítica Gnóstica é possível
compreender mitos e lendas, extrair seu ensino para além de moralismos e
crenças...
Em primeiro lugar devemos notar o paralelismo da primeira parte da
lenda com o Quarto Trabalho de Hércules na mitologia grega «A limpeza dos estábulos
de Augías». Mas deixemos isso para outra ocasião e passemos à transposição
psicológica:
A Cidade Amuralhada
O Reino. - A
Consciência ou o Ser.
Os Ratos.- O Ego multifacetado,
agregados psíquicos, alheados da consciência que nos invadem e proliferam.
Sementes e
Agricultores. - A Semente, Energia Criadora e Órgãos Criadores.
Promessa do
Ouro. - Corpos de Ouro do Homem Solar.
Flautista. - O Cristo
Íntimo
A Flauta. - Símbolo
fálico
O Rio. - As Águas
Genéticas.
Cantos e Recantos. - Os recônditos
da Mente e os Níveis Subconscientes.
Ingratidão e
Incompreensão. - Os Cristos sempre são desprezado por Poderosos, Escribas, Sacerdotes
e Multidões.
O regresso
do Flautista .- Segunda vinda do Cristo.
Salvar os meninos. -
Sacrifício pela Humanidade.
Os Meninos. - Almas
Puras ou Purificadas.
130 Meninos. - O Arcano
13.- Morte e Imortalidade.
Montanhas. - Os Céus,
o Nirvana, as Supra dimensões.
Cegos. - Vendo
não vêem, nem entram nem deixam entrar.
Surdos. - Aqueles
que não querem escutar a mensagem de salvação.
Paralíticos. - Os
incapazes de andar o Caminho, a Senda do Fio da Navalha.
O nosso interior está cheio de multiplicidades, de defeitos psíquicos
que saqueiam as energias dos Centros de nossa Máquina Humana incluindo
a Energia Sexual. Eliminá-los da nossa psique precisa de uma análise
séria e profunda ao nosso subconsciente em todos seus níveis e requer também
das transmutação das Águas Seminais, para conseguir, não só a Morte
Psicológica, mas também a criação dos Corpos de Ouro ou o Segundo Nascimento. O
Cristo Íntimo nasce e desenvolve-se no nosso interior, sacrificando-se pela
humanidade, sempre incompreendido pelas multidões, e no entanto, ele sempre nos
conduz, mostra o caminho e leva-nos pela mão, pelo Caminho Recto, que faz
chegar à Luz. Para atrás ficam os cobiçosos, avarentos, ingratos e os que não querem
ver, escutar nem seguir o Cristo. Espera-os o choro e o ranger de dentes...
JFM - Lisboa - Portugal
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
A MENTIRA SOBRE O MUNDO ÁRABE
A civilização ocidental sempre procurou minorizar as culturas e as civilizações muçulmana e árabe.
Modernamente e com a apropriação e o poder dos meios de comunicação pela plutocracia entrou-se numa espiral de mentira exagero que no nosso entender mais não serve que manter o mundo árabe em convulsão dentro de si mesmo e sobretudo contra o ocidente.
Muito se fala das relações da sociedade muçulmana com a mulher tentando confundir alguns (reprováveis) exageros que são exceção, como se de uma regra se tratasse. Aos trastes que dominam ou querem dominar o planeta tudo lhes serve, mesmo a mais soez mentira, para atingir os seus ignóbeis fins.
Aqui deixamos uma parte identificada do texto do Alcorão para que possamos todos comparar o que a mentira propaga e o fundamentalismo apoia com o que o Profeta escreveu.
220. Nesta vida e na outra. Consultar-te-ão a respeito dos órfãos; dize-lhes: Fazer-lhes o bem é o melhor. E se misturardes vossos assuntos com os deles, serão vossos irmãos; sabei que Deus distingue o corrupto do benfeitor. Porém, se Deus quisesse, Ter-vos-ia afligido, porque é Poderoso, Prudentíssimo.
221. Não desposareis as idólatras até que elas se convertam, porque uma escrava fiel é preferível a uma idólatra, ainda que esta vos apraza. Tampouco consintais no matrimónio das vossas filhas com os idólatras, até que estes se tenham convertido, porque um escravo fiel é preferível a um livre idólatra, ainda que este vos apraza. Eles arrastam-vos para o fogo infernal; em troca, Deus, com Sua benevolência, convoca-vos ao Paraíso e ao perdão e elucida os Seus versículos aos humanos, para que Dele recordem.
222. Consultar-te-ão acerca da menstruação; dize-lhes: É uma impureza. Abstende-vos, pois, das mulheres durante a menstruação e não vos acerqueis delas até que se purifiquem; quando estiverem purificadas, aproximai-vos então delas, como Deus vos tem disposto, porque Ele estima os que arrependem e cuidam da purificação.
223. Vossas mulheres são vossas semeaduras. Desfrutai, pois, da vossa semeadura, como vos apraz; porém, praticai boas obras antecipadamente, temei a Deus e sabei que compareceis perante Ele. E tu (ó Mensageiro), anuncia aos fiéis (a bem-aventurança).
