quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A FRATERNIDADE UNIVERSAL

 Um dos mais graves problemas da humanidade, consiste na falta de entendimento do sentido da palavra Fraternidade. São obstáculos para a realização deste entendimento, as religiões com seus dogmas, a cor da pele e as concepções sociológicas com interesses de grupo e sem sentido humanista. Todos os Grandes Seres que vieram ao mundo, como Krishna, Buda, Jesus, Platão ou Mahatma Gandhi, todos se moveram e atuaram com o ardor do Divino Sentimento da Fraternidade Humana, Todos viveram e praticaram o sentido de Caridade e Amor ao próximo, sem distinção de raças, cores, ou conceitos religiosos relativos. 
Dizemos “conceitos religiosos relativos”, porque o facto de quer a Inteligência Cósmica ou Deus se chame em sânscrito Brahma, em hebreu Jeová, em árabe Alá, o Alemão Gott, em inglês God, em persa Gada, em francês Dieu, em latim Deus e em castelhano Dios, é relativo, não quer dizer que todas aquelas palavras não signifiquem e designem o mesmo Poder, a mesma Energia. 
Quem pensa unicamente em favorecer um grupo, achando que os demais não são dignos ou não são humanos, são sectários e fanáticos que não compreendem o Eterno Pai Cósmico Comum e não sabem que o é amor e dádiva perpétuas, e que enquanto nós nos empenhamos em separar, ele impulsiona-nos para a Unidade da Vida e convida-nos a afastar-nos da heresia da separabilidade, que é um crime de lesa majestade contra o nosso Ser Intimo. 
Tal como o irmão maior de uma família, se é equilibrado e são, preocupa-se em servir e ajudar a seus irmãos menores em pequenas e grandes dificuldades, assim deveria ser o supremo dever dos dirigentes políticos e espirituais dos povos, sem fazer distinção de credos, cor ou classe. Mas “não podemos pedir peras ao ulmeiro”; a maioria só lhes interessa a ânsia de poder, da riqueza, o egoísmo: Meu partido e eu, minha bandeira e eu, minha religião e eu; e por falta de Fraternidade, Caridade e Humanismo, numa palavra, por falta de Amor, lançam às multidões adormecidas umas contra as outras para se destruírem mutuamente em guerras fratricidas. 
Precisamos estabelecer o Amor como base da Fraternidade, para acabar com a barbárie das guerras. E isto só é possível Despertando a Consciência. 

“O que ama a sua família é bom; o que ama à sociedade é humano; mas o que ama todas as coisas é Divino”. 

JFM - Lisboa  - Portugal

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