quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

QUE TODOS SEJAM FELIZES, QUE TODOS SEJAM DITOSOS E QUE TODOS VIVAM EM PAZ
              NESTE ANO DE 2011

domingo, 26 de dezembro de 2010


Recomendamos neste final de ano este filme que pode ser visto ou baixado gratuitamente

HIM. MÁS ALLÁ DE LA LUZ, René Mey   
Características [ Video DVD ] –   
O infinito potencial do ser humano e das suas capacidades adormecidas, cujo seu conhecimento e prática mudaria a nossa sociedade e o mundo
Video AVI XviD HD | 938 MB | 1500 kbps | 93 min | audio español neutro

# SEM LEGENDAS #


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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL

 
O Natal é um acontecimento cósmico que deve realizar-se em cada um de nós, a Natividade é absolutamente individual. Há necessidade que nasça em nós o CRISTO; é urgente o Natal do coração.
De nada vale que o CRISTO nasça em Belém, se não o fizermos nascer, morrer e ressuscitar também no nosso coração.
Samael Aun Weor

Desejamos a todos um FELIZ NATAL 
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OS DOZE TRABALHOS DE HERCULES - Parte III

9º Trabalho – A CAPTURA DO CINTURÃO DE HIPÓLITA

Hipólita era a rainha das amazonas, que viviam nas margens do Mar Negro em três tribos. Apenas aceitavam a descendência feminina, reservavam aos homens os trabalhos domésticos enquanto se ocupavam do governo e da guerra. Quebravam à nascença os membros dos filhos homens incapacitando-os assim para a luta ou a fuga. Não tinham qualquer respeito pela justiça nem a decência. Foram as pioneiras no uso da cavalaria na guerra, usavam arcos em forma de meia-lua em bronze e vestiam-se com peles de feras.
Quando Hércules chegou à ilha de Parus teve que lutar contra os filhos de Minus o que simbolicamente representa os magos negros. Chegado a Temesira foi recebido por Hipólita que se apaixonou perdidamente pelo seu corpo musculoso, indo ao ponto de lhe oferecer o seu precioso cinto.
Foi então que Hera, disfarçada de amazona fez constar entre elas que os estrangeiros que ali haviam aportado tinham por missão o rapto da rainha. As amazonas arremeteram então, furiosas, contra Hércules e a sua companhia. Por suspeitar ter sido vítima de uma cilada, Hércules matou Hipólita. Este acto simboliza a violenta brutalidade masculina que tantas vezes não recua e sacrifica inutilmente a mulher, por querer apoderar-se da sua inata virtude.
A chacina das amazonas prosseguiu até à sua completa derrota.
A conquista do cinto de Hipólita, a rainha das amazonas, o aspecto psíquico feminino de nossa própria natureza interior, é o nono trabalho do Iniciado na segunda Montanha. Durante esse trabalho mais uma vez o Iniciado é atacado naquilo que ele tem de mais fraco: o sexo
O maravilhoso cinturão, análogo ao de Afrodite, tem o emblemático significado que, uma vez separado da sua legítima possuidora, perde todo o seu poder, significado e valor. É ao amor e não à violência que compete fazer as conquistas que realmente valem. 

10º Trabalho – O ROUBO DO GADO DE GERIÃO

Competia a Hércules, qual bom ladrão, neste trabalho, capturar os bois vermelhos de Gerião, animais de uma rara beleza, sem os pedir ou sequer pagar por eles. Gerião reinava em Tarteso, em Espanha e era considerado o homem mais forte do mundo. Nascera com seis braços correspondentes aos seus três troncos completos que lhe subiam da cintura. Ao chegar ao que hoje é o estreito de Gibraltar, Hércules edificou ali duas colunas: uma em África e outra na Europa, símbolos das Colunas do Templo, homem mulher, enxofre mercúrio, fogo e água.
Helius deus do Sol entregou-lhe um vaso de ouro, alegorizado também como vaso de Hermes ou Salomão ou ainda o Santo Graal. Embarcando nele ruma a Eriteia, ao chegar, teve que se defrontar com o pastor do gado que, com o cão de duas cabeças, Ortru, guardava o rebanho. De posse do ganho partiu. Ao saber da perda, Gerião arremeteu contra ele com a sua força brutal. Hércules trespassou-lhe os três corpos. Assim se libertou das tentações do passado vencendo o Senhor do Tempo o trícipede Gerião.
Na viagem de regresso percorreu todo um longo caminho. Ao chegar ao reino do rei Evandro, hoje Itália, atravessou, com o gado, o Tibre a nado, tendo descansado nas suas margens num leito de ervas. Numa enorme cova, pejada de ossos e caveiras humanas, vivia um pastor horrível de nome Cacu, filho de Efesto e Medusa, desonra do bosque aventino que, aproveitando o sono de Hércules, lhe roubou os mais belos animais. Acordado, o herói, dando por falta dos animais e disposto a partir, ouviu um mugido vindo do fundo de uma cova, tapada com uma enorme rocha. Removida a rocha, encontrou Cacu a quem matou. Esta alegoria do mau ladrão viria mais tarde a ser recuperada pelo cristianismo na crucificação de nosso Senhor Jesus o Cristo.

11º Trabalho – AS MAÇÃS DA ÁRVORE DO JARDIM DAS ESPÉRIDES

Estas maçãs haviam sido um presente de boda da Mãe Terra a Hera, que as plantou no seu jardim divino, que ficava na encosta do monte de Atlas. A árvore era guardada por um dragão que vivia enroscado no seu tronco. Atlas, que tinha especial orgulho naqueles frutos, tinha sido advertido que um dia seria despojado das maçãs por um filho de Zeus. Atlas, quando ainda não tinha sido castigado a suportar o mundo sobre os seus ombros, tinha construído muros em redor do jardim e expulsado do seu território todos os estrangeiros.
Hércules, que desconhecia onde se situava o jardim, desceu o rio Pó até ao reino do rei Nereu, que aqui simboliza o mestre que sempre instrui o iniciado sobre os perigos, que o advertiu que não arrancasse as maçãs das árvores com as suas mãos e fizesse com que Atlas lhas entregasse. Seguiu-se a luta com o dragão, tantas vezes alegorizado nas lutas com os mais preparados para aquelas lides, como São Jorge etc..
Ao chegar ao Jardim das Espérides, pediu a Atlas que lhe oferecesse as maçãs. Este, que já então suportava o peso do mundo, pediu-lhe que por um tempo o substituísse na tarefa e voltou trazendo nas mãos a oferenda, que as suas filhas haviam colhido da árvore sagrada, mas acrescentando que ele mesmo a levaria a Eristeu. Hércules concordou e pediu a Atlas que, apenas por uns instantes, voltasse a suportar o castigo, enquanto ele compunha a veste que lhe cobria os ombros. Quando Atlas o fez e com um riso irónico, Hércules recolheu as maçãs poisadas no chão e afastou-se rapidamente daquele lugar.

