Fomos sempre educados a acreditar na "realidade" do nosso Ego. Sempre imaginamos que quanto menos Ego tenhamos, menos existentes e vivos seremos. Muitos pensam que quanto mais se anula e elimina a presença do Ego na nossa vida, mais infeliz e anulada ela será.
No nosso estado mental quotidiano, o nosso Ego parece enorme, concreto e importante; ele parece ser justamente nosso melhor amigo, protetor e benfeitor, aquele que nos faz sentir "alguém na vida".
É esse Veneno Mental, o nosso querido Ego, que nos faz sentir a necessidade de ser importantes, de reagir perante os problemas e afrontas que a vida nos apresenta.
Grande ilusão esta. Na verdade, ele é o nosso pior inimigo, uma fraude que nos engana, fazendo-nos sentir que não podemos existir ou viver sem ele. Como um monstro que mora no nosso coração, na nossa mente e nas nossas energias, ele está sempre pronto para fazer as piores coisas e causar-nos problemas a nós e aos outros. O nosso Ego tem um monte de truques para se manter em atividade. Por isso, devemos prestar atenção quando começarmos a dizer: "Se eu não cuidar de mim ('eu mesmo'), não vou trabalhar e vou acabar passando fome, ou serei desprezado por todos, não vou sobressair no emprego, não serei alvo das atenções de ninguém"... "Se eu ficar e me distrair com o assunto da “Morte do Ego” acabarei tornando-me um vegetal. Posso até morrer ou ficar demente!" Enfim, o ego tem muito mais defesas do que imaginamos.
Não há dúvida de que é do nosso próprio interesse livrarmo-nos desse "demónio interior" o mais rápido possível (a menos que sejamos desequilibrados, endurecidos psicologicamente e masoquistas, e gostemos da eterna dor física, emocional e mental). Ao reconhecer e responsabilizar o nosso Ego por todos os nossos problemas, com certeza que iremos gerar o desejo de cuidar mais e melhor de nossa Consciência Divina, do nosso mundo interno e livrarmo-nos desse ego o mais rápido possível. Para isso, precisamos de o olhar como um mentiroso, um embusteiro, examinando se de fato ele existe como parece ou não.
Meditando dessa forma, começaremos a caçar o nosso Ego aparentemente vivo, o nosso verdadeiro inimigo, e isso força-nos a confrontar as nossas suposições pessoais, fantasias, objeções, projeções erradas sobre a nossa "verdadeira identidade interior", nunca examinadas sobre O QUE SOMOS DE FATO.
Eis um desafio bastante significativo do ponto de vista espiritual: descobrir que a nossa percepção básica da Realidade é uma grande patetice. Ter disto tomado consciência é o início da verdadeira autocura absoluta, e como tal devemos prosseguir, cheios de alegria, no trabalho sobre nós mesmos, a cada dia, a cada segundo das nossas breves vidas.
Assim, iremos descobrindo gradativamente, por meio da luz da nossa sabedoria interior, essa Luz Divina que provém de nosso Ser Divino, que nosso Ego sempre foi e sempre será uma fraude, que sempre foi e será sempre a causa de nossas tristezas, frustrações, fantasias, problemas, karmas etc., Tudo o que nos resta é a "negação maravilhosa", e dando origem na Alma um vasto espaço ou vacuidade que não implica mais nada, mas prova apenas que nosso Ego não é a nossa Alma verdadeira, a nossa Vida, o nosso Ser, o nosso Deus Íntimo.
O gnóstico anseia, implora, pede intensamente, não por cobiça egóica, mas porque a nossa Essência Divina assim o quer, por este Vazio Iluminador, essa Negação Positiva, esse Sunyata, esse Êxtase do "nada cheio de Deus".
A psicologia revolucionária gnóstica, também lhe chamada didaticamente Fator Morte, porque nos ensina os procedimentos corretos para nos livrarmos desta carga pesada que nos torna a vida problemática e infeliz. Em psicologia esotérica estudamos os sete corpos, dos quais os mais básicos são chamados os 4 Corpos de Pecado: Físico, Vital, Astral e Mental.