224. Não tomeis (o nome de) Deus como desculpa, em vosso juramento, para não serdes benevolentes, devotos e reconciliardes os homens, porque Deus é Oniouvinte, Sapientíssimo.
225. Deus não vos recriminará por vossos juramentos involuntários; porém, responsabilizar-vos-á pelas intenções dos vossos corações. Sabei que Deus é Tolerante, Indulgentíssimo.
226. Aqueles que juram abster-se das suas mulheres deverão aguardar um prazo de quatro meses. Porém, se então voltarem a elas, saibam que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.
227. Mas se revolverem divorciar-se, saibam que Deus é Oniouvinte, Sapientíssimo.
228. As divorciadas aguardarão três menstruação e, se crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, não deverão ocultar o que Deus criou em suas entranhas. E seus esposos têm mais direito de as readmitir, se desejarem a reconciliação, porque elas tem direitos equivalentes aos seus deveres, embora os homens tenham um grau sobre elas, porquanto Deus é Poderoso, Prudentíssimo.
229. O divórcio revogável só poderá ser efetuado duas vezes. Depois, tereis de conservá-las convosco dignamente ou separar-vos com benevolência. Está-vos vedado tirar-lhes algo de tudo quanto lhes haveis dotado, a menos que ambos temam contrariar as leis de Deus. Se temerdes (vós juizes) que ambos as contrariem, não serão recriminados, se ela der algo pela vossa liberdade. Tais são os limites de Deus, não os ultrapasseis, pois; aqueles que os ultrapassarem serão iníquos.
230. Porém, se ele se divorciar irrevogavelmente dela, não lhe será permitido tomá-la de novo por esposa legal até que se tenha casado com outro e também se tenha divorciado deste; não serão censurados se se reconciliarem, desde que sintam que poderão observar as leis de Deus. Tais são os limites de Deus, que Ele elucida para os sensatos.
231. Quando vos divorciardes das mulheres, ao terem elas cumprido o seu período prefixado, tomai-as de volta eqüitativamente, ou liberta-as eqüitativamente. Não as tomeis de volta com o intuito de injuriá-las injustamente, porque quem tal fizer condenar-se-á. Não zombeis dos versículos de Deus e recordai-vos das Suas mercês para convosco e de quanto vos revelou no Livro, com sabedoria, mediante o qual vos exorta. Temei a Deus e sabei que Deus é Onisciente.
232. Se vos divorciardes das mulheres, ao terem elas cumprido o seu período prefixado, não as impeçais de renovar a união com os seus antigos maridos, se ambos se reconciliarem voluntariamente. Com isso se exorta a quem dentre vós crê em Deus e no Dia do Juízo Final. Isso é mais puro e mais virtuoso para vós, porque Deus sabe e vós ignorais.
233. As mães (divorciadas) amamentarão os seus filhos durante dois anos inteiros, aos quais desejarem completar a lactação, devendo o pai mantê-las e vesti-las equitativamente. Ninguém é obrigado a fazer mais do que está ao seu alcance. Nenhuma mãe será prejudicada por causa do seu filho, nem tampouco o pai, pelo seu. O herdeiro do pai tem as mesmas obrigações; porém, se ambos, de comum acordo e consulta mútua, desejarem a desmama antes do prazo estabelecido, são serão recriminados. Se preferirdes tomar uma ama para os vossos filhos, não sereis recriminados, sempre que pagueis, estritamente, o que tiverdes prometido. Temei a Deus e sabe que Ele vê tudo quanto fazeis.
234. Quanto àqueles, dentre vós, que falecerem e deixarem viúvas, estas deverão aguardar quatro meses e dez dias. Ao cumprirem o período prefixado, não sereis responsáveis por tudo quanto fizerem honestamente das suas pessoas, porque Deus está bem inteirado de tudo quanto fazeis.
235. Tampouco sereis censurados se fizerdes alusão a uma proposta de casamento e estas mulheres, ou pensardes em fazê-lo. Deus bem sabe que vos importais com elas; porém, não vos declareis a elas indecorosamente; fazei-o em termos honestos e não decidais sobre o contrato matrimonial até que haja transcorrido o período prescrito; sabei que Deus conhece tudo quanto ensejais. Temei-O, pois, e sabeis que Ele é Tolerante, Indulgentíssimo.
236. Não sereis recriminados se vos divorciardes das vossas mulheres antes de as haverdes tocado ou fixado o dote; porém, concedei-lhes um presente; rico, segundo as suas posses, e o pobre, segundo as suas, porque conceder esse presente é obrigação dos benfeitores.
237. E se vos divorciardes delas antes de as haverdes tocado, tendo fixado o dote, corresponder-lhes-á a metade do que lhes tiverdes fixado, a menos que, ou elas abram mão (disso), ou faça quem tiver o contrato matrimonial em seu poder. Sabei que o perdão está mais próximo da virtude e não esqueçais da liberalidade entre vós, porque Deus bem vê tudo quanto fazeis.
238. Observai as orações, especialmente as intermediárias, e consagrai-
vos fervorosamente a Deus.
JFM - Lisboa - Portugal
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