12º Trabalho – A CAPTURA DO CÃO CÉRBERO

Este horrível monstro tinha três cabeças e na sua cauda havia uma serpente. Estava acorrentado às portas do reino infernal de Hades, o Tártaro, que guardava para que nada dali escapasse.
Antes de iniciar esta última tarefa, porventura a mais difícil, Hércules foi até à cidade Eleusis onde se iniciou na Escola de Mistérios, tendo-se tornado digno de usar a coroa de mirto. No Templo de Demeter os iniciados eram preparados para enfrentar os reinos infernais. Depois de purificado, desceu para os mundos subterrâneos, guiado por Hermes e Ateneia, aqui alegorizados pela força sexual e a sabedoria respectivamente. Chegado ao Tártaro o barqueiro Caronte, que sempre cobrava pela travessia do rio Estige, assustado com a figura de Hércules nada lhe pediu. Todos os espíritos o acolheram excepto Meleagro e Medusa. Ao vê-la desembainhou a espada, mas Hermes disse-lhe que era apenas um fantasma e Meleagro, sorrindo, disse: “nada temas dos mortos”. Conversaram os dois e foi quando o herói se comprometeu a casar com a irmã dele, Dejanira. Quando chegou por fim até Hades e lhe disse qual eram os seus desígnios este disse-lhe: “ o cão Cérebro é teu se o conseguires dominar que é coisa que nunca ninguém conseguiu, apenas com a condição de não usares contra ele as tuas armas”. Ao enfrentar o monstro, que estava acorrentado, lutou com ele apertando-lhe o pescoço, de onde saíam as três cabeças, protegido das mordeduras da serpente pelo Velocino de Ouro, até que a besta, asfixiada, cedeu. Em harmoniosa concordância rítmica com este evento cósmico sexual, advém todo o desprendimento das coisas materiais e a eliminação radical do desejo de existir. Apoderar-se do cão significa o poder total sobre o sexo. Voltou Hércules a atravessar de novo o rio. Entregou, para completar o seu último trabalho, o cão a Eristeu, que o devolveu aos mundos subterrâneos.

EPILOGO
Terminados os trabalhos, o filho de Zeus continuou pelo mundo e teve novas aventuras.
Passaram anos e cortejou Dejanira, com quem casou. Um dia, ao atravessar o rio Evenio, encontrou o ciclope Nessos que lhe disse ser, por mando dos deuses, o barqueiro autorizado. Dejanira embarcou na frente e logo o falso barqueiro fez intenção de a raptar, tendo sido impedido por uma flecha, envenenada com o sangue da Hidra, lançado por Hércules. O centauro, ao agonizar, entregou a Dejanira o seu manto dizendo-lhe que ele teria propriedades de lhe devolver o marido, mesmo que ele cortejasse outras mulheres.
Passsados os tempos, Hércules enviou a sua mulher para Traquis e, nessa altura, fez a seguinte profecia: “Dentro de 15 dias ou estarei morto ou viverei o resto dos meus dias em completa tranquilidade”. Partiu então para Oechalia onde reivindicou ao rei Euryto a mão da sua filha: a bela pricesa Iole. Esta disse então que antes preferia morrer com toda a sua família que entregar-se. Desta forma Hércules não consumou os seus desejos.
Dejanira, louca de ciúmes e sem suspeitar da vingança de Nessos, fez chegar ao marido o manto que o centauro lhe tinha dado.
Quando Hércules preparava num altar de mármore um sacrifício a seu pai Zeus, um mensageiro fez-lhe a entrega do mandado de sua mulher.
Vestida a túnica e quando lançava ao fogo enxofre, sentiu dores horríveis, provocadas por aquele manto que se lhe agarrou de tal forma à pele que, quando fazia tentativas de o despir, arrancava pedaços da sua carne. Acendeu então uma pira e lançou-se nela, erguendo a pele de leão, que havia conquistado, no seu primeiro trabalho aos céus, com um rosto de alívio de tanto sofrimento. Foi então que do céu desceram raios que reduziram a pira a cinzas. – Toda esta narração está relacionada com a Ultima Operação do Magistério: Nessos significa veste púrpura, a túnica de centauro, que tem o poder de queimar os corpos, indica a perfeição do produto acabado. Hércules personifica o enxofre de ouro, cuja acção pode ser vencida pela veste escarlate ou sangue da pedra. Dejanira personifica o princípio mercurial do ouro que juntamente com o enxofre luta contra a túnica ígnea.
Zeus mandou buscar, por entre raios e tronos, o seu filho no seu carro puxado por uma quadriga. Declarou-o imortal. A Ateneia coube a tarefa de o apresentar aos outros deuses. Hera, por sua vez tomou-o como seu filho e, conta a lenda, que foi de entre tantos o que mais amou, tendo dado em casamento uma filha a …

...Hércules que … …No principio Hera, ao saber que Zeus rei dos deuses do Olimpo ia ter um filho de uma mortal, Alcmena, mulher de Anfitrião, rei de Tebas, jurou que haveria de matar aquela criança…

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

OS 12 TRABALHOS DE HERCULES - Parte II


5º trabalho – A LIMPEZA DOS ESTÁBULOS DE ÁUGIAS
Este trabalho consistia em limpar, num só dia, os estábulos do rei de Áugias.
O rei imaginou que Hércules carregaria em cestos toda a imundice ali acumulada. Os rebanhos do rei eram imunes a qualquer doença, as fêmeas pariam, sempre com sucesso, principalmente fêmeas. Havia no rebanho 300 touros negros, 200 vermelhos e 12 brancos, consagrados a Hélios – deus grego do Sol que mais tarde haveria de ser personificado na estátua do colosso de Rhodes – um desses touros, Phaetonte, tinha o privilégio de brilhar como uma estrela. Aqueles estábulos não paravam de recolher toda a imundice de muitas gerações. Os terrenos à sua volta não podiam ser cultivados, devido a densa camada de estrume que os cobria e, o seu cheiro pestilento espalhava-se por todo o Peleponeso. Hércules propôs-se a terminar o trabalho antes do anoitecer e antes que as trevas chegassem, as trevas do conhecimento.
Para tal, abriu fendas nos estábulos e desviou o curso de dois rios das proximidades, de forma que a enxurrada varresse pelos campos fora toda aquela imundice, de uma forma definitiva.
Os touros alegorizam o carma zodiacal e os rebanhos a multiplicidade dos agregados psíquicos. Os dois rios os canais espermáticos Ida e Pingala, que é falada profusamente em toda a obra de Mestre Samael Aun Weor. Este é um trabalho fastidioso que desanima tantos e tantos alquimistas, mais ávidos que laboriosos e mais entusiastas que perseverantes. Aqueles que se esquecem de sua Divina Mãe não passam nessa prova. Para Ela temos que desviar o fluxo do amor... Na prática, vemos as pessoas apaixonadas e enamoradas de coisas materiais, atraídas por aparências, enfeitiçadas pelos caprichos do amor mundano e das relações entre homens e mulheres. Infeliz daquele que não compreender os Mistérios do Eterno Feminino de Deus... Jamais logrará alcançar a Região onde moram os Principados.


6º trabalho – A MORTE DAS AVES ANTOPÓFAGAS
Estas aves, de bico e garras de bronze, atacavam as pessoas com as suas penas de ferro e um excremento venenoso. São as mesmas que Virgílio refere na Eneida, ali chamadas de hárpias. Eram seres de enorme crueldade que se haviam refugiado no pântano de Estinfalo.
Hércules, quando chega perto daquele sítio, depara-se com duas dificuldades: a impossibilidade de alvejar com sucesso as aves, por serem muitas e o pântano, que era pouco sólido para nele se caminhar e demasiado denso para que se pudesse usar uma embarcação. Ficou nas margens sem saber o que fazer até que Ateneia lhe deu um par de tímbales/pratos de bronze feitos por Efesto. Com eles, esperou pelo fim do dia e, quando começava a anoitecer, bateu-os provocando um horrível e intenso barulho que fez com que as aves, horrorizadas, batessem em debandada.
Estas harpias, de um modo geral, são bruxas, “jinas negros”. Aniquilar dentro de si os elementos psicológicos relacionados com a Magia Negra, a feitiçaria, a bruxaria é o trabalho do Iniciado nos infernos do planeta Marte. Ainda que muitos, nesta vida, não se lembrem de nada, ainda que muitos não dêem a menor importância a assuntos de Magia, bruxaria, ainda que muitos se julguem “santos” e piedosos, dentro de si levam muitos átomos negros, ligados à bruxaria e às suas artes.
Livrar-se dessa carga negra é necessário quando se quer subir ao Céu de Marte, a morada de Atman, a morada das Virtudes, um mundo que está além da mente e dos afectos.


7º Trabalho – A CAPTURA DO TOURO DE CRETA
Este touro fora dado a Minus por Poseidon, para ser sacrificado em holocausto.
O rei resolveu apoderar-se dele e desobedecer, o que deixou o deus possesso. Por sua vez, o animal, fazia estragos em Creta, aterrorizando todo o país.
Quando Hércules resolveu embarcar para Creta, Minus ofereceu-lhe então ajuda, que foi recusada. Havia decidido fazer a captura sozinho. Após uma tremenda luta, a besta, depois de agarrada pelos cornos, foi montada e dominada.
Terminado o trabalho, levou o touro a Micenas. Eristeu dedicou-o a Hera, que o deixou em liberdade porque não o queria para si, uma vez que entendeu ser produto do mérito de Hércules. Foi a besta então levada a Esparta, daí a Maratona, onde posteriormente Teseu o levou a Atenas para que fosse sacrificado a Ateneia.
Prender o terrível animal das paixões mais arraigadas da psique humana é uma tarefa gigantesca, que exige muita paciência, persistência e meditações. Em contrapartida, o Céu de Júpiter é o Nirvana que o Iniciado pode renunciar na Quinta Iniciação Maior. O Nirvana é a morada dos Elohim, as Dominações do esoterismo cristão.

8º Trabalho – A CAPTURA DAS ÉGUAS DE DIÓMEDES
Este trabalho consistia em apoderar-se de quatro éguas selvagens, que eram pertença do rei Diómedes da Trácia. Estes equinos eram mantidos acorrentados e eram alimentados com a carne dos hóspedes.
Hércules embarcou para aquelas terras com alguns voluntários. Ali chegado, travou uma batalha com os moços de estábulo do rei. Levou as éguas até ao mar, onde as deixou num pequeno monte, tendo regressado para acabar de vez com o trabalho. Abriu um canal que inundou a parte baixa dos estábulos, o que fez retroceder o numeroso inimigo, ao mesmo tempo que levou o aturdido Diómedes até às margens do lago então formado, onde foi devorado pelas suas próprias éguas.
Capturar as éguas de Diómedes, filho de Marte, foi o trabalho de Hércules. As éguas de Diómedes devem ser eliminadas dos infernos de Saturno para que a Consciência, liberada desses átomos, possa ascender ao Céu desse planeta, morada dos Tronos. O céu de Saturno é o Para-Nirvana.
O trabalho nos infernos de Saturno é penoso. Toda classe de tentações e guerras são travadas pelo Iniciado contra as hostes do Exército Negro. São ataques de bruxaria e magia negra; são tentações sexuais sublimes; são seduções maravilhosas e perigosas.
Prender as éguas é a tarefa principal, porém, existe muito trabalho nesse círculo inferior de Saturno. “Hércules limpou a terra e os mares de toda classe de monstruosidades, que não de monstros, vencendo o mago negro Briareo, o dos cem braços, num dos célebres trabalhos de magia negra atlante que havia assenhoreado em toda a Terra”, diz um texto histórico antigo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

OS 12 TRABALHOS DE HERCULES - Parte I


Musica: Os 12 Trabalhos de Hércules- Interprete: Zé Ramalho - Editora Sony do Brasil


Esta é apenas mais uma das muitas narrativas que se conhecem sobre os 12  Trabalhos de Hércules. A ordem escolhida e o seu significado são apenas e só o resultado da nossa modesta interpretação. Aqui fica.
Quando Hércules iniciou os seus 12 Trabalhos, Hermes deu-lhe uma espada, Apolo um arco e flechas, Efesto uma couraça em ouro e Ateneia uma túnica. Poseidon ofereceu-lhe cavalos e Zeus um escudo magnífico e impenetrável. O seu sobrinho Iolau participava nesses trabalhos como escudeiro.


1º Trabalho - O LEÃO DE NEMEIA.
O leão de Nemeia era um animal enorme com uma pele tão dura que resistia ao ferro, ao bronze e à pedra, com garras poderosas, que vivia apavorando o povo daquela cidade, que não ousava sair das suas casas com medo de ser devorado pela temível besta. Hércules seguiu o leão até à caverna onde se refugiava e atacou-o com flechas que faziam ricochete. Atacou-o com a espada que se dobrou como chumbo e resolveu, depois de o atordoar com algumas cacetadas desferidas com uma clava feita de madeira que arrancara de uma árvore, lutar com ele corpo a corpo. Meteu a enorme cabeça da besta, cujo rugido era tão forte que abanava as árvores, debaixo do braço e asfixiou-o até à morte.
Depois da morte do leão, Hércules ficou a pensar na melhor forma de esfolar aquela duríssima pele. Por inspiração divina, resolveu faze-lo usando as garras do próprio animal.
Assim e como prémio recebeu o Velocino de Ouro.
Em alquimia o Leão, pela sua força, é a caracterização do enxofre, pronto a provocar toda a série de transformações a que está destinado. O Leão de Nemeia significa a força indomada representada pelas três más vontades: o desejo, a mente e a má vontade. 


2º Trabalho – MORTE DA HIDRA DE CERNA
Conta a lenda que, na antiga terra de Argos, para além do rio Amínomo, ficava o pântano de Cerna. Aí e num ambiente fétido e de odor nauseabundo intenso e indescritível, vivia uma Hidra, um animal fabuloso com um horrível corpo parecido a um enorme cão com sete cabeças. Essas cabeças tinham a particularidade, quando cortadas, de fazerem renascer, do próprio sangue da degola, duas ou até mesmo três em seu lugar. Umas delas, no entanto, diziam ser imortal.
Hércules ao avistar o temível animal lançou-lhe fechas e, ao mesmo tempo que avançava na sua direcção, teve que conter a respiração. Ao segurá-la com as próprias mãos, ela enrolou-se nos seus pés com a intenção de o derrubar. Ao mesmo tempo, saiu do pântano um enorme caranguejo que lhe mordeu um pé e que logo foi morto com um golpe de maça. Empunhando a espada cortou algumas cabeças que logo se reproduziram como era dito. Gritou por auxilio a Iolau que, ateando fogo no bosque, recolheu dali umas sarças ardentes e, à medida que Hércules ia cortando as cabeças, de imediato cauterizava as feridas com fogo. Quando apenas restou a última, ela foi decepada, enterrada numa profunda cova e um enorme rochedo foi-lhe colocado em cima. Impregnou depois as setas com a bílis da Hidra, o que fez com que as flechas provocassem, mesmo quando causavam pequenos ferimentos, a morte imediata do alvo.
A Hidra personifica a mente humana com os seus sete defeitos, que sempre se multiplicam, tal como os egos, em numerosas réplicas. Só através do fogo alquímico a sua erradicação é possível. No entanto, a cabeça que ficou enterrada permanece imortal, logo, pronta a voltar quando o Iniciado se afastar do caminho.


3º Trabalho – A CAPTURA DA CORÇA DE CIRÍNIA.
Este animal de patas de bronze e hastes de ouro, deveria ser capturado vivo e entregue a Micenas.
Essa corça era disputada por Diana e por Artémis a quem esta, inicialmente, o animal estava consagrado. Hércules perseguiu a corça por mais de um ano pois, quando estava prestes a enfrentá-la, as duas deusas procuravam desviar-lhe constantemente a atenção.
Por fim, o animal foi surpreendido enquanto dormia e o herói acertou-lhe com uma flecha que lhe atravessou as patas traseiras, entre o osso e o tendão, sem lhe causar derramamento de sangue. Em seguida rumou a Arcádia, carregando aos ombros a corça para a depositar aos pés de Micenas.
A captura da corça significa a eliminação dos desejos sexuais do íntimo masculino e a sua capacidade de resistir às distracções que o ser feminino lhe proporciona.


4º Trabalho - A CAPURA DO JAVALI DE ERIMANTO.
Este trabalho consistia em capturar, igualmente vivo, um enorme e feroz javali, que vivia no monte Erimanto e ali assustava a população dos lugares próximos. Ao atravessar o campo, Hércules foi abordado pelo centauro Pholos, que lhe deu a comer carne assada, lamentando não lhe poder oferecer de beber, uma vez que o cântaro comunitário apenas podia ser aberto por três centauros e nunca por um só. Hércules disse-lhe então que aquele vinho tinha ali sido deixado por Dionísio, havia quatro gerações, para aquela ocasião. Os outros centauros, quando surpreenderam os dois bebendo, encolerizados, arremeteram ferozmente contra eles. Foram postos em debandada por Hércules que prosseguiu depois o seu trabalho.
O javali tinha-se refugiado num bosque de onde Hércules, com poderosos gritos, o fez sair e correr para uns campos de neve alta onde ficou encurralado. Saltou-lhe para o lombo e acorrentou-o, transportando-o em ombros ao encontro de Micenas.
Este trabalho significa as paixões humanos no geral e, particularmente, a capacidade do íntimo feminino lhes resistir. O cântaro que os zelosos centauros guardam, é o vinho da transmutação, tantas e tantas vezes repetido em tantos e tantos textos sagrados.

JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O que fazer quando se sabe o que fazer?

Chico - nome fictício- tem quarenta anos. As pessoas dizem que ele entrou na crise da meia idade e por isso está perdendo o juízo. Quer mudar o mundo. Quer mudar o seu mundo. Não quer mais entregar a “pouca” vida que lhe resta a coisas tão mecânicas como trabalhar, pagar contas, no final de semana assistir um cineminha, tomar uma cervejinha e jogar um “peladinha” com os amigos. Acha que não é só isso. Decidiu buscar algo a mais para si. Quer largar tudo, viajar e conhecer “o caminho das índias”. Encontrar sua verdadeira razão de ser, disso tem certeza. Só que não sabe como. Precisa comer, morar, se vestir, comprar a passagem da viagem e pagar por isso... O que fazer então?
Não se sabe como, Chico sumiu por alguns tempos. Ninguém o viu durante uns cinco anos. Voltou e parecia que tinha algo diferente. Estava mais calmo, apesar de viver completamente duro. Virou feirante. Vendia cerâmicas em uma feira e não era sempre que conseguia um lugar para expor seus produtos. As pessoas que o conheciam, olhavam para ele com aquele olhar de coitado, de pena. Ele entendia tudo. Sabia o que elas estavam pensando e não se importância por isso. Achava que elas estavam livres para pensar o que quisessem, inclusive dele.
Um dia um antigo colega seu resolver se aproximar e conversar com ele. Quando perguntou se Chico estava bem, recebeu um largo e belo sorriso. Não teve outro remédio, sorriu também. Em seguida ouviu coisas que jamais imaginaria escutar.
Que a vida é um filme e passa lentamente em nossas cabeças. E todos os problemas são frutos da maneira que pensamos e nos comportamos diante da sucessão dos eventos diários. As crises acontecem por que nos deixamos vencer por estados emocionais e mentais negativos. Para resolvê-las, bastaria estar indiferente diante dos acontecimentos do dia. Que a alegria e a tristeza são dois pólos de uma mesma coisa, o ponto de equilíbrio é a felicidade e ela se encontra na paz.
Que a raiz de todo o nosso medo está na idéia de nos perder, de perder tudo aquilo que julgávamos importantes. Que para mudar é necessário uma troca de valores, e que quando realizamos essa troca uma força estranha nos ajuda a conquistar aquilo que mais pretendemos, no seu caso, uma vida diferente, mais digna, transcendente. Ouviu que os problemas que tinha como pagar as contas, comer, etc., deixaram de existir, mesmo pagando as contas, comendo e se vestindo...
Ouviu que tinha encontrado o caminho que procurava e com ele a paz, e esse caminho não estava muito longe, mais precisamente, onde o havia encontrado, num banquinho de meditação...

PCS - Curitiba/Brasil

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

RESPOSTAS DE UM MESTRE

Conta quem com Mestre Samael Aun Weor privou de perto, que nunca deixava sem resposta quem o interpelasse. O que relatamos em seguida é disso um significativo exemplo e como o Mestre usava todo o seu pragmatismo de forma exemplar:

"Numa viagem que fizemos a Cullican, Sinaloa, no norte do México, quando saímos do restaurante rumo ao Hotel Executivo onde estávamos hospedados, perguntei ao Mestre:
- Mestre, como faço para materializar o meu Daimon Interior e vencê-lo de uma vez por todas?
- Para isso, precisas de ir a uma encruzilhada de quatro caminhos, à meia-noite de uma Sexta-Feira Santa. Traça um círculo de protecção e não saias dele por nada deste mundo. Em seguida, recita a Clavícula de Salomão. Tu vais começar a ouvir grunhidos, rugidos e toda a sorte de barulhos estranhos. É preciso controlar o medo. Em seguida vais ver chegar uma bola de fogo, da qual sairá e se materializará o teu Daimon.  É preciso ficar atento porque ele é muito esperto. Vai usar todo o tipo de artifício para te tirar do círculo de protecção e vencer-te. Mas, aconselho-te que antes de tentar materializar o teu Lúcifer, pratica na tentativa de tentares materializar o Anjo Adonai. No dia em que ele aparecer estarás preparado para enfrentar o teu próprio Daimon.”

texto adaptado para PT-PT do livro “No Coração do Mestre” de Fernando Salazar Bañol

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

TEMPESTADE EM COPO D´ÁGUA

Aproveitemos a deixa. Já que nosso sítio publica um completo material sobre a transformação ocorrida em cristais de água expostos a diferentes tipos de energia, usemos agora nossa energia para transformar impressões deixadas pela ciência no subconsciente da humanidade racional. Uma dessas impressões é a de que “falta alguma coisa”... uma coisa chamada “prova científica”. No mundo do pensamento cartesiano, é preciso provar tudo, inclusive a eficácia da fé e a existência de Deus, nem que para isso seja preciso fazê-lo caber dentro de um copo d´água.

É assim que a pesquisa tão sublime e cheia de fé do cientista japonês Masaru Emoto tem conquistado adeptos pelo mundo na mesma velocidade em que recebe críticas, especialmente pela internet. Um dos sítios na rede mundial de computadores a questionar a descoberta sobre os cristais de água congelada chama o estudo de “pseudociência” e acrescenta: “Segundo ele e os seus seguidores, a energia humana vibracional, os pensamentos, as palavras, as idéias e a música afetam a estrutura molecular da água. (...) Escrever ou falar para a água uma palavra maravilhosa, doce ou terna produz um cristal bonito. Ah, mas isso depende do idioma. E a água reconhece os idiomas. Como ela faz isso? Boa pergunta.”

Longe da fé cega, que busca encontrar na ciência confirmações para os próprios dogmas e crenças, a pergunta que fazemos é: pode a ciência provar que pensamentos e sentimentos não afetam a realidade física? Ou mais: é preciso provar? A influência da energia na matéria já não está clara como o fundo branco que recebe essas palavras (que são nada mais que realizações de pensamentos)? Não são as idéias futuros projetos que virarão prédios, aviões, igrejas ou bombas atômicas? Não parte do mundo imaterial a inspiração que virará obra de arte? O insigt que nos levará a ousar e experimentar, desafiando mesmo a própria ciência? Como então duvidar que sentimentos e pensamentos possam afetar a realidade física? O mestre iluminado Jorge Adoum, considerado bodhisattwa (termo oriental que recebeu sua alma divina) de Adonai (um dos gênios planetários do raio da medicina), escreveu: “Toda manifestação visível é a realização de uma idéia invisível. Disto se deduz que, na Natureza, existe uma hierarquia de seres psíquicos que se assemelham à que se encontra no homem, em forma de diversos tipos celulares, os quais vão desde a célula óssea, epidérmica e muscular, até à nervosa. Por isto, pode-se dizer que cada célula está composta de elementos vivos, inteligentes e diversos. Estes seres psíquicos que habitam na região das energias físico-químicas são chamados elementais ou espíritos dos elementos, e foram eles que modelaram “a substância dos céus e da terra” tal qual diz a Bíblia.

Por esse princípio, Jorge Adoum explica como materializamos idéias e também levanta outra questão importante: a de que nosso corpo não é composto apenas de 70% de água, mas também de 70% do elemental da água, do princípio inteligente da água. “Os elementais são os que se movem nas camadas inferiores do Plano Astral (a quarta dimensão, correspondente ao mundo dos sonhos, onde recebemos a influência de energias mais sutis que as do plano físico), em relação imediata com o corpo físico. Estes elementais obedecem, por carinho ou por medo, ao homem, da mesma forma que o fazem os animais domésticos, ou melhor ainda: tal como o soldado obedece ao seu general. O exorcismo os domina e as orações os atraem”, diz Adoum. “O mago e o sacerdote, pelas evocações, acumulam o magnetismo universal, no qual pululam os elementais, chamados Anjos pelas religiões, e os utilizam para o bem dos fiéis e do mundo”. Eis o princípio da cura pela fé.
Ciência x Fé: O que é a ciência? E o que é a fé? Como o cientista vê a cura pela fé, e como aquele que tem fé vê a ciência, com seus sucessos e fracassos? O cientista diz: “ninguém provou até hoje que a energia da palavra e do pensamento é capaz de transformar a estrutura da água”. Mas quem é ninguém? É aquele que publica um artigo em uma revista científica reconhecida internacionalmente? É aquele que pretende colocar toda a grandeza do universo infinito dentro de conceitos limitados pelos próprios conceitos da ciência? Ninguém é aquele que só vê o que as lentes do microscópio podem mostrar? Será que ninguém percebeu que a fé não nega a ciência, mas apenas não limita a ciência à falta de fé?

Será que ninguém viu ainda que a toda doença, causa ou efeito do mundo físico, corresponde uma doença, causa ou efeito do mundo sutil das energias, do pensamento e do sentimento? “Vós sois os arautos da nova Religião futura, que será uma nova face da antiga Religião da Verdade. Assim, também, sereis arautos da Medicina Universal, que trata a Alma e o corpo ao mesmo tempo de maneira científica e mental”, diz Jorge Adoum em seu livro “O Batismo da Dor”.
O mestre ensinou em sua obra que o corpo contém em si toda a história do universo, registrada na memória de cada uma de suas células. Desta forma, dentro e fora de nós, há em tudo ciência e religião unidos numa sabedoria capaz de curar inteligentemente com recursos externos e internos: “A cada classe de indivíduo, é necessário curar segundo seu tipo. Há almas que necessitam de oração como poder curativo, e outras devem buscar a Natureza”, escreveu Adoum.
É desta forma que o mago utiliza a fé para curar. E a fé passa a ser uma ciência que a ciência ainda não pôde compreender. Em cada prece. Em cada meditação. Em cada respiração, somos a ciência viva, criada e mantida pelo amor divino. Nas palavras do mestre: “Pelo amor, o homem aspira átomos-anjos afins a seu sentir e pensar”.
O que os mestres escreveram com o próprio sangue há décadas, séculos ou milênios de distância de nossa ciência atual, ainda reflete o que novos estudos descobrem a cada dia: um poder de cura comum, guardado na consciência do mundo desde a sua criação: a fé. Quem compreende, através da fé, que o Incriável cria a todo momento, sabe que respirar é orar, e que a misericórdia está também no poder concedido à alma humana de utilizar as forças da Natureza para curar e ser curado. Se a ciência da razão evoluir poderá, quem sabe, medir com precisão o campo magnético de nossas vibrações e de nossa energia. Mas não poderá jamais mensurar a causa e o efeito de tais vibrações, porque elas são quânticas, e não quantitativas. Elas são conscientes, e não genéticas. Não podem ser clonadas nem alteradas, e vão continuar existindo em uma região que está fora do mapa do DNA, e dentro do coração.
       Cíntia Marschner
       Jornalista

Curitiba - BRASIL

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ÁGUA, CIÊNCIA E FÉ

O cientista japonês Masaru Emoto provou que os pensamentos, palavras e sentimentos alteram o aspecto dos cristais de água. Ele realizou um estudo mostrando que, da mesma forma que estas energias afetam o comportamento do ser humano, podem transformar moléculas.
A pesquisa, concluída em 1999, foi publicada em um livro chamado “As Mensagens da Água”. A técnica usada consiste em expor o elemento líquido aos efeitos do pensar, falar e sentir, congelá-lo e depois fotografar os cristais formados pelo gelo.
Analisando as fotografias tiradas, Emoto percebeu a diferença entre os cristais. Aqueles que receberam vibrações positivas, como a da palavra amor, tinham um aspecto límpido e transparente. E os de energia negativa, emitida, por exemplo, pela frase “eu te odeio”, ficaram com um aspecto escuro e turvo. Desta forma, o cientista evidenciou a alteração dos fragmentos através da vibração.
Para Emoto, a estrutura da água reflete a energia enviada. Por isso, se alguém estiver rezando, ela espelhará essa intenção. Se a oração estiver sendo feita com um senso profundo de clareza e pureza, a estrutura cristalina terá aparência clara e pura. Se as moléculas estiverem recebendo emanações densas, terão formas sombrias.








No aspecto social, o cientista japonês ressalta em seu estudo que é preciso mudar a maneira de se tratar plantas, animais e natureza, conquistando assim, através dos pensamentos e palavras, a energia necessária para uma restauração do meio ambiente. O resultado seria mais qualidade de vida no planeta.

Água: espelho do meio ambiente 

O professor da Universidade de Brasília e doutor em gestão ambiental, Demetrios Christofidis, é outro estudioso da água e conhece o trabalho do doutor Emoto. Teve seu primeiro contato com o estudo em 2001, ao fazer pesquisas para sua tese de doutorado. No mesmo ano realizou uma viagem ao Japão para tratar da política de água brasileira, e ali comprou os livros de Emoto. No ano seguinte, o cientista japonês esteve no Brasil ministrando algumas conferências, e Cristófidis pode então estabelecer laços com o pesquisador. Gostou tanto do trabalho, que passou a dar seminários, palestras e conferências sobre o tema no Brasil. Já é considerado uma das principais autoridade do país no estudo das mensagens da água.
Em seus trabalhos, Demetrios faz uma relação do meio ambiente com o corpo humano. Diz que a ciência tradicional dificilmente conseguirá controlar a degradação da natureza. Demétrios lembra que corpo humano é constituído por 70% de água, e desta forma, poderia ser chamado de corpo hídrico: “Se o processo vibracional afeta os cristais, do mesmo modo afetará nosso organismo. Com isso pode-se dizer que o ser humano, pilhando o meio ambiente, sofrerá as conseqüências em seu próprio corpo”, diz.
Para Cristófides, os seres humanos deveriam buscar uma nova consciência no que se refere à compreensão da natureza. E diz que ela só virá ao se promover uma transformação cultural, embasada na espiritualidade e no bom relacionamento com o meio ambiente. Isso tudo, segundo ele, observando-se sempre a essência das mensagens da água: “O planeta é um ser vivo e nós somos uma parte dele. Está na hora de não sermos mais omissos, pois nossa omissão está destruindo a natureza”, declara o professor.

Água e fé

Nos últimos dez anos surgiram informações científicas resgatando o olhar que tinham os povos que antecederam a época moderna, com relação à água. E é comum perceber o envolvimento deste elemento líquido com cerimoniais religiosos, como por exemplo, o ritual de batismo no cristianismo.
Nas lendas nórdicas o elemento água é conhecido com o nome de Ondinas ou Nereidas. Nessa cultura religiosa, é necessário desenvolver um domínio pessoal das emoções e atitudes, para poder controlar todo o poder mágico desse elemento.
Algumas filosofias, como por exemplo, o gnosticismo, afirmam que a água tem um alto poder magnético e a capacidade de atrair fluídos, segundo a vibração do ambiente. Após certas cerimônias eles a oferecem aos enfermos, desta forma a água que está carregada desta energia pode curar.
No catolicismo, encontramos a água benta. No espiritismo usa-se a água para realizar passes magnéticos. Mas é na cultura indígena da América, que se conquistou a verdadeira sabedoria da natureza. Para os nativos a água não é só água, mas o elemento que dá vida à terra. Eles a chamam de “o ser água”, assim como diziam para as pedras, “o ser pedra”, e para os pássaros, o “ser pássaro”.

PCS - Curitiba - BRASIL

domingo, 7 de novembro de 2010

UM POUCO DE HUMOR

Prepotência é sintoma de inferioridade (ou o reconhecimento inconsciente disso)
Um representante da Secretaria de Agricultura visita uma quinta e fala com o dono, um senhor de avançada idade. Diz ao dono que deseja inspeccionar seus recursos aquíferos. O idoso acede prontamente diz-lhe que faça mas, por favor, não passasse pelo terreno cercado.
O representante, demonstrando a sua autoridade arrogante feita de  falsa dignidade de um funcionalismo impróprio diz-lhe:
- Olha, velho: eu tenho a máxima autoridade do governo que aqui cabalmente represento, e esta CARTEIRA que você vê aqui, qualifica-me para ir onde ME DER NA GANA, entrar em qualquer propriedade ou parte dela que ME DER NA GANHA, seja esta ou outra qualquer, SEM PERGUNTAS, e sem DAR qualquer resposta ou justificação. ENTENDEU-ME ou eu não me soube explicar?
O velho simplesmente fez um encolher de ombros e continuou os seus afazeres.
Passado um momento, escutam-se uns gritos e no terreno vê-se o prepotente funcionário a correr para salvar a vida, seguido muito de perto por um enorme touro semental. O touro vai –lhe perigosamente ganhando terreno e o tipo, aterrado pede ajuda gritando a plenos pulmões.
O velho de imediato deixa tudo o que está fazendo e vai até a cerca, e grita-lhe:

- A CARTEIRA, HOMEM... A CARTEIRA. !!!! MOSTRA-LHE A CARTEIRA !!!

JFM - Lisboa -PORTUGAL

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

FÁBULA DO TOLO – Para meditar...

Conta-se que um povoado remoto, um grupo de gente divertiam-se com um habitante a quem chamavam o maluquinho, o tolo do povo, um pobre infeliz de pouca inteligência, que vivia de fazer pequenos recados e algumas esmolas. Diariamente, alguns homens chamavam-no ao único bar da localidade onde se costumavam reunir e davam-lhe escolher entre duas moedas: uma de tamanho grande de 50 centavos e outra menor, mas de 1 peso. Ele tomava sempre a opção de escolher a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos e grande algazarra para todos.
Um dia, alguém que observava aquele grupo a divertir-se à custa do inocente homem, chamou-o à parte e perguntou-lhe se ainda não tinha percebido que a moeda de maior tamanho valia menos e este lhe respondeu: - Sei senhor, eu não sou assim tão tolo..., vale metade, mas no dia que escolher a outra, o divertimento deles acaba e eu não vou ganhar mais a minha moeda.
Esta história poderia terminar aqui, como uma simples piada. Tentemos no entanto tirar mais algumas conclusões: A primeira: Quem parece tolo, nem sempre o é!!. A segunda: Quem são os verdadeiros tolos da história? A terceira: Uma ambição desmedida pode acabar com a tua fonte de rendimento. A quarta é a conclusão mais interessante: Podemos estar bem, mesmo quando os outros não tenham uma boa opinião sobre nós. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós os demais, mas o que cada um pensa de si mesmo.
MORAL DA HISTÓRIA: O verdadeiro homem inteligente é o que aparenta ser tolo diante de um tolo que aparenta ser inteligente...
 Conto de origem desconhecida traduzido e adaptado de espanhol 

JFM - Lisboa - PORTUGAL



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

UMA VIDA EXEMPLAR

SOBRE A PEREGRINA DA PAZ

”Permanecerei errante até que o ser humano tenha aprendido o caminho da paz”.

Fazia-se chamar Peregrina da Paz, mas ninguém lhe conheceu o seu verdadeiro nome. Andou durante 28 anos ao redor dos Estados Unidos propagando a mais simples das mensagens: “Vence o mal com o bem, a falsidade com a verdade e o ódio com o amor.” Estas foram as suas palavras para inspirar a unidade entre nações, a paz entre os homens estimulados por aquilo que ela considerava o mais importante: A Paz Interior.
Atravessou 7 vezes os Estados Unidos, caminhando mais de 35.000 quilómetros, levando na sua túnica azul e todos os seus pertences: o seu correio, um lápis, uma escova de dentes e um pente.
Durante toda a sua peregrinação, desde 1953 até sua morte em 1981, caminhou sem um centavo, e sem apoio de nenhuma organização. A Peregrina da Paz influiu na vida e no coração de milhares de americanos. Alguns foram atraídos pela sua simples e jovial presença; muitos outros foram profundamente inspirados pela clareza da sua mensagem e pelo seu notável modo de vida.

Mais informações (texto em espanhol): AQUI

JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Swami Sivananda, ensina uma oração que serve para meditar na Divina Mãe. Esta oração é a seguinte: "Divina Mãe, eu sou teu, tu és o meu refúgio e amparo..Protege-me, guia-me e tem piedade de mim"
in O Livro Amarelo - VM Samael Aun Weor.

JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ENSINAMENTO ÍNDIO

«Nós, os índios, conhecemos o SILÊNCIO. Não o tememos. De facto, para nós, ele é mais poderoso que as palavras.
Os nossos antepassados foram educados nas atitudes do silêncio, e transmitiram-nos esse conhecimento. Observa, escuta, e depois actua, diziam-nos. Essa é a forma de viver.
Observa os animais para ver como cuidam das suas crias. Observa os mais velhos para ver como se comportam. Observa ao homem branco para ver o que quer. Observa sempre primeiro, com coração e mente quietos, e então aprenderás. Quando tiveres observado o suficiente, então poderás actuar.
Convosco passa-se o contrário. Vocês aprendem falando. Premeiam as crianças que mais falam na escola. Nas vossas festas todos tratam de falar ao mesmo tempo. No trabalho estão sempre em reuniões nas quais todos se interrompem a todos, e todos falam cinco, dez ou cem vezes. E chamam a isso “resolver um problema “. Quando estão numa sala e há silêncio, ficam nervosos.
Têm que encher o espaço com sons. Portanto falam compulsivamente, inclusive antes de saber o que vão dizer.
O homem branco gosta de discutir. Nem sequer permite que o interlocutor termine uma frase. Interrompem sempre. Para os índios isso é muito desrespeitoso e muito estúpido. Se tu começas a falar, eu não vou interromper-te. Ouvirei. Talvez deixe de te escutar se não gosto do que estás a dizer. Mas não vou interromper-te. Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não estiver de acordo, a menos que seja importante. Em caso contrário, simplesmente ficarei calado e afasto-me. Disseste-me o que eu necessitava saber. Não há mais nada a dizer. Mas isso não é suficiente para a maioria da gente branca.
Nós deveríamos pensar nas nossas palavras como se fossem sementes. Deveríamos planta-las, e depois permitir-lhes crescer em silêncio. Os nossos antepassados ensinaram-nos que a Terra sempre nos fala, mas que devemos guardar silêncio para que possamos escutá-la. Existem muitas vozes além das nossas. Muitas vozes …”

(Extractos do livro. ” Neither Wolf  nor Dog.  On Forgotten Roads] with an Indian Elder” de  Kent Nerburn. New World Library, 1994)

JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PAI NOSSO COMO JESUS O CRISTO ENSINOU



          PAI NOSSO EM ARAMAICO

ABUNA DI BISHEMAYA
Pai nosso que estás no céu
ITQADDASH SHEMAK,
Santificado seja o teu nome
TETE MALKUTAK
Venha a nós o teu reino,
TIT'ABED RE'UTAK
Faça-se a tua vontade,
KEDI BI SHEMAYA KAN BA AR'A
Na terra como no céu
LAJMANA HAB LANA SEKOM YOM BEYOMA
Dá-nos hoje o pão nosso da cada dia
U SHEBOK LANA JOBEINA
Perdoa as nossas ofensas
KEDI AF ANAJNA SHEBAKNA LEJEIBINA
Assim como nós perdoamos a quem nos ofende
WEAL TA'ALNA LENISION,
Não nos deixes cair em tentação
ELA PESHINA MIN BISHA.
E livra-nos do mal.
Ámen






JFM - Lisboa - PORTUGAL

domingo, 3 de outubro de 2010

MEDITANDO - OM MANI PADME HUM

Procure um local calmo onde não possa ser incomodado.
Sente-se confortavelmente.
Feche os olhos e relaxe o corpo o mais que puder.
Oiça a musica que se segue: OM MANI PADME HUM
Procure manter a mente ausente…
O que vai ser difícil…Muito difícil mesmo. No entanto…
Concentre-se nos pensamentos que lhe vão aflorando à mente e observe-os.
Chegarão todo o tipo de pensamentos. Observe-os apenas. Não lute com eles. Deixe-os apenas entrar e, como ensinou Mestre Samael Aun Weor, mantenha-se vigilante a cada pensamento como “sentinela em tempo de guerra”: não os “perca de vista”.
Procure evitar os pensamentos do passado ou qualquer projecção do futuro.
Agora, que a mente está mais quieta concentrar-se na respiração: inspire e expire. Suavemente procure manter o foco no curtíssimo espaço de tempo entre cada inspiração/expiração e…
AGARRE O AGORA.
Paz Inverencial



                                                Musica de Aurio Corrá


JFM - Lisboa - PORTUGAL

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ESTAREI CONVOSCO ATÉ AO FINAL DOS DIAS...2

Encontrava – me numa povoação algures na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Dirigira-me para ali com a ideia de cobrar de um bom amigo uma dívida que tinha para comigo, quando soube que o vicio da bebida tomara conta da sua vida. Falando francamente devo confessar que não tinha dinheiro para a comida do dia seguinte. Invoquei, então, o Venerável Mestre Samael Aun Weor, orando e pedindo-lhe ajuda. Decidi, apesar de saber da condição de quem me devia, rumar a Los Angeles. Passei duas amargas horas na espera que aparecesse alguém que me pudesse levar; o que por fim aconteceu. Entrei em casa do meu amigo, que não estava, e deparei com uma carta deixada em cima de uma mesa: nela estava uma missiva e um cheque de 272 dólares que me eram destinados. Regressei de imediato, comprei uns franguinhos que estavam deliciosos e paguei a conta do Hotel.
Dirigi-me, depois, com a família, a um apartamento que nos tinham dito que estava para alugar. Chegámos tarde, a dona informou-nos que já se tinha comprometido com outra pessoa. Desolado e ainda junto daquela porta que acabara de se fechar, voltei a invocar mentalmente o Mestre e pedi-lhe de novo auxilio. Quando terminei de o fazer, a porta abriu-se de novo, a dona da casa disse-me que havia mudado de opinião e que me dava a preferência do aluguer – e não voltou a mudar a opinião mesmo quando confrontada com o senhor com que se havia comprometido anteriormente.
Por isso a minha esposa sempre diz: O meu pai disse-me que não me abandonaria e eu estou segura de que ele sempre estará connosco.

Extracto de um texto, traduzido e adaptado, do livro “ 10 Anos da Minha Vida com o Mestre” de António Maldonado Mérida.

JFM - Lisboa - PORTUGAL

domingo, 26 de setembro de 2010

UM POUCO DE HUMOR

Na faculdade de Medicina, o professor dirige-se a um aluno e pergunta: “Quantos rins temos?”
“Quatro!”, responde o aluno.
“Quatro?”, repete o professor, arrogante, desses que sentem prazer em repisar os erros dos alunos.
“Traga um punhado de erva, que temos um burro na sala”, ordena o professor ao auxiliar.
“E para mim um cafezinho!”, replicou o aluno para o funcionário.
O professor exasperou-se e expulsou-o da sala.
O aluno era o humorista Aparício Torelly, conhecido como o Barão de Itararé (1895-1971)
Ao sair da sala, ainda teve a audácia de corrigir o furioso professor:
“O senhor perguntou-me quantos rins "temos".
‘Temos" quatro: dois meus e dois seus. Porque "temos" é uma expressão usada para o plural. Que tenha um bom proveito e desfrute da erva”.
A vida exige muito mais compreensão que conhecimento. Às vezes, as pessoas, por terem mais um pouco de conhecimento ou "crer" que o têm, julgam-se com direito de subestimar os demais...

JFM _ Lisboa - PORTUGAL

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PERMANECER CENTRADO


Nos tempos de Buda, na Índia, mandava o costume que á mulher mais formosa da cidade não lhe fosse permitido casar-se  com ninguém, porque isso criaria ciúmes, conflitos e mesmo disputas violentas. Por isso a mulher mas bela tinha que converter-se em “nagarvadhu”; a esposa de toda a cidade.
Não era algo desonroso; ao invés, eram muito respeitadas. Não eram prostitutas ordinárias, eram apenas visitadas pelos reis, os príncipes e generais: a camada mais elevado da sociedade.
Amparali era muito formosa. Um dia estava de pé no seu terraço e viu a um monge budista. Nunca se tinha enamorado de ninguém mas, de repente, enamorou-se dele : um homem jovem com uma grande presença, consciência, graça. Aproximou-se dele fitou-o nos olhos e disse:
-Dentro de três dias vai começar a estação das chuvas... Os monges budistas não se movimentam durante os quatro meses que dura a época das chuvas. Convido-te a ficar em minha casa durante estes quatro meses - disse Amparali.
-Tenho que perguntar ao meu Mestre. Se ele o permitir, virei - respondeu o jovem monge
O monge veio a Buda, tocou os pés  e contou-lhe a história:
-…pediu que ficasse quatro meses em sua casa. Respondi-lhe que tinha que pedir permissão ao meu Mestre e é o que venho fazer..
Buda fitou-o nos olhos e disse:
- Podes lá ficar.
Foi uma grande surpresa. Em mil monges... Havia um grande silêncio, mas muito enfado e muitos ciúmes. Quando o monge se mudou, começou um grande falatório:
-Toda a cidade está admirada. Só se fala de uma coisa; que um monge budista está em casa de Amparali.
-Guardem silêncio -disse Buda -confio no meu monge. Quando o olhei aos olhos não vi neles sinais de lascívia ou cobiça. Se lhe tivesse dito que não, ele não nunca iria sentir tais sentimentos em absoluto. Disse-lhe que sim. e ele foi. Confio na sua consciência e meditação. Porque andam tão agitados e preocupados?
Quatro meses depois o monge voltou, tocou os pés de Buda, e atrás dele vinha Amparali vestida como uma monja budista.
Tocou os pés de Buda e disse:
-Tentei minhas melhores artes para seduzir a teu monge, mas foi ele quem me seduziu a mim. Convenceu-me com sua presença e com sua consciência que a verdadeira vida é a que se acha aos teus pés.
E Buda disse à assembleia:
- E vós, estão agora satisfeitos ou não?
Se a meditação é profunda, se a consciência é clara, nada a pode alterar.
E Amparali transformou-se numa das mulheres iluminadas entre os discípulos de Buda.

(Conto de autor desconhecido)
JFM- Lisboa -PORTUGAL

terça-feira, 14 de setembro de 2010

AS VOZES MILENARES DOS GNÓSTICOS

Efectivamente, o livro sagrado dos Gnósticos ,“Pistis-Sophia”, é o mais completo dos textos Gnósticos coptas descobertos no Alto o Egipto na segunda metade do século XVIII.
Este extraordinário documento, que, da mesma forma que a maioria dos “apócrifos” do Novo Testamento, (tão válidos como os amplamente reconhecidos), foi silenciado durante longo tempo, inclui a totalidade dos segredos da Gnosis Alexandrina, em que se reencontram os conceitos de Platão, de Filão, do Zend Avesta, da Kabala, dos Mistérios de Eleusis, de Samotracia e do Orfismo.

Autêntica soma teológica e cosmológica, esta Gnosis pre-cristã constitui em si  mesma, a base das antigas religiões de Oriente. Este fresco gigantesco reproduz o combate implacável dos Filhos da Luz com os das Trevas, do Bem e do Mal, do Espírito e a Matéria, na totalidade dos mundos.
Segundo Clemente de Alexandria, a Gnose é uma Ciência Divina, revelada aos homens para lhes levar a luz sobre todas as coisas e capacita-los para chegar  a Deus.
Através do relato dos Avatares de Sophía, e o 13º Eon  do Universo, chegamos  a compreender as razões da vinda de Cristo ao nosso planeta, e todas as revelações do pensamento Gnóstico acerca das condições e da natureza do Conhecimento Salvador.
Ali se lê como Jesus passou ainda doze anos, depois que sua ressurreição, sobre a Terra e a sua relação com seus discípulos, para terminar de lhes comunicar a  Ciência Perfeita, a Verdadeira Gnosis, com o fim de  os instruir  nos Mistérios.
A narração mostra os discípulos e as mulheres santas fazendo perguntas a Jesus, que assim dita um curso completo sobre a Gnose.
Com uma antiguidade de 18 séculos, este livro oferece-nos os mais elevados graus do pensamento gnóstico sobre a génese do Universo e a condição do homem na criação. Com o mesmo título deste artigo, publicou a UNESCO um escrito, que ressalta também a importância que possuem os papiros Gnósticos de Nag Hammadi, para a revalorização da cultura Ocidental.
Eis aqui alguns desses fragmentos com mais de 1700 anos de antiguidade:

“Quem não queira compreender porque veio, não compreenderá como irá“...

Diálogo do Salvador.

...“Digam então, com o vosso coração, que são o perfeito dia e que em vós mora a Luz que não se apaga”..
Evangelho da Verdade.

“Quando chegarem a conhecer-se a si mesmos, então serão Sábios, e se darão conta que são os Filhos do Pai Vivente”.
“Jesus disse: «Levantem a pedra, e me encontrarão ali»”
”Quando façam do Dois, Um, e quando façam do masculino e do feminino Um e o mesmo, então entrarão no Reino...
Evangelho de Tomás.

“O amor não tira nada. E como poderia tirar-se algo, quando tudo é seu? Ele não diz: Isto não é meu ou aquilo é meu, mas simplesmente: É teu»”
“A Redenção está na câmara nupcial”...
Evangelho de Filipe

(Traduzido de um texto espanhol de autor desconhecido)

JFM -Lisboa/PORTUGAL