Esses 4 corpos formam o chamado Quaternário Inferior. Dentro deste quaternário está o Ego. A título de exemplo, Imagine uma pequena casa, com quatro paredes, e que dentro delas se encontra o verdadeiro morador (nossa Essência Divina). Essas quatro paredes (o nosso corpo físico, as nossas energias vitais, as nossas emoções e pensamentos) possuem buracos dos quais saem insetos, ratos, morcegos, pragas diversas que assolam a casa e incomodam seu morador. A esses buracos nas paredes podemos chamá-los de maus hábitos, atitudes mecânicas no dia-a-dia, emoções e pensamentos negativos, fascinações, medos, traumas, bloqueios etc. Ou seja, é por meio desses "buracos" que o Ego e suas múltiplas facetas surgem, incomodam e roubam as nossas energias, que estão armazenadas em baterias especiais, chamadas na Gnose de "centros psíquicos da máquina humana".
Portanto, estimado Buscador Gnóstico, o primeiro passo para a autêntica auto-realização que deve fazer é, o que se chama na Gnose, "fechar as paredes". Isso significa trabalhar sobre os nossos condicionamentos, maus hábitos, atitudes mecânicas, repetitivas, bloqueios, falta de disciplina e, pior ainda, hábitos desequilibrados de vida. E com que instrumentos pessoais se inicia este Trabalho Superior? A resposta é: COMPREENSÃO.
A Compreensão é o primeiríssimo e grande passo que nos liberta do Ego (o segundo passo é o trabalho tântrico, estudado em textos sobre Tantrismo).
Segundo o mestre Samael Aun Weor, a virtude da Compreensão só pode ser desperta e aprofundada por meio da Meditação e da Auto- Observação.
Ou seja, quanto mais praticamos Meditação e quanto mais observamos nossa Conduta dia a dia, maior será o despertar da Compreensão...
O Ego, didaticamente falando, expressa-se em inúmera facetas. Podemos analisá-lo dividindo-o em sete partes, ou em muitas outras. Isso serve para nos ajudar a verificar como o Ego invade as nossas "quatro paredes" e como nos rouba as nossas energias psíquicas. Vamos citar, a partir de agora, algumas expressões egóicas ditas "de segundo escalão". A partir daí, estimado estudante gnóstico, deve analisar, refletir e meditar profundamente sobre o Ego e descobrir como ele se manifesta mais facilmente, em que circunstâncias, que hábitos dão mais força na sua manifestação etc.
O EGO E OS SEUS MÚLTIPLOS DESDOBRAMENTOS
O Ego, ao ser dividido em sete partes, é chamado nas religiões os Sete Pecados Capitais, os Demónios que Jesus tirou de Madalena, Cabeças de Legião, os Infiéis etc. Esses são os seguintes: Luxúria, Ira, Orgulho, Preguiça, Cobiça, Inveja e Gula. Com o passar do tempo as diversas partes, ou expressões, do Ego nascem e robustecem-se e aí são criados mais e mais Eus Psicológicos ("eus" são as frações de Ego, de um todo). Cada Cabeça de Legião oscila entre 1.000 e 1.500 agregados. Na totalidade, existem cerca de 10.500 defeitos, e conforme se vai trabalhando descobrimos novos. Existem agregados que reconhecemos muito facilmente, no dia-a-dia, porém há outros que nem sequer ousamos admiti-los. E quando os reconhecemos, procuramos encontrar justificativas para eles. As etapas que decididamente fazem o agregado psicológico nascer são:
1. Inconsciência (esquecimento do Trabalho Esotérico no dia-a-dia, de nós mesmos)
2. Identificação (apego emocional em relação a uma situação momentânea vivida)
3. Auto consideração (importância ilusória ao objeto de desejo)
4. Fascinação (consciência que se engarrafa num novo Eu)
5. Sonho (Ego manifestado, alimentado e fortalecido).
Analisemos agora alguns exemplos de agregados psíquicos que são desdobramentos dos Cabeças de Legião. Meditemos em cada um deles após uma análise crítica de nós mesmos para que tenhamos uma ideia inicial de como são abundantes os desdobramentos do Ego no nosso quotidiano:
Luxúria
Eu do Adultério (quer unir-se sexualmente a uma mulher, ou homem, que já possui um companheiro)
Eu da Amizade (Querer a amizade de alguém para conseguir a união sexual)
Eu Aproveitador (aproveita qualquer circunstância para a satisfação sexual)
Eu Bailarino (excita-se ao dançar. Há também os que se excitam vendo alguém dançar)
Eu Altura (sente-se atração por pessoas altas e/ou baixas)
Eu Altura (sente-se atração por pessoas altas e/ou baixas)
Eu Bissexual (sente-se atraído por ambos os sexos)
Eu Don Juan (conquista por satisfação, mesmo sem interesse nem atração; nasce de outros eus)
Eu dos Ciúmes (possessão sexual; nasce do eu da insegurança)
Eu Voyeur (sente prazer em ficar só observando)
Eu Galã (sente-se atraente e gosta de conquistar com gestos, delicadezas e gentilezas)
Eu Fantasia (quando a imaginação erótica é frequente)
Eu Esfregador (sente prazer ao se esfregar em outra pessoa; em transportes, locais públicos etc.)
Eu Esfregador (sente prazer ao se esfregar em outra pessoa; em transportes, locais públicos etc.)
Eu Exibicionista (mostra suas partes íntimas ou roupas íntimas)
Eu Coprolalia (conversa em linguagem obscena)
Eu Aquecedor (aquele ou aquela que excita e depois rechaça)
Eu Sádico (sente prazer golpeando o parceiro; suave ou violentamente: é uma questão de grau)
Eu Travesti (sente grande prazer em vestir roupas e assumir gestos do sexo oposto)
Eu Sexivestido (sente grade prazer em usar roupas do sexo oposto sem assumir
gestos, ainda)
Eu Galanteador (sente prazer em fazer galanteios a todas as pessoas; o famoso eu do “engate”)
Eu Ninfolepera (atração por jovens de pouca idade; mais acentuado é o
Eu Pedólatra)
Eu Narcisista (sente atração pelo próprio corpo, é uma espécie de auto homossexualismo)
Eu Masoquista (sente prazer sexual apanhando e/ou batendo; ligado ao eu da Ira)
Eu Sentimental (expressa sentimentos fingidos para conquistar e/ou excitar)
Eu Grafite (gosta de fazer desenhos obscenos em casas de banho e outros lugares)
Eu Masturbador (sente prazer na masturbação, mais até do que no próprio ato)
Eu Fornicário (sente prazer no derrame da energia, no orgasmo, na ejaculação)
Ira
Eu da Antipatia (maior ou menor grau de repugnância, repúdio ou aversão. "Não fui com a cara", "Não gostei" etc. Há 2 tipos: provocada ou mecânica (nascem da inveja ou dos complexos e das comparações)
Eu Educador (pais, professores ou educadores "dizem" querer encaminhar a criança ou o jovem com disciplina, mas o que se manifesta neles é a atitude irada)
Eu Crítica Mordaz (Ofende e afeta para destruir, age com ferocidade verbal)
Eu Burlador (Faz atos ou gestos, por causa da Ira, para ridicularizar)
Eu da Crueldade (sente satisfação em ver alguém sofrer)
Eu Briguento ("Não leva desaforo para casa" ou "Não tenho sangue de barata")
Eu da Cólera (zanga-se descontroladamente)
Eu da Displicência (mostra-se indiferente a outro, em palavras, roupas ou gestos)
Eu Discutidor (entra em polémicas, dialoga exageradamente, é um eu “mentalóide”)
Eu da Imposição (impõe e domina)
Eu Irreflexivo (age sem nenhuma lógica)
Eu Grosseiro (usa vocabulário grosseiro e obsceno)
Eu Iniquidade (pratica a injustiça por maldade)
Eu da Injúria (ultraja por palavras)
Eu da Intolerância (não quer entender os demais. É lunático e temperamental)
Eu Irritadiço (irrita-se por qualquer coisa)
Eu Irritável (irrita-se com tudo o que as pessoas fazem ou falam)
Eu Machista (sente-se dono da mulher, protege-a pensando que a ama)
Eu do Ódio (é o contrário do Amor)
Eu Suscetível("Estão rindo de mim, vou pedir satisfações")
Eu Ressentimento (sentimento profundo de dor)
Eu Ofensivo (fere com palavras)
Eu Inconformado (Tudo o desagrada, as pessoas, os lugares, as coisas; comum em adolescentes)
Eu Desagradável (faz e fala coisas que o tornam desagradável, fala o que não querem ouvir)
Eu Blasfemo (renega, maldiz, insulta ou atenta contra Deus, as coisas sagradas e as outras religiões)
Eu do Protesto (pessoa que não está de acordo com qualquer determinação, opinião etc.)
Orgulho
Auto consideração (É A PORTA DE ENTRADA DE TODOS OS DEFEITOS. A pessoa sente-se ferida, mal amada, mal agradecida, injustiçada. Atrai, primeiro, a ira)
Auto-simpatia (esforça-se em ser simpático(a) para ter aceitação)
Auto mérito (crê-se merecedor, mesmo não fazendo nada)
Auto valorização (valorizar os esforços realizados. Quer recompensa)
Auto-suficiência (não necessita de ninguém, só acredita no próprio valor, não admite que alguém o ajuda)
Burla ( gozar ou debochar de alguém através do olhar ou de gargalhada, quer chamar a atenção)
Impontualidade (chega atrasado para ser notado)
Gargalhão (ri estrondosa e escandalosamente)
Complexo de inferioridade (crer-se menos que os outros, gera indecisos)
Complexo de superioridade (crer-se mais que os outros)
Indiferença (não ligar para os demais, fingir que não escuta ou liga para os outros)
Pilatos (justifica seus erros ou atitudes )
Desobediência (não aceita seguir ordens ou sugestões)
Orgulho físico (egolatria que admira o corpo ou determinada parte dele)
Orgulho mental (admira a sua preparação intelectual, seu diploma académico etc.)
Eu Fama (ambiciona ser famoso, conhecido, notório, quer ser manequim, ator/atriz,político etc)
Nacionalista (apego o país, à região (Eu Sulista...), pode chegar ao genocídio)
Paranóico (doença mental, nunca aceitaria seus erros ou deficiências; complexo de perseguição)
Egotismo (só fala de si mesmo, incessantemente)
Incredulidade (não aceita os fatos por excesso de orgulho)
Pudorado (manifestar demasiado pudor)
Ressentimento (emoção mediada entre a ira e a auto consideração)
Eu Guru (Pretende sempre dar respostas "superiores", dar "lição de moral" aos
outros)
Preguiça
Apatia (pouca ou nenhuma iniciativa)
Desinteresse (não se interessa por nada, para não ter com que se preocupar)
Abandono de Si (a pessoa se estira numa cadeira, sofá ou outro lugar, atira as pernas e sente que a preguiça tomou conta de si)
Bocejo Frequente (tudo provoca indiferença, sono e cansaço)
Busca de Desculpas ("Hoje estou cansado")
Dormir Demais (Ter mais de sete ou oito horas de sono é uma manifestação de
preguiça, também pode ser escapismo)
Desalento (apoia-se, com os cotovelos ou pés sobre a mesa, como num eterno cansaço)
Enfermidade do Amanhã (vive o futuro sem experimentar o presente, cria situações para adiar)
Esquecimento Constante (não se esforça para pensar)
Desperdício de tempo (não dá importância ao tempo)
Impontual (nunca chega no horário, sai de casa sempre na última hora)
Inércia (incapacidade de ação, não sabe ter ação nem iniciativa)
Inconstância (está sempre em mudança para não terminar)
Incapacidade (por preguiça de assumir)
Mal Vestir (preguiça de combinar, às vezes até de abrir o guarda-roupas)
Preguiça de Ler (alguém leu as obras gnósticas recomendadas?)
Pessimismo ("Para quê mudar se não vai adiantar nada?")
Tradicionalismo (segue só a sua tradição, religião, família, com preguiça de mudar a sua vida)
Surdez (a preguiça afeta até os sentidos físicos)
Preguiça Verbal (não entra em discussão ou não responde por preguiça)
Preguiça Física (esse ego determina até as formas, como a barriga, o rosto, o andar, a postura)
Cobiça
Ânsia de Poder Material (mais dinheiro, mais cargos...)
Poder Psíquico
Avarento (apego exagerado ao dinheiro)
Explorador
Ladrão
Mau Orientador
Conhecedor (adquire conhecimentos só para atingir fim desejado)
Eu do Assalto
Cleptomaníaco
Mesquinho (não divide seus bens com ninguém)
Usurário (empresta dinheiro a juros)
Inveja
Enquanto a Cobiça é o querer para si, a Inveja é o pesar ou desgosto pelo bem, felicidade ou sucesso alheio.
Eu Bruxo (consciente ou inconscientemente lança vibrações psíquicas de fracasso a outrem)
Eu Competitivo (pode até matar por inveja)
Traidor (A Grande Fraternidade Branca considera este delito como Alta Traição, cuja condenação é a queda ao Nono Inferno Dantesco, mesmo que a pessoa ainda esteja viva ou seja, o corpo da pessoa ainda está vivo, mas sua Alma já não está mais além: é o chamado Morto-Vivo)
Falso Julgamento (Caluniador)
Fracasso de Alguém (este Eu manifesta-se na maioria das pessoas, porém em nível inconsciente; por isso se pede ao gnóstico que mantenha sigilo e não fique "cochichando", comentando com todo as suas experiências etc.)
Gula
Eu do Meio-Dia ("sente" fome ao saber que determinada hora chegou)
Devorador (não mastiga os alimentos)
Ideia Fixa (de comer sempre. Não mede consequências físicas, morais ou internas)
Medo da Fome (come por medo de passar fome)
Eus dos Vícios
Obviamente, existem agregados que são pontes de ligação entre um ego principal e outro.
Lembremo-nos que há mais de 10 mil agregados. Temos ainda outros
Eus, muito fortes nos dias atuais, como os
Eus dos Vícios:
Eu Pescador
Eu das Rifas
Eu Tabagista
Eu Jogador de Cartas
Eu Caçador
Eu Jóquei
Eu Toxicodependente
Eu Refrigerante (p.ex., que adora Coca-Cola)
Demónio Álcool (alcoolismo)
Eu Caça-Níqueis
Eu Bilharista
Eu mastiga pastilha elástica
Eu dos Jogos Eletrónicos
Eu da Lotaria
Eu Bingo
(Esses Eus do Vício do jogo, ligam-se à Sexta Esfera Dantesca; os que jogam, mesmo como caridade, ligam-se astralmente, vibratoriamente, ao demónio Sanagabril, um dos seres mais horríveis do Inferno)
Não Classificados/Diversos/Secundários
Eu da Timidez (nervosismo crónico em todas as situações; não confundir com a
timidez natural)
Eu Pedinte (pede demasiadamente tudo: informações, cura, dinheiro, milagres etc.)
Eu Santarrão (muito comum entre os gnósticos, que falam excessivamente em
Conduta, Santidade etc., não se lembrando que o único Santo é Deus)
Eu Piromaníaco (atração mórbida pelo fogo)
Eu Patada (ou chuto: brincadeiras com chutos e empurrões, entre irmãos, amigos etc.)
Eu Místico (usa roupas extravagantes nas ruas, tem palavreado místico na hora
errada...)
Eu Malicioso (capcioso, duplo sentido, irónico)
Eu Tiques Nervosos (ombros, piscar, coçar-se, repetições de palavras)
Eu Raciocinador (quer encaixar tudo em suas lógicas, não reflete ou medita)
Eu Palhaço (sempre há um funcionário na empresa ou escola que é o "palhaço da turma")
Eu Suicídio (medo de viver, tédio, desejo de vingança)
Eu Imitador (muito visto nesses "humoristas" que sempre imitam políticos ou figuras públicas.)
Eu Homicida
Eu Irresponsável (orgulho de falar e agir sem consideração e consciência)
Eu do Aborto (eu assassino que se disfarça de Feminista, Moderno etc.)
Eu Presenteador (típico de pessoas inseguras, que querem a aprovação do outro, ou orgulhosas)
Eu Musical (adolescentes que só querem ouvir música e esquecem de seus deveres escolares)
Eu Humilde (faceta ridícula do orgulho, pode ser também timidez ou complexo de inferioridade)
Eu da Falsa Promessa
Eu da Mentira (que nasce da dissimulação, medo, interesses)
Eu Ateu (eu mental, superficial, baseado somente nos cinco sentidos)
Eu Explicador (pergunta-se como está e ele conta a vida dele toda)
Eu da Curiosidade (que se confunde com os Desejos da Alma)
Eu da Ingenuidade Esotérica ("Ora, para manter discrição e segredo?
Vamos falar sobre Rituais"
Eu Roedor de Unhas (inseguranças, bloqueios, tristezas, que geram esse hábito)
Eu Sectário (a minha linha gnóstica, a minha seita, a minha religião, o meu partido, clube etc.)
Eu Fingidor (observe duas mulheres elogiando-se uma à outra).
(Autor desconhecido)
JFM - Lisboa - PORTUGAL